O original encontra-se em Junge Welt e a versão em inglês em fortruss.blogspot.pt/2015/05/a-warning-from-generals-of-former-gdr.html
Como militares que tiveram posições responsáveis nas forças armadas da
RDA, dirigimo-nos à opinião pública alemã com grande apreensão quanto à
manutenção da paz e a sobrevivência da civilização na Europa.
Nos anos da Guerra-fria, nos quais vivemos longos períodos de confrontação e militarização à beira de conflito aberto, utilizámos nossa perícia militar para a manutenção da paz e a protecção da nossa República Democrática Alemã socialista. No Exército Nacional Popular não esteve envolvido num único dia em conflito armado e, nos eventos de 1989-90, desempenhou um papel importante procurando não chegar ao uso de armas. A paz sempre foi a regra de conduta número um do nosso comportamento. E isto porque nos opomos com firmeza à utilização do factor militar como instrumento de política. A experiência torna claro que as questões candentes do nosso tempo não são resolvidas por meios militares.
Nos anos da Guerra-fria, nos quais vivemos longos períodos de confrontação e militarização à beira de conflito aberto, utilizámos nossa perícia militar para a manutenção da paz e a protecção da nossa República Democrática Alemã socialista. No Exército Nacional Popular não esteve envolvido num único dia em conflito armado e, nos eventos de 1989-90, desempenhou um papel importante procurando não chegar ao uso de armas. A paz sempre foi a regra de conduta número um do nosso comportamento. E isto porque nos opomos com firmeza à utilização do factor militar como instrumento de política. A experiência torna claro que as questões candentes do nosso tempo não são resolvidas por meios militares.
É importante recordar que o Exército Soviético suportou a carga principal da demolição do fascismo na Segunda Guerra Mundial. Nada menos que 27 milhões de cidadãos soviéticas deram as suas vidas para
Notamos agora que a guerra se tornou outra vez companhia constante da espécie humana. A nova ordem mundial dirigida pelos EUA e seus aliados nos últimos tempos levou a guerras na Jugoslávia, Afeganistão, Iraque, Iémen e Sudão, na Líbia e na Somália. Cerca de dois milhões de pessoas são vítimas destas guerras e milhões tornaram-se refugiados.
Agora os ventos da guerra atingiram a Europa. É simples ver que a estratégia dos EUA é eliminar a Rússia como competidor e enfraquecer a UE. Nos últimos anos a NATO tem rastejado cada vez mais perto das fronteiras da Rússia. Com a tentativa de colocar a Ucrânia dentro da NATO, o cordon sanitaire seria fechado desde os Estados bálticos até o Mar Negro, a fim de isolar a Rússia do resto da Europa. De acordo com o planeamento americano, qualquer aliança alemã-russa seria difícil ou impossível.
A fim de influenciar o público nesta direcção, uma campanha dos media sem precedentes está em plena actividade, onde os políticos incorrigíveis e os jornalistas corruptos estão a rufar os tambores da guerra. A República Federal Alemã, nesta atmosfera aquecida, devia estar a desempenhar um papel para o avanço da paz. A posição geopolítica da Alemanha e sua experiência histórica e os interesses objectivos do seu povo pedem isto, exactamente ao contrário dos apelos do presidente federal por maior responsabilidade militar e da histeria de guerra e russofobia instigada pelos media.
Encorajar a militarização da Europa Orienta não é brincar com o fogo, é brincar com a guerra!
Tendo consciência da natureza destrutiva da guerra moderna e em cumprimento das nossas responsabilidades como cidadãos, dizemos com plena clareza: aqui, neste momento, começa um crime contra a humanidade.
Será que os muitos mortos da Segunda Guerra Mundial, a enorme destruição por toda a Europa, os fluxos de refugiados e os infindáveis sofrimentos da humanidade já foram esquecidos? Será que as guerras mais recentes dos EUA e da NATO não trouxeram bastante dor? Será que já não ceifaram bastantes vidas humanas?
Não entendem o que significaria um conflito militar no continente europeu densamente povoado? Aqui viriam aviões de guerra às centenas, drones armados carregados com bombas e mísseis, milhares de tanques e veículos blindados, sistemas de artilharia. No Mar do Norte, no Mar Báltico e Mar Negro os mais modernos navios de guerra combateriam e, à espera nas asas, bombas atómicas.
Não haveria distinção entre frente e não frente. Mães, aos milhões, chorariam seus filhos, maridos, pais e irmãos. A paisagem da Europa seria a de uma terra devastada.
Deveríamos chegar a isto? Não, mil vezes, NÃO!
Portanto voltamo-nos para o público alemão:
Um tal cenário deve ser travado.
Não precisamos de qualquer retórica de guerra, precisamos ao invés de polemistas da paz.
Não precisamos de quaisquer missões no exterior da Bundeswehr e não precisamos de qualquer Exército da UE.
Não precisamos de mais financiamentos para objectivos militares; precisamos de financiamentos para necessidades sociais e humanitárias.
Não precisamos de qualquer guerra febril contra a Rússia; precisamos de mais entendimento mútuo, coexistência e boa vizinhança.
Não precisamos de qualquer dependência militar dos EUA; precisamos da nossa própria responsabilidade pela paz.
Ao invés de uma "Força de Reacção Rápida da NATO" nas fronteiras a Leste, precisamos de mais turismo, intercâmbios de juventude e passos rumo à paz com os nossos vizinhos do Leste.
Precisamos de uma Alemanha pacífica e uma Europa pacífica.
Possam nossos filhos, nossos netos, nossos bisnetos, recordar-nos este caminho.
Porque conhecemos todos demasiado bem o que significa a guerra, elevamos nossas vozes contra ela; elevamos nossas vozes pela paz.
Assinaturas
O General de Exército na reforma, Heinz Keßler
O Almirante na reforma Theodor Hoffmann
Os Generais-coroneis (Generaloberste) na reforma Horst Stechbarth; Fritz Streletz; Fritz Peter
Os Generais-tenentes (Generalleutnante) na reforma Klaus Baarß; Ulrich Bethmann; Max Butzlaff; Manfred Gehmert; Manfred Grätz; Wolfgang Kaiser; Gerhard Kunze; Gerhard Link; Wolfgang Neidhardt; Walter Paduch; Werner Rothe; Artur Seefeldt; Horst Skerra; Wolfgang Steger; Horst Sylla; Ehrenfried Ullmann; Alfred Vogel; Manfred Volland; Horst Zander
O Vice-Almirante na reforma Hans Hofmann
Os Generais-Majores (Generalmajore) na reforma Olivier Anders; Heinz Bilan; Bernhard Beyer; Günter Brodowsky; Kurt Brunner; Heinz Calvelage; Sebald Daum; Willi Dörnbrack; Alfred Dziewulski; Johannes Fritzsche; Egon Gleau; Otto Gereit; Roland Großer; Peter Herrich; Karl-Heinz Hess; Günter Hiemann; Lothar Hübner; Siegmund Jähn; Günter Jahr; Manfred Jonischkies; Günter Kaekow; Johannes Kaden; Helmut Klabunde; Klaus Klenner; Raimund Kokott; Kurt Kronig; Manfred Lange; Bernd Leistner; Hans Leopold; Klaus Listemann; Heinz Lipski; Hans Georg Löffler; Rudi Mädler; Manfred Merkel; Günter Möckel; Dieter Nagler; Johannes Oreschko; Rolf Pitschel; Hans Christian Reiche; Fritz Rothe; Günter Sarge; Dieter Schmidt; Horst Schmieder; Gerhard Schönherr; Gerhard Seifert; Kurt Sommer; Erich Stach; Manfred Thieme; Wolfgang Thonke; Henry Thunemann; Walter Tzschoppe; Günter Voigt; Gerd Weber; Dieter Wendt; Klaus Wiegand; Heinrich Winkler; Heinz-Günther Wittek; Erich Wöllner; Werner Zaroba; Manfred Zeh; Alois Zieris
Os Contra-Almirantes na reforma Herbert Bernig; Eberhard Grießbach; Hans Heß; Werner Henniger; Klaus Kahnt; Werner Kotte; Helmut Milzow; Gerhard Müller; Joachim Münch
Grande número de Coronéis e Capitães na reforma: Volker Bednara; Frithjof Banisch; Bernd Biedermann; Karl Dlugosch; Thomas Förster; Günter Gnauck; Günter Leo; Friedemann Munkelt; Werner Murzynowski; Gerhard Matthes; Lothar Matthäus; Friedrich Peters; Helmut Schmidt; Fritz Schneider; Heinz Schubert; Helmar Tietze; Wilfried Wernecke; Rolf Zander; Oberstleutnant a.D. Günter Ganßauge
Grande número de oficiais, candidatos a oficiais, sub-oficiais e soldados do Exército Nacional do Povo manifestou o seu apoio.
07/Maio/2015
-----------
SOLDATEN FÜR DEN FRIEDEN
Dokumentiert: Die Führungsspitze der ehemaligen DDR-Streitkräfte warnt
vor Krieg und fordert Kooperation statt Konfrontation mit Russland
Als
Militärs, die in der DDR in verantwortungsvollen Funktionen tätig waren, wenden
wir uns in großer Sorge um die Erhaltung des Friedens und den Fortbestand der
Zivilisation in Europa an die deutsche Öffentlichkeit.
In den
Jahren des Kalten Krieges, in denen wir eine lange Periode der Militarisierung
und Konfrontation unter der Schwelle eines offenen Konflikts erlebten, haben
wir unser militärisches Wissen und Können für die Erhaltung des Friedens und
den Schutz unseres sozialistischen Staates DDR eingesetzt. Die Nationale
Volksarmee war keinen einzigen Tag an kriegerischen Auseinandersetzungen
beteiligt, und sie hat bei den Ereignissen 1989/90 maßgeblich dafür gesorgt,
dass keine Waffen zum Einsatz kamen. Frieden war immer die wichtigste Maxime
unseres Handelns. Deshalb sind wir entschieden dagegen, dass der militärische
Faktor erneut zum bestimmenden Instrument der Politik wird. Es ist eine
gesicherte Erfahrung, dass die brennenden Fragen unserer Zeit mit militärischen
Mitteln nicht zu lösen sind.
Es sei
hier daran erinnert, dass die Sowjetarmee im Zweiten Weltkrieg die Hauptlast
bei der Niederschlagung des Faschismus getragen hat. Allein 27 Millionen Bürger
der Sowjetunion gaben ihr Leben für diesen historischen Sieg. Ihnen, wie auch
den Alliierten, gilt am 70. Jahrestag der Befreiung unser Dank.
Jetzt
konstatieren wir, dass der Krieg wieder zum ständigen Begleiter der Menschheit
geworden ist. Die von den USA und ihren Verbündeten betriebene Neuordnung der
Welt hat in den letzten Jahren zu Kriegen in Jugoslawien und Afghanistan, im
Irak, Jemen und Sudan, in Libyen und Somalia geführt. Fast zwei Millionen
Menschen wurden Opfer dieser Kriege, und Millionen sind auf der Flucht.
Nun hat
das Kriegsgeschehen wiederum Europa erreicht. Offensichtlich zielt die
Strategie der USA darauf ab, Russland als Konkurrenten auszuschalten und die
Europäische Union zu schwächen. In den letzten Jahren ist die NATO immer näher
an die Grenzen Russlands herangerückt. Mit dem Versuch, die Ukraine in die EU
und in die NATO aufzunehmen, sollte der Cordon sanitaire von den baltischen
Staaten bis zum Schwarzen Meer geschlossen werden, um Russland vom restlichen
Europa zu isolieren. Nach amerikanischem Kalkül wäre dann auch eine
deutsch-russische Verbindung erschwert oder verhindert.
Um die
Öffentlichkeit in diesem Sinne zu beeinflussen, findet eine beispiellose
Medienkampagne statt, in der unverbesserliche Politiker und korrumpierte
Journalisten die Kriegstrommeln rühren. In dieser aufgeheizten Atmosphäre
sollte die Bundesrepublik Deutschland eine den Frieden fördernde Rolle spielen.
Das gebieten sowohl ihre geopolitische Lage als auch die geschichtlichen
Erfahrungen Deutschlands und die objektiven Interessen seiner Menschen. Dem
widersprechen die Forderungen des Bundespräsidenten nach mehr militärischer
Verantwortung und die in den Medien geschürte Kriegshysterie und Russenphobie.
Die forcierte Militarisierung Osteuropas
ist kein Spiel mit dem Feuer – es ist ein Spiel mit dem Krieg!
Im Wissen
um die zerstörerischen Kräfte moderner Kriege und in Wahrnehmung unserer
Verantwortung als Staatsbürger sagen wir in aller Deutlichkeit: Hier beginnt
bereits ein Verbrechen an der Menschheit.
Sind die
vielen Toten des Zweiten Weltkrieges, die riesigen Zerstörungen in ganz Europa,
die Flüchtlingsströme und das unendliche Leid der Menschen schon wieder
vergessen? Haben die jüngsten Kriege der USA und der NATO nicht bereits genug
Elend gebracht und viele Menschenleben gefordert?
Begreift
man nicht, was eine militärische Auseinandersetzung auf dem dichtbesiedelten
europäischen Kontinent bedeuten würde?
Hunderte
Kampfflugzeuge und bewaffnete Drohnen, bestückt mit Bomben und Raketen,
Tausende Panzer und gepanzerte Fahrzeuge, Artilleriesysteme kämen zum Einsatz.
In der Nord- und Ostsee, im Schwarzen Meer träfen modernste Kampfschiffe
aufeinander und im Hintergrund ständen die Atomwaffen in Bereitschaft. Die
Grenzen zwischen Front und Hinterland würden sich verwischen. Millionen Mütter
und Kinder würden um ihre Männer, um ihre Väter und Brüder weinen. Millionen
Opfer wären die Folge. Aus Europa würde eine zerstörte Wüstenlandschaft werden.
Darf es
soweit kommen? Nein und nochmals Nein!
Deshalb
wenden wir uns an die deutsche Öffentlichkeit:
Ein
solches Szenario muss verhindert werden.
Wir brauchen keine Kriegsrhetorik, sondern Friedenspolemik.
Wir brauchen keine Auslandseinsätze der Bundeswehr und auch keine Armee der Europäischen Union.
Wir brauchen nicht mehr Mittel für militärische Zwecke, sondern mehr Mittel für humanitäre und soziale Erfordernisse.
Wir brauchen keine Kriegshetze gegen Russland, sondern mehr gegenseitiges Verständnis und ein friedliches Neben- und Miteinander.
Wir brauchen keine militärische Abhängigkeit von den USA, sondern die Eigenverantwortung für den Frieden. Statt einer »Schnellen Eingreiftruppe der NATO« an den Ostgrenzen brauchen wir mehr Tourismus, Jugendaustausch und Friedenstreffen mit unseren östlichen Nachbarn.
Wir brauchen ein friedliches Deutschland in einem friedlichen Europa.
Mögen sich unsere Kinder, Enkel und Urenkel in diesem Sinne an unsere Generation erinnern.
Weil
wir sehr gut wissen, was Krieg bedeutet, erheben wir unsere Stimme gegen den
Krieg, für den Frieden.
Armeegeneral
a.D. Heinz Keßler
Admiral
a.D. Theodor Hoffmann
Die
Generaloberste a.D. Horst
Stechbarth; Fritz Streletz; Fritz Peter
Die
Generalleutnante a.D. Klaus Baarß; Ulrich Bethmann; Max Butzlaff;
Manfred Gehmert; Manfred Grätz; Wolfgang Kaiser; Gerhard Kunze; Gerhard Link;
Wolfgang Neidhardt; Walter Paduch; Werner Rothe; Artur Seefeldt; Horst Skerra;
Wolfgang Steger; Horst Sylla; Ehrenfried Ullmann; Alfred Vogel; Manfred
Volland; Horst Zander
Vizeadmiral
a.D. Hans Hofmann
Die
Generalmajore a.D. Olivier
Anders; Heinz Bilan; Bernhard Beyer; Günter Brodowsky; Kurt Brunner; Heinz
Calvelage; Sebald Daum; Willi Dörnbrack; Alfred Dziewulski; Johannes Fritzsche;
Egon Gleau; Otto Gereit; Roland Großer; Peter Herrich; Karl-Heinz Hess; Günter
Hiemann; Lothar Hübner; Siegmund Jähn; Günter Jahr; Manfred Jonischkies; Günter
Kaekow; Johannes Kaden; Helmut Klabunde; Klaus Klenner; Raimund Kokott; Kurt
Kronig; Manfred Lange; Bernd Leistner; Hans Leopold; Klaus Listemann; Heinz
Lipski; Hans Georg Löffler; Rudi Mädler; Manfred Merkel; Günter Möckel; Dieter
Nagler; Johannes Oreschko; Rolf Pitschel; Hans Christian Reiche; Fritz Rothe;
Günter Sarge; Dieter Schmidt; Horst Schmieder; Gerhard Schönherr; Gerhard
Seifert; Kurt Sommer; Erich Stach; Manfred Thieme; Wolfgang Thonke; Henry
Thunemann; Walter Tzschoppe; Günter Voigt; Gerd Weber; Dieter Wendt; Klaus
Wiegand; Heinrich Winkler; Heinz-Günther Wittek; Erich Wöllner; Werner Zaroba;
Manfred Zeh; Alois Zieris
Die
Konteradmirale a.D. Herbert Bernig; Eberhard Grießbach; Hans Heß;
Werner Henniger; Klaus Kahnt; Werner Kotte; Helmut Milzow; Gerhard Müller;
Joachim Münch
Namens
einer großen Anzahl von Obersten und Kapitänen zur See a.D. Volker Bednara; Frithjof
Banisch; Bernd Biedermann; Karl Dlugosch; Thomas Förster; Günter Gnauck; Günter
Leo; Friedemann Munkelt; Werner Murzynowski; Gerhard Matthes; Lothar Matthäus;
Friedrich Peters; Helmut Schmidt; Fritz Schneider; Heinz Schubert; Helmar
Tietze; Wilfried Wernecke; Rolf Zander; Oberstleutnant a.D. Günter Ganßauge
Weitere
Angehörige der NVA aus den Reihen der Offiziere, Fähnriche, Unteroffiziere und
Soldaten bekunden ihre Zustimmung.
----------
A WARNING FROM THE GENERALS OF THE FORMER GDR:
"HAVEN’T THE RECENT US/NATO WARS BROUGHT ENOUGH GRIEF ?"
May 7, 2015
Translated from German by Tom Winter
Translator's note: News of this warning from the generals of the former DDR has been all over the European press. Here is the actual document.
Documented: The leadership of the former East German
Forces warns of war and calls for cooperation rather than confrontation with
Russia
As military personnel who held responsible positions
in the DDR armed forces, we have turned to the German public in great concern
over the maintenance of peace and the survival of civilization in Europe.
In the years of the Cold War, in which we lived
through long stretches of confrontation and militarization right up to the edge
of open conflict, we employed our military expertise for the maintenance of
peace and the protection of our socialist German Democratic Republic. The
National People’s Army was not involved for a single day in armed conflict, and
in the events of 1989-90 it played a leading role in seeing to it that no arms
came into use. Peace was always the number one maxim of our dealings. And that
is why we firmly oppose using the military factor as an instrument of policy.
Experience makes clear that the burning questions of our time are not to be
solved by military means.
It is worth remembering that the Soviet Army bore the
brunt of the demolition of fascism in the Second World War. Alone 27 million
Soviet citizens gave their lives for this historic victory. We owe them, and
the allies, our gratitude here on this 70th anniversary of the liberation.
Now we note that war has again become mankind’s
constant companion. The new
world order run by the US and her allies has in recent times led to wars in
Yugoslavia, Afghanistan, Iraq, Yemen and Sudan, in Libya and Somalia. About two
million people are victims of these wars, and millions have become refugees.
Now the vents of war have reached Europe. It is plain
to see that the US strategy is to eliminate Russia as a competitor and to
weaken the EU. In recent years NATO has crept ever closer to Russia’s borders. With the attempt to put Ukraine into NATO, thecordon sanitaire would be locked in from the Baltic States to the Black Sea, in order to
isolate Russia from the rest of Europe. By the American planning, any
German-Russian alliance would be difficult or impossible.
In order to influence the public in this direction, an
unprecedented media campaign is in full swing, where the incorrigible pols and
the corrupt journalists are beating the drums of war. The Federal Republic of
Germany, in this heated-up atmosphere ought to be playing a role for the
advancement of peace. Germany’s geopolitical placement and its historical
experience and the objective interests of her people all demand this, just the
contrary to the bundespresident’s calls towards greater military
responsibility, and the war hysteria and russophobia stirred up by the media.
Putting the spurs to the militarization of eastern
Europe is not playing with fire, it is playing with war!
With awareness of the destructive nature of modern war
and in fulfillment of our responsibilities as citizens, we say in plain
clarity: here, already, there begins a crime against humanity.
Are the many dead of the Second World War, the huge
destruction throughout all Europe, the refugee streams and the endless sorrow
of humanity forgotten already? Haven’t
the newest wars of the US and NATO brought enough grief ? Haven’t they already
demanded enough human life?
Don’t we understand what a military conflict in the
densely populated continent of Europe would mean? Here would come warplanes in
their hundreds, armed drones laden with bombs and rockets, thousands of tanks
and armored vehicles, artillery systems. In the North Sea, the Baltic Sea, the
Black Sea the most modern warships would fight, and, waiting in the wings,
atomic bombs.
There would be no distinction of front and not-front.
Mothers, by the million would mourn their children and their husbands, their
fathers, their brothers. The landscape of Europe would be that of a wasteland.
Should it come
to this? No, a thousand times, NO!
Therefore we
turn to the German public:
Any such
scenario must get stopped.
We don’t need
any rhetoric of war, we need instead polemics of peace.
We don’t need
any missions abroad for the Bundeswehr, and we don’t need any EU Army.
We don’t need
more funding for military goals; we need funding for social needs and
humanitarian needs.
We don’t need
any war fever against Russia; we need more mutual understanding, coexistence
and neighborliness.
We don’t need
any military dependence on the US; we need our own answerability for
peace.
Instead of a
“NATO Rapid Reaction Force” on the eastern borders, we need more tourism, youth
exchanges, and steps toward peace with our neighbors to the east.
We need a
peaceful Germany in a peaceful Europe.
May our
children, our grandchildren, our great grandchildren, remember us this way.
Because we know
all too well what war means, we raise our voice against the war; we raise our
voice for peace.
Signed:
Armeegeneral
a.D. Heinz Keßler
Admiral a.D.
Theodor Hoffmann
Die
Generaloberste a.D. Horst Stechbarth; Fritz Streletz; Fritz Peter
Die
Generalleutnante a.D. Klaus Baarß; Ulrich Bethmann; Max Butzlaff; Manfred
Gehmert; Manfred Grätz; Wolfgang Kaiser; Gerhard Kunze; Gerhard Link; Wolfgang
Neidhardt; Walter Paduch; Werner Rothe; Artur Seefeldt; Horst Skerra; Wolfgang
Steger; Horst Sylla; Ehrenfried Ullmann; Alfred Vogel; Manfred Volland; Horst
Zander
Nenhum comentário:
Postar um comentário