Fonte: Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br
4 dezembro 2008/Prensa Latina
Luanda (Prensa Latina) - Angola não intervirá no conflito do oriente da República Democrática do Congo (RD Congo), assegurou à Prensa Latina o chefe de Estado Maior das Forças Armadas angolanas, general Francisco Pereira Furtado.
Em declarações à Prensa Latina, Furtado exprimiu que seu país apenas contribui com a formação de militares congoleses num centro localizado na vizinha nação.
O governo congolês, no entanto, formulou apelos ao seu similar angolano para que o ajude a eliminar esse conflito.
Com esse objetivo, o presidente Joseph Kabila visitou em várias ocasiões a Angola e enviou representantes para tratar o tema com as autoridades deste país.
Não obstante, o alto oficial angolano reiterou a decisão de que os efetivos angolanos estarão à margem da subversão que lidera o general renegado Laurent Nkunda no leste congolês.
Pela experiência de dezenas de anos de guerra e sua participação no que se chamou a I Guerra Mundial africana no território do RD Congo, considera-se a Angola o país adequado para mediar no conflito. Durante uma reunião parlamentar africana em Kampala, Uganda, no último fim de semana, a delegação congolesa solicitou a presença de angolanos na Missão da ONU para o Congo (MONUC).
Furtado anunciou à Prensa Latina que participará numa reunião de chefes de Estados Maiores da F.A. dos Estados da África Central, prevista para Kinshasa, capital congolesa, durante sábado e domingo próximos.
O general angolano formulou essas declarações pouco depois de participar na cerimônia pelo 52° aniversário da criação das Forças Armadas Cubanas. Com tal motivo, precisou que a tradição de luta e ética dos cubanos continua presente neste país, em especial ao recordar os que caíram em missões internacionalistas neste país.
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