31 março 2016, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Por Mariana Serafini
Há menos de 15 dias, brasileiros foram às
ruas em defesa da democracia de Norte a Sul. Desde então a disputa política
ficou ainda mais acirrada, em contrapartida, a mobilização popular também.
Nesta quinta-feira (31) haverá uma nova manifestação contra o golpe em curso no
país, mas desta vez o sentimento de defender a nossa democracia, conquistada a
duras penas, ultrapassou, e muito, nossas fronteiras.
Às vésperas da manifestação, o Vermelho recebeu
centenas de mensagens de pessoas que queriam divulgar as manifestações no lugar
onde vivem. Da Argentina à Escandinávia, a palavra de ordem é apenas uma:
“golpe nunca mais”. A sensação que se tem é de que onde há um coração movido por
justiça e amor, há resistência e solidariedade à luta do povo brasileiro.
Sabemos que o centro é a luta política, mas a cultura sempre teve a capacidade de mobilizar, comover e impulsionar processos de resistência em diversos períodos da história, não só no Brasil. Sendo assim, selecionamos uma série de músicas de bandas contemporâneas que cantam a resistência e o amor.
Entre os artistas escolhidos estão a rapper franco-chilena Ana Tijoux que canta a resistência “dos povos do sul”, a cultura indígena dos Mapuche e a liberdade das mulheres. Ainda no Hip Hop, a palestina Shadia Mansour, primeira rapper árabe que traz em suas canções a luta por justiça e liberdade do povo árabe-palestino e o significado da cultura de seu povo.
De volta à América Latina, o grupo de reggaeton porto-riquenho Calle 13, responsável por
despertar em muitos jovens latino-americanos o sentimento de
unidade e integração. Nesta seleção, há canções de Visitante e Residente em
parceria com a brasileira Maria Rita, o cubano Silvio Rodríguez, com a cantora
árabe Kamilya Jubran, o guitarrista norte-americano Tom Morello e o
ciberativista Julian Assange. Sabemos que o centro é a luta política, mas a cultura sempre teve a capacidade de mobilizar, comover e impulsionar processos de resistência em diversos períodos da história, não só no Brasil. Sendo assim, selecionamos uma série de músicas de bandas contemporâneas que cantam a resistência e o amor.
Entre os artistas escolhidos estão a rapper franco-chilena Ana Tijoux que canta a resistência “dos povos do sul”, a cultura indígena dos Mapuche e a liberdade das mulheres. Ainda no Hip Hop, a palestina Shadia Mansour, primeira rapper árabe que traz em suas canções a luta por justiça e liberdade do povo árabe-palestino e o significado da cultura de seu povo.
De volta à América Latina, o grupo de reggaeton porto-riquenho Calle 13, responsável por
Ouça as músicas:
Ana Tijoux com Shadia Mansour
Shadia Mansour
Calle 13
Do Portal Vermelho
---------------- Relacionada
Brasil/Ao som de Chico Buarque, a voz ativa dos artistas defende a democracia
31 março 2016, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
No dia que antecede o aniversário do golpe militar de 1964, vídeo divulgado nas redes sociais com a participação de diversos artistas reafirma a defesa da democracia e contra as manobras golpistas em curso no país. Ao som de Roda Viva, de Chico Buarque -- canção em que pedia voz para o povo -- eles denunciam a manipulação midiática e reafirmam o copromisso com o Brasil.
O vídeo foi organizado por quatro jovens atores: Sara Antunes, Paulo Celestino, Ana Petta (Tininha) e Ana Flávia Chrispiniano. Falando ao Portal Vermelho, Tininha afirmou que "historicamente o teatro sempre se posicionou em favor da liberdade, que é de sua essência, como são exemplos no Brasil o teatro Oficina e o Arena". Para realizar o vídeo " unimos os grande mestres a jovens atores e diretores para se posicionarem nesse momento delicado em que a nossa voz tem papel importante na defesa da democracia e contra o golpe", declarou a jovem atriz.
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