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Lisboa, 26 novembro 2009 (Lusa) – Brasil, Portugal e Angola terão o primeiro MBA dedicado ao espaço lusófono, com o objetivo de "formar gestores de topo no mundo de expressão portuguesa".
O curso, chamado MBA Atlântico, é apoiado por universidades católicas dos três países, entre elas a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
A iniciativa tem o "alto patrocínio da Presidência da República (de Portugal) e o apoio institucional da Presidência da República Federativa do Brasil", e foi apresentada nesta quinta-feira oficialmente no Palácio da Bolsa, no Porto, com a presença do ministro português das Relações Exteriores, Luís Amado.
Uma fonte da organização informou à Agência Lusa que o MBA contém 30 vagas e que as aulas são distribuídas por três cidades - Porto, Luanda e São Paulo -, nas instalações da Universidade Católica Portuguesa (UCP, no Porto), da Universidade Católica de Angola (Ucan) e da PUC-SP.
O valor total do curso é de 20 mil euros (R$ 52 mil, ao câmbio atual), e inclui viagens e estadias a Angola e Brasil. O MBA conta com o patrocínio de empresas que "fazem do mundo da lusofonia um espaço de competitividade e internacionalização", entre elas Banco Espírito Santo, Banco de Fomento de Angola, EDP, Delloite, Galp, Mota Engil e grupo Ongoing.
Além de ser também o primeiro master lecionado em Angola, o objetivo do curso é "a construção cultural", de forma a constituir "mais um elemento nos esforços da diplomacia econômica" desenvolvida entre Portugal, Angola e Brasil.
O idealizador do projeto é o professor Álvaro Nascimento, diretor da Faculdade de Economia e Gestão da UCP no Porto e da escola de negócios EGE - Atlantic Business School.
Segundo ele, o "MBA juntará numa única turma alunos dos três países, que durante um ano letivo viajarão pelas três universidades para adquirir formação de excelência na área da gestão, ao mesmo tempo que são expostos à vivência e às realidades empresariais locais".
O conteúdo do programa que será ministrado "incidirá na realidade econômica e política local, através da interface com as empresas e autoridades dos três países, ao longo de todo o curso".
O acadêmico prevê a ampliação "deste programa a outras geografias no médio prazo, aproveitando o ativo específico da rede internacional das universidades católicas".
O programa tem parcerias institucionais com a Fundação Gulbenkian e a SDG - Simuladores e Modelos de Gestão.
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