O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), uma unidade da Procuradoria-Geral da República (PGR), iniciou ontem, em todo o país, palestras de divulgação de situações concorrentes a actos de corrupção que minam, sobremaneira, os esforços de desenvolvimento do Estado moçambicano. Sob o lema “Corrupção como um obstáculo ao desenvolvimento”, este trabalho que decorrerá até ao próximo dia 20, vai dar primazia à divulgação das características, manifestações, responsabilidade criminal e disciplinar para quem está nele envolvido.
13 janeiro 2009/Notícias
O ponto mais alto destas actividades vai ocorrer no próximo dia 20, em Maputo, quando a chefe do GCCC, Ana Maria Gêmo, se reunir com cerca de 250 quadros responsáveis de diferentes instituições sensíveis a actos de corrupção. Este encontro vai envolver agentes da Polícia de Trânsito, de Protecção, de Investigação Criminal e Camarária, Alfândegas, Migração, Oficiais dos Tribunais e Procuradorias, pessoal das cadeias, magistrados judiciais e do Ministério Público a nível distrital, conservadores, técnicos do IPAJ, inspectores da Função Pública, entre outros.
O que se pretende, segundo fonte autorizada do GCCC, é não se ficar à espera das denúncias de casos de corrupção para depois os atacar, mas sim ir ao encontro de formas preventivas para que tais actos não aconteçam. O objectivo das palestras de âmbito nacional é consciencializar as pessoas de que corrupção é crime e qualquer praticante incorre numa pena severa.
“Acreditamos que a partir dos responsáveis dos diferentes órgãos do Estado, os funcionários, em especial e os cidadãos, em geral, estarão informados dos males a contornar para que não se envolvam nesses actos. A população já tem consciência de que corrupção é crime, mas o que pretendemos é reforçar ainda mais essa capacidade e se prevenir com maior segurança” – disse.
Sem precisar o número de denúncias que têm sido feitas, o GCCC aponta que várias são as chamadas que tem recebido através da sua Linha Verde, 829657804, a partir da qual os cidadãos apresentam casos de suspeita de corrupção, que em devido momento são tratados.
O GCCC está a trabalhar por forma a instalar suas representações nas províncias em falta, ou seja, Inhambane, Gaza, Manica, Tete, Niassa, Cabo Delgado, Zambézia e Maputo – província. Aliás, neste pontos, as palestras sobre a necessidade de se conhecer melhor a manifestação da corrupção serão ministradas pelos respectivos procuradores-chefes, enquanto que em Sofala e Nampula estarão a cargo dos respectivos directores.
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