Brasília, Brasil, 22 janeiro 2009 - A criação de um consórcio petrolífero em São Tomé e Príncipe entre a brasileira Petrobras, a portuguesa Galp e a angolana Sonangol pode ocorrer em breve, afirmou quarta-feira em Brasília o ministro são-tomense dos Negócios Estrangeiros.
Carlos Tiny, que quarta-feira concluiu uma visita oficial ao Brasil iniciada a 12 de Janeiro, disse à à agencia noticiosa portuguesa Lusa que o assunto "está sobre a mesa e a ser trabalhado devendo ficar concluído em breve".
Já anteriormente, outros governos de São Tomé e Príncipe tinham manifestado a intenção de criar um consórcio com empresas de países de língua portuguesa para a exploração na zona económica exclusiva.
Em Abril de 2008, o então primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, considerou que a proximidade cultural entre os países lusófonos "facilita o negócio".
Carlos Tiny avançou que várias missões brasileiras, inclusive do sector petrolífero, irão a São Tomé e Príncipe no primeiro semestre deste ano.
Neste período será realizada também uma visita ao Brasil do primeiro-ministro Rafael Branco, ainda sem data marcada.
Em Brasília, após ter visitado Rio de Janeiro e Salvador, Carlos Tiny teve encontros com o seu congénere brasileiro, Celso Amorim, e com o ministro da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, além de reuniões em outros órgãos e ministérios.
Dos dois acordos assinados na visita ao Itamaraty, sede da diplomacia brasileira, um refere-se à realização de mais uma etapa do programa Alfabetização Solidária, que já beneficiou mais de 10 mil pessoas no arquipélago africano desde 2001.
O outro acordo foi na área de pesca e insere-se dentro do plano do governo são-tomense de dar impulso a três sectores estratégicos - segurança alimentar, infra-estruturas, água e energia e turismo. (macauhub)
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