12 maio 2015, Vermelho
http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Em celebração ao "Dia
da Vitória", que marca a rendição dos alemães na Grande Guerra Patriótica,
foram realizadas paradas militares neste sábado (9) em Moscou e em várias
outras cidades russas, como São Petersburgo e Vladivostok.
A parada realizada em Moscou foi considerada a
“maior da história”, com quase 200 peças militares e 143 aviões e helicópteros.
Cerca de 30 dirigentes internacionais assistiram às festividades.
Entre outros, assistiram à parada o líder chinês, Xi Jinping; o cubano, Raúl Castro, e o venezuelano, Nicolás Maduro, além dos chefes de Estado de Índia, Egito, África do Sul e Vietnã. Alguns líderes ocidentais recusaram o convite
do
presidente Vladímir Putin para acompanhar a cerimônia na capital.Entre outros, assistiram à parada o líder chinês, Xi Jinping; o cubano, Raúl Castro, e o venezuelano, Nicolás Maduro, além dos chefes de Estado de Índia, Egito, África do Sul e Vietnã. Alguns líderes ocidentais recusaram o convite
Putin agradeceu a contribuição da coalizão aliada
para a vitória contra a Alemanha nazista, há 70 anos. A vitória "sempre
seguirá sendo o ápice heroico da história de nosso país, mas também nos
lembramos de nossos aliados na coalizão anti-hitlerista. Agradecemos aos povos
de Reino Unido, França e Estados Unidos sua contribuição para a vitória",
disse, ao discursar durante o evento na Praça Vermelha.
O presidente russo também defendeu a criação de um
sistema de segurança livre de blocos militares, em referência clara à Otan.
"Nossa tarefa comum deve ser a criação de um sistema de segurança
igualitário para todos os Estados. Um sistema adequado às ameaças atuais,
construído sobre a base dos princípios regionais, globais e não
alinhados", disse Putin. Nos últimos anos, "vimos tentativas de se
criar um mundo unipolar. Vemos como se desenvolve uma mentalidade de força, de
blocos militares", declarou.
Diante de milhares de convidados e veteranos da
guerra que assistem ao desfile, afirmou que a "aventura hitlerista foi uma
lição horrível para toda a comunidade internacional". "Agora, 70 anos
depois, a história de novo apela a nossa razão e nossa vigilância. Não devemos
esquecer que a ideia de supremacia racial e exclusividade levou a mais
sangrenta das guerras", acrescentou.
Pela primeira vez na história, foi feito um minuto de silêncio em memória dos mortos no conflito durante o desfile militar.
Pela primeira vez na história, foi feito um minuto de silêncio em memória dos mortos no conflito durante o desfile militar.
No vídeo abaixo, é possível acompanhar a transmissão, em inglês, do Russia Today, dos principais momentos da celebração pela vitória sobre os nazistas na Segunda Guerra.
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Fonte: Opera Mundi com Efe
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