UCP *
20 janeiro 2009/ADITAL-Agência de Informação Frei Tito para a América Latina
www.adital.com.br
Tradução: ADITAL
Destruição da agricultura palestina devido a agressão israelita
15 de janeiro de 2009
Ramala, Faixa de Gaza.
O feroz ataque israelita contra a Faixa de Gaza levou à destruição de todos os setores, desde os seres humanos até as rochas. Esse ataque levou à completa destruição das instalações do setor agrícola, desde a remoção de terras das áreas irrigadas, derrubada de árvores e danificação de cultivos, até a demolição de estufas e estábulos.
A Faixa de Gaza tem um total de sete mil hectares de terra agrícola com capacidade para produzir entre 280 e 300 mil toneladas de produtos agrícolas ao ano, um terço dos quais são para exportação.
A agricultura oferece emprego permanente e temporário a mais de 40 mil pessoas na Faixa de Gaza, o que representa 12,7% da força de trabalho e provê alimentos e meios de vida a um quarto da população da Faixa de Gaza.
Desde a imposição do amplo bloqueio da Faixa de Gaza, a ocupação impediu a exportação de qualquer produto, incluindo produtos agrícolas, bem como a entrada de sementes, de fertilizantes e de outros insumos agrícolas, o que implicou em perdas significativas para o setor agrícola, que se estimam em mais de 85 milhões de dólares para o período de junho a finais de fevereiro de 2008.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, a média de perdas diárias devidas à impossibilidade de exportar os produtos camponeses é de 150 mil dólares diários, o que significa que a totalidade das perdas devido à impossibilidade de exportar durante o mês passado ascende a 42 milhões de dólares. Cerca de 25 mil toneladas de batatas e mais de 10 mil toneladas de outros cultivos se perderam ou foram vendidos no mercado local entre 10% e 15% abaixo dos preços de exportação.
Enquanto os agricultores enfrentaram perdas diretas por vender seus produtos em mercados locais e os camponeses viram-se atingidos pela inundação do mercado local com produtos destinados originalmente para a exportação, espera-se que a produção total na última estação seja entre 20% e 30% menor do que a anterior, com uma perda mensal estimada em 10 milhões de dólares.
(...)
Por outro lado, como resultado direto dos procedimentos de restrição das forças de ocupação sobre o movimento do setor pesqueiro, as perdas mensais estimadas em mais de 3 mil trabalhadores da pesca é de 3 milhões de dólares.
Além disso, o que restou do setor agrícola depois do bloqueio foi destruído através da feroz guerra levada a cabo pelas forças de ocupação israelitas contra a Faixa de gaza, que tem sido classificada como uma guerra genocida. As equipes da União de camponeses Palestinos na Faixa de Gaza puderam, apesar das difíceis condições que nosso povo enfrenta ali, fazer um censo de uma parte dessas perdas, que podem incrementar-se a cada momento. Essas perdas têm sido classificadas da seguinte forma:
- árvores frutíferas (cítricos, oliveiras e frutas): 515 hectares
- irrigados: 515 hectares
- estufas completamente destruídas: 45 hectares
- estufas completamente destruídas em terras agrícolas liberadas (antigos assentamentos israelitas): 70 hectares
- estufas parcialmente destruídas: 22,5 hectares
- aquedutos de irrigação de 110 mm: 47.500 metros
- poços de água completamente destruídos: 185
- tanques de cimento para recolher água completamente destruídos: 230
- cultivos de grãos removidos com maquinaria: 490 hectares
- cultivos de vegetais não protegidos: 445 hectares
- granjas avícolas destruídas: 175, com uma média de entre 100 e 500 galinhas cada uma
- granjas de gado vacuno e ovino completamente destruídas: 285, com uma média de 5 a 200 cabeças cada uma
- granjas de coelhos completamente destruídas: 85
- granjas de patos destruídas: 15
- tanques de água destruídos: 680, com capacidade entre 1.000 e 1.500 litros cada um
- depósitos de ferramentas destruídos: 125
- viveiros destruídos: 16
- caminhos agrícolas destruídos: 75 km
- cultivos de framboesa destruídos: 200 hectares
- camponeses assassinados em suas terras: 30 mártires.
Por tudo isso, chamamos as organizações camponeses árabes e estrangeiras ao redor do mundo e a nossos amigos e organizações internacionais de desenvolvimento a somar fundos para ajudar-nos a reconstruir o que foi destruído pela máquina de guerra israelita, especialmente no campo da infraestrutura do setor agrícola mencionada.
Na União de Camponeses Palestinos anunciamos a continuação do estado de emergência; nossas equipes de trabalho em todos os distritos da Faixa de Gaza começaram o trabalho de documentar e quantificar as perdas que aumentam a cada hora devido ao ato de agressão israelita. Durante os próximos dias daremos novas estatísticas que recolheremos através de nossas equipes de trabalho e voluntários na Faixa de Gaza.
A União de Camponeses Palestinos abriu uma conta bancária especial para a campanha pela reconstrução do setor agrícola destruído.
Os dados de nossa conta bancária (em inglês) são:
Name of the bank: Bank of Palestine Ltd
Address of the bank: Ramallah Branch Ramallah- Gaza, West Bank,
Palestinian Territories
Swift code: PALSPS22
Routing No: 89-458
Name of accountholder: Palestinian Farmers Union
Account number: 0214358 sub account 8 (Euro or dollar)
Address: Ramallah, West Bank,
Code/Place: 00970/the West Bank/ Ramallah
Country: Palestinian Territories
Our USD Correspondent:
Intermediate bank: Swift code CHASUS33
Name of the bank: JPMorgan Chase Bank
Address of the bank: New York,
Code/Place/Country: U.S.A
[Enviado por International Operational Secretariat
La Via Campesina - International Secretariat:
Jln. Mampang Prapatan XIV No. 5 Jakarta Selatan, Jakarta 12790 - Indonesia
Phone : +62-21-7991890, Fax : +62-21-7993426
E-mail: viacampesina@viacampesina.org, Website: http://www.viacampesina.org
* União de Camponeses Palestinos
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COMUNICADO DE PRENSA DE LA UNIÓN DE CAMPESINOS PALESTINOS
UCP *
20 enero 2009/ADITAL-Agencia de Información Fray Tito para América Latina
www.adital.com.br
Destrucción de la agricultura palestina por la agresión israelí
15 de enero de 2009
Ramala, Franja de Gaza
El feroz ataque israelí contra la Franja de Gaza ha llevado a la destrucción de todos los sectores, desde los seres humanos hasta las rocas. Este ataque ha llevado a la completa destrucción de las instalaciones del sector agrícola, desde la remoción de tierras de los regadíos, el desarraigo de árboles y el daño de cultivos, hasta la demolición de invernaderos y establos.
Hay que anotar que la Franja de Gaza tiene un total de siete mil hectáreas de tierra agrícola con capacidad de producir entre 280 y 300 mil toneladas de productos agrícolas al año, un tercio de los cuales son para la exportación.
La agricultura ofrece empleo permanente y temporal a más de 40 mil personas en la Franja de Gaza, lo cual representa el 12,7% de la fuerza laboral, y provee alimentos y medios de vida a un cuarto de la población de la Franja de Gaza.
Desde la imposición del amplio bloqueo de la Franja de Gaza, la ocupación impidió la exportación de cualquier producto, incluyendo productos agrícolas, así como el ingreso de semillas, fertilizantes y otros insumos agrícolas, lo que implicó pérdidas significativas para el sector agrícola, que se estiman de más de 85 millones de dólares para el periodo entre junio y finales de febrero de 2008.
Según datos del Ministerio de Agricultura, el promedio de pérdidas diarias debidas a la imposibilidad de exportar los productos campesinos es de 150 mil dólares diarios, lo que significa que la totalidad de pérdidas debido a la imposibilidad de exportar durante el mes pasado asciende a 42 millones de dólares. Cerca de 25 mil toneladas de papa y más de diez mil toneladas de otros cultivos se dañaron o debieron ser vendidos en el mercado local entre un 10% y un 15% por debajo de los precios de exportación.
Mientras que los agricultores enfrentaron pérdidas directas por vender sus productos en mercados locales, y los campesinos se vieron afectados por la inundación del mercado local por productos destinados originalmente para la exportación, se espera que la producción total en la última estación sea entre un 20% y un 30% menor que en la anterior, con una pérdida mensual estimada en diez millones de dólares.
(...)
Por otro lado, como resultado directo de los procedimientos de restricción de las fuerzas de ocupación sobre el movimiento del sector pesquero, las pérdidas mensuales estimadas para más de tres mil trabajadores de la pesca es de tres millones de dólares.
Además, lo que quedaba del sector agrícola después del bloqueo fue destruido a través de la feroz guerra llevada a cabo por las fuerzas de ocupación israelíes contra la Franja de Gaza, que ha sido clasificada como una guerra genocida. Los equipos de la Unión de Campesinos Palestinos en la Franja de Gaza pudieron, a pesar de las difíciles condiciones que enfrenta allí nuestro pueblo, hacer un censo
de una parte de esas pérdidas, que pueden incrementarse en cada momento. Estas pérdidas han sido clasificadas así:
- árboles frutales (cítricos, olivos y fruta): 515 hectáreas.
- regadíos: 515 hectáreas.
- invernaderos completamente destruidos: 45 hectáreas.
- invernaderos completamente destruidos en la tierra agrícola liberada (antiguos asentamientos israelíes): 70 hectáreas.
- invernaderos parcialmente destruídos: 22,5 hectareas.
- acueductos de irrigación de 110 mm: 47.500 metros.
- pozos de agua completamente destruidos: 185.
- estanques de cemento para recoger agua, completamente destruidos: 230.
- cultivos de grano removidos con maquinaria: 490 hectáreas.
- cultivos de vegetales no protegidos: 445 hectáreas.
- granjas avícolas destruidas: 175, con un promedio de entre 100 y 500 gallinas cada una.
- granjas de ganado vacuno y ovino completamente destruidas: 285, con un promedio de 5 a 200 cabezas cada una.
- granjas de conejos completamente destruidas: 85.
- granjas de patos destruidas: 15.
- tanques de agua destruidos: 680, con capacidad entre 1.000 y 1.500 litros cada uno.
- depósitos de herramientas destruidos: 125.
- viveros destruidos: 16.
- caminos agrícolas destruidos: 75 Km.
- cultivos de fresa destruidos: 200 hectáreas.
- campesinos asesinados en sus tierras: 30 mártires.
Por lo tanto, llamamos a las organizaciones campesinas árabes y extranjeras alrededor del mundo y a nuestros amigos y organizaciones internacionales de desarrollo a sumar fondos para ayudarnos a reconstruir lo que fue destruido por la máquina de guerra israelí, especialmente en el campo de la infraestructura del sector agrícola mencionada. En la Unión de Campesinos Palestinos anunciamos la continuación del estado de emergencia, nuestros equipos de trabajo en todos los distritos de la Franja de Gaza empezaron el trabajo de documentar y cuantificar las pérdidas que aumentan cada hora por el acto de la agresión israelí. Durante los próximos días les daremos nuevas estadísticas que recogeremos a través de nuestros equipos de trabajo y voluntarios en la Franja de Gaza.
La Unión de Campesinos Palestinos ha abierto una cuenta bancaria especial para la campaña por la reconstrucción del sector agrícola destruido.
Los datos de nuestra cuenta bancaria (en inglés) son:
Name of the bank: Bank of Palestine Ltd
Address of the bank: Ramallah Branch Ramallah- Gaza, West Bank,
Palestinian Territories
Swift code: PALSPS22
Routing No: 89-458
Name of accountholder: Palestinian Farmers Union
Account number: 0214358 sub account 8 (Euro or dollar)
Address: Ramallah, West Bank,
Code/Place: 00970/the West Bank/ Ramallah
Country: Palestinian Territories
Our USD Correspondent:
Intermediate bank: Swift code CHASUS33
Name of the bank: JPMorgan Chase Bank
Address of the bank: New York,
Code/Place/Country: U.S.A
[Enviado por International Operational Secretariat
La Via Campesina - International Secretariat:
Jln. Mampang Prapatan XIV No. 5 Jakarta Selatan, Jakarta 12790 - Indonesia
Phone : +62-21-7991890, Fax : +62-21-7993426
E-mail: viacampesina@viacampesina.org, Website: http://www.viacampesina.org
* Unión de Campesinos Palestinos
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