7 agosto
2015, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Agência Brasil
Dilma esteve na cerimônia de entrega de 747
unidades
habitacionais em Boa Vista, Roraima, do programa
Minha Casa Minha Vida
Sob aplausos de milhares de pessoas em Boa Vista, Roraima, nesta
sexta-feira (7), a presidenta Dilma Rousseff rebateu os intentos golpistas ao
afirmar que as ameaças contra o seu governo e a democracia não a amedrontam e
ressaltou que é preciso respeitar a decisão das urnas.
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Relacionada: Brasil/Dilma: “O programa Mais Médicos engrandece meu
mandato"
“Esse país é uma democracia e uma democracia respeita, sobretudo, uma
coisa: a eleição direta pelo voto popular. Eu respeito a democracia do meu
país. Eu sei o que é viver numa ditadura. Por isso, eu respeito a democracia e
o voto. E podem ter certeza: além de respeitar, eu honrarei o voto que me
deram. A primeira característica de quem honra o voto que lhe deram é saber que
ele é a fonte da legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto
me deu”, afirmou a presidenta.
"Sou uma pessoa que aguenta ameaças. Sobrevivi a grandes ameaças à minha própria vida”, salientou a presidenta durante
discurso na cerimônia de entrega de um conjunto habitacional com 747 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. O empreendimento beneficiou famílias da chamada faixa 1, com renda de até R$ 1.600,00, a camada com a menor renda do programa.
O coro “Olê, olê, olá, Dilma, Dilma!" interrompeu diversas vezes o discurso da presidenta. Sobre a economia, Dilma reafirmou seu compromisso com a retomada do desenvolvimento. “Me comprometo a contribuir e a me esforçar pela estabilidade. O país tem uma democracia e, por isso, devemos respeito entre os poderes, entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. E eu me disponho a trabalhar incansavelmente para assegurar a estabilidade política do nosso país”, declarou.
Dilma também rebateu o discurso da mídia de que o país vai quebrar. Ele salientou na economia vive uma travessia, mas que o país é “muito mais robusto” para enfrentar esse momento do que era em outros governos. Ela citou o volume das reservas cambiais, que ultrapassam os US$ 300 bilhões.
“É fato que o Brasil passa por dificuldades, mas é fato também que nós somos hoje um país muito mais robusto e muito mais forte. Pensem na família de vocês. Antes, o Brasil, quando havia qualquer problema, interno ou externo, tendia a ter dificuldade para pagar suas contas externas. Ou seja, não tinha dólar para pagar as contas. Hoje o nosso país tem mais de US$ 300 bilhões de reserva. Ou seja, nós não quebramos”, disse.
Dilma também destacou que o país deixou de ser um país com uma maioria de pobre, para se tornar um país majoritariamente de classe média, mas enfatizou que sabe que não é a condição ideal e, portanto, ainda há “muita coisa a se fazer”.
Casa para quem precisa
Os residenciais Pérola 6 e 7, localizados no bairro Dr. Airton Rocha, e Ajuricaba, em Nova Cidade, vão beneficiar 2.900 pessoas e custaram R$ 46,2 milhões. As obras foram finalizadas em 24 meses, segundo a Caixa Econômica Federal.
As casas entregues possuem 45 metros quadrados, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha, área de serviço e todos com piso cerâmico. As unidades são avaliadas em R$ 62 mil cada e devem ser quitadas em 10 anos. A média da parcela paga pelas famílias é de R$ 40.
Durante a entrega, Dilma falou sobre a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida, que deve ser lançada no próximo dia 10 de setembro, com a entrega de mais 3 milhões de imóveis.
"Sou uma pessoa que aguenta ameaças. Sobrevivi a grandes ameaças à minha própria vida”, salientou a presidenta durante
discurso na cerimônia de entrega de um conjunto habitacional com 747 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. O empreendimento beneficiou famílias da chamada faixa 1, com renda de até R$ 1.600,00, a camada com a menor renda do programa.
O coro “Olê, olê, olá, Dilma, Dilma!" interrompeu diversas vezes o discurso da presidenta. Sobre a economia, Dilma reafirmou seu compromisso com a retomada do desenvolvimento. “Me comprometo a contribuir e a me esforçar pela estabilidade. O país tem uma democracia e, por isso, devemos respeito entre os poderes, entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. E eu me disponho a trabalhar incansavelmente para assegurar a estabilidade política do nosso país”, declarou.
Dilma também rebateu o discurso da mídia de que o país vai quebrar. Ele salientou na economia vive uma travessia, mas que o país é “muito mais robusto” para enfrentar esse momento do que era em outros governos. Ela citou o volume das reservas cambiais, que ultrapassam os US$ 300 bilhões.
“É fato que o Brasil passa por dificuldades, mas é fato também que nós somos hoje um país muito mais robusto e muito mais forte. Pensem na família de vocês. Antes, o Brasil, quando havia qualquer problema, interno ou externo, tendia a ter dificuldade para pagar suas contas externas. Ou seja, não tinha dólar para pagar as contas. Hoje o nosso país tem mais de US$ 300 bilhões de reserva. Ou seja, nós não quebramos”, disse.
Dilma também destacou que o país deixou de ser um país com uma maioria de pobre, para se tornar um país majoritariamente de classe média, mas enfatizou que sabe que não é a condição ideal e, portanto, ainda há “muita coisa a se fazer”.
Casa para quem precisa
Os residenciais Pérola 6 e 7, localizados no bairro Dr. Airton Rocha, e Ajuricaba, em Nova Cidade, vão beneficiar 2.900 pessoas e custaram R$ 46,2 milhões. As obras foram finalizadas em 24 meses, segundo a Caixa Econômica Federal.
As casas entregues possuem 45 metros quadrados, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha, área de serviço e todos com piso cerâmico. As unidades são avaliadas em R$ 62 mil cada e devem ser quitadas em 10 anos. A média da parcela paga pelas famílias é de R$ 40.
Durante a entrega, Dilma falou sobre a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida, que deve ser lançada no próximo dia 10 de setembro, com a entrega de mais 3 milhões de imóveis.
“Quero dar a vocês uma boa notícia: vamos lançar o Minha Casa, Minha Vida 3. Vamos lançar no dia 10 de setembro. E eu quero dizer para vocês que nós fazemos questão de transformar o Minha Casa, Minha Vida em um programa ainda melhor”, disse Dilma.
Do Portal Vermelho, Dayane Santos, com informações de agências
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Brasil/Dilma:
“O programa Mais Médicos engrandece meu mandato"
5 agosto 2015,
http://www.patrialatina.com.br (Brasil)
Dilma ao
lado de médicos durante cerimônia de celebração de 2 anos do programa (Agência
Brasil)
Durante
evento no Palácio do Planalto em comemoração aos dois anos do Programa Mais
Médicos, nesta terça-feira (4), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o
programa engrandece o seu governo. Durante o evento foi anunciada a criação de
mais 3 mil bolsas de residência médica no país, sendo que 75% dessas vagas são
para ampliar a formação de médicos especialistas em medicina geral de família e
comunidade.
“O
programa Mais Médicos engrandece meu mandato. Fico realizada em saber que vocês
24 horas por dia, estão presentes nos municípios do país. Agradeço pelo horário
que vocês cumprem, mas pela generosa acolhida que vocês dão a quem precisa”,
disse a presidenta se dirigindo aos médicos do programa presentes na cerimônia.
Em dois
anos de funcionamento, o programa levou 18.240 médicos a 4.058 municípios e 34
Distritos Especiais Indígenas, beneficiando 63 milhões de brasileiros.
Muito
aplaudida, Dilma fez questão de fazer um agradecimento especial aos médicos de
Cuba, que foram alvo de agressões de setores da direita e de pequena parte da
classe médica.
Reconhecimento
aos cubanos
“Tenho
obrigação de me referir a um país. Tenho obrigação de me referir à participação
de médicos cubanos, que deram mostra, junto com o governo cubano, de
solidariedade, profissionalismo, atendimento absolutamente humanizado. E quero
agradecê-los e dizer que vocês [médicos cubanos] estreitaram as relações entre
o Brasil e Cuba. Vocês são responsáveis por uma relação que hoje não está
concentrada, está distribuída por todo o território nacional", salientou
Dilma, destacando que em cada um dos municípios em que eles estão seguramente
eles têm amigos e pessoas agradecidas pelo trabalho destes profissionais.
Ela
salientou que a adesão dos médicos brasileiros tem sido crescente. “Continuamos
defendendo médicos formados no exterior para garantir o atendimento. No
entanto, o engajamento dos médicos brasileiros vem sendo crescente. Na seleção
que fizemos este ano, todas as vagas foram preenchidas por brasileiros. Isso é
algo a comemorar, porque mostra efeito extremamente positivo do Mais
Médicos", disse.
Críticas
infundadas
Dilma
lembrou que a implantação do programa não foi tarefa fácil. “Logo depois que
anunciamos o programa e começaram as críticas, nós recebemos muitos pedidos
para que interrompêssemos o programa, porque diziam que nós ficaríamos muito
mal com os médicos. Como poderíamos ficar mal com os médicos se o programa era
Mais Médicos?”, indagou a presidenta, destacando que, apesar da reação da classe
médica, os prefeitos saudaram e apoiaram a inciativa. “Ao mesmo tempo em que
críticas eram um tanto quanto extremadas, eu tenho de destacar que por parte
dos prefeitos e de outros setores, houve também elogios com muita intensidade”,
declarou.
Segundo
ela, havia naquele período um desconhecimento básico do objetivo que foi sendo
esclarecido com a implantação programa que, de acordo com ela, “representa uma
revolução na saúde pública do Brasil”.
Dilma
destacou que o objetivo não era apenas o de assegurar médicos em quantidade
suficiente para atender a população no interior o Brasil. “Faltavam médicos em
São Paulo, no Rio de Janeiro e em todas as capitais. Não faltavam médicos
apenas nos mais distantes rincões do país”, destacou.
Estudante
de medicina
Um momento
emocionantes da cerimônia foi o depoimento da estudante Ana Luiza de Lima, que
cursa medicina em Caicó, no Rio Grande do Norte. Ana afirmou que "fazer
medicina sempre foi meu sonho, mas era um sonho distante", pelo fato de
morar no interior e uma região carente do estado.
Segundo
ela, a distância desse sonho ficou menor com a implantação pelo governo federal
de uma escola de medicina "em pleno sertão nordestino". "O
processo de interiorização levou os olhos da sociedade para áreas remotas e mais
do que isso, deu voz aos sertanejos, ribeirinhos e indígenas", disse ela.
"Nesses
momento me vem à memória o discurso que fez, presidenta Dilma, quando foi
eleita. Disse que os pais podiam olhar nos olhos de suas filhas e dizer que
elas também podiam ocupar o cargo mais importante do Brasil. Pois agora peço
licença para reconstruir a sua afirmação dizendo que no Brasil de hoje a neta
de agricultor do interior do Nordeste já pode sonhar em ser doutora",
acrescentou a estudante sob aplausos.
E
completou: "Em meu nome, de meus colegas e de tantos outros que estão
tendo acesso à universidade eu lhe agradeço pela oportunidade".
Balanço
O ministro
da Saúde, Arthur Chioro, apresentou um balanço do programa e afirmou que houve
aumento de 33% do número de consultas e redução da necessidade de internações.
Atualmente, o programa beneficia 63 milhões de brasileiros em todo o território
nacional.
O ministro
da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou a mudança na formação dos médicos
brasileiros com a implantação dos Mais Médicos, principalmente no que se refere
ao atendimento humanizado. “O médico precisa se transformar em um especialista
em gente”, afirmou Janine.
Além
disso, de acordo com a pasta, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão
prioridade na oferta dessas bolsas “para corrigir o déficit histórico de
profissionais nessas regiões”, segundo o Ministério da Saúde. A oferta de vagas
faz parte do programa Mais Médicos, que também é voltado para o aumento e
melhoria da formação médica.
O objetivo
do governo é criar 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil
vagas de residência médica para formação de especialistas com foco em áreas
prioritárias para o SUS, até 2017.
O ministro
da Saúde também lembrou que o governo tem promovido a abertura de cursos, e com
isso ampliado o número de vagas nos cursos na área de saúde no interior do
Brasil. “Raros são os estados que têm o interior desenvolvido. Raros são os
estados afastados do Oceano Atlântico que têm desenvolvimento avançado”,
argumentou.
Do Portal
Vermelho, com informações da NBR e agências
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