Bissau, Guiné-Bissau, 25 novembro 2009 - A prospecção de petróleo decorre “a bom ritmo” em nove dos 14 blocos petrolíferos que compõem o mar da Guiné-Bissau para determinar se existe petróleo com valor comercial, disse terça-feira em Bissau fonte da empresa estatal dos petróleos Petroguin.
Em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa, a fonte disse que o governo da Guiné-Bissau concedeu nove licenças de prospecção e que desde 2007 têm decorrido estudos e análises aos dados recolhidos pelos peritos das quatro empresas que adquiriram as licenças.
Actualmente, operam no mar guineense em actividades de prospecção petrolífera as empresas Svenska (detida por um milionário saudita, o xeque Mohamed Al Amudi), a Super Nova Petroleum (Holanda), a Larsen Oil & Gás (consórcio internacional) e a SHA (Sociedade de Hidrocarbonetos de Angola).
A norte-americana General Petroleum Africa já obteve a licença para iniciar a prospecção em dois blocos, mas continua a aguardar que o Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, promulgue o decreto que valide o contrato.
A Dexoil S.A. também é dona de uma licença que aguarda pela decisão do Presidente guineense para iniciar a prospecção.
Dois blocos petrolíferos estão neste momento sem qualquer operador em virtude da desistência da empresa Terraliance que tinha adquirido as licenças de prospecção. A empresa decretou falência e desistiu das suas actividades na Guiné-Bissau.
Segundo a fonte da Petroguin, as prospecções efectuadas vêm confirmar os dados já conhecidos “desde a época colonial” que apontam para a existência de petróleo na Guiné-Bissau, restando agora determinar se tem ou não valor comercial.
Em Outubro de 2008, o governo da Guiné-Bissau assinou um contrato de prospecção de petróleo e gás em terra, designadamente na região de Boé (leste), com a Roxwel Oil & Gás Limited, mas até ao momento a empresa não iniciou qualquer prospecção. (macauhub)
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