O governo declarou 2009 como sendo “Ano Eduardo Chivambo Mondlane”, em homenagem ao Fundador e 1º Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e Herói Nacional. Considerado o Arquitecto da Unidade Nacional, Eduardo Mondlane morreu a 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-Es-Salaam, na Tanzania, e para assinalar a passagem dos 40 anos do seu desaparecimento físico o Governo vai homenageá-lo à escala nacional e internacional, sendo que na Tanzania já foram identificados alguns locais por ele frequentados e que também serão palco de diferentes manifestações, tudo com intuito de valorizar aquilo que foi a sua obra.
9 de Janeiro de 2009/Notícias
Segundo Aires Ali, Ministro da Educação e Cultura, que ontem falava à Imprensa, dois momentos importantes marcarão as comemorações da efeméride. O primeiro será no dia da sua morte, 3 de Fevereiro, na sua terra natal, Aldeia de Nwadjahane, distrito de Manjacaze, província de Gaza, onde o Presidente da República, Armando Guebuza, irá proceder ao lançamento oficial das celebrações do “Ano Eduardo Mondlane”. O segundo momento será a 20 de Junho, dia do seu nascimento, onde também serão realizadas várias actividades para assinalar a efeméride.
Estes acontecimentos, de acordo com Aires Ali, não impedem que em cada província, distrito, localidade, povoação ou escola se possam realizar actividades comemorativas. Eduardo Mondlane, ao que apontou, representa a figura sublime de todos moçambicanos juntos, que sob sua liderança se uniram para derrotar o inimigo comum, que era o colonialismo português.
De acordo com o governante, Eduardo Mondlane jogou um papel fundamental no encaminhamento da Luta de Libertação Nacional em momentos mais difíceis e cruciais, dos quais era necessário inspirar confiança, coragem e determinação para que se pudesse vencer o colonialismo português.
“Assim, exortar a todas as associações, instituições, comunidades, partidos políticos, estabelecimentos de ensino, entre outros, para poderem participar activamente nestas celebrações, através de iniciativas culturais, recreativas, pedagógicas, políticas, entre outras, através da nossa rica iniciativa e criatividade como moçambicanos, para exaltarmos a figura do nosso Herói-mor, que deve continuar a ser imortalizado” – disse o titular do MEC quando falava a jornalistas sobre a figura daquele que foi o Obreiro da Independência, o Arquitecto da Unidade Nacional.
Num outro desenvolvimento, Aires Ali disse que algumas províncias do país já estão a preparar-se para se fazer presente nas cerimónias centrais,o mesmo deverá acontecer com alguns convidados vindos de fora do país.
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