6 abril 2016, Carta
Maior http://cartamaior.com.br (Brasil)
Estamos com todos aqueles que estão mobilizados no campo e nas praças para evitar o golpe e em defesa do governo eleito por 54 milhões de brasileiros
Intellectuals and artists in defense of
humanity – USA
A Rede de intelectuais,
artistas e movimentos sociais em defesa da humanidade denuncia a grave
tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff, e neste momento
crucial e a abraçamos, juntamente com as pessoas trabalhadoras e honestas do
Brasil.
Um grito profundo de "Não vai ter golpe!", está aumentando no Brasil para defender o governo de Dilma, a democracia e a ordem constitucional. Os analistas políticos concordam que um impeachment sem base jurídica pode ser considerado um golpe. Esta base jurídica não existe porque
Estamos com todos aqueles que estão mobilizados nas ruas, no campo, nas praças, sindicatos, centros culturais e acadêmicos para evitar o golpe e em defesa do Governo, que foi eleito por 54 milhões de brasileiros.
Expressamos a nossa
solidariedade para com o Conselho da Federação Nacional dos Jornalistas do
Brasil (Fenaj), que pediu a todos os cidadãos brasileiros para resistir e lutar
pela democracia, justiça e liberdade e também com o pronunciamento da União
Brasileira de Escritores. Também estendemos nossa solidariedade com as chamadas
persistentes de advogados honestos e democráticos no Brasil que estão
desafiando a arbitrariedade e injustiça dos juízes corruptos apoiados pela rede
Globo, uma cúmplice da ditadura militar dedicada ao linchamento da mídia sobre
as administrações presidenciais do Partido dos Trabalhadores (PT) e as lutas
sociais do heróico Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Nosso apoio chega no
momento em que é denunciado uma conspiração de golpe concebida a
partir do estrangeiro para separar o país mais populoso e maior da América
Latina de seu destino no mundo e particularmente em Nossa América.
A tentativa de golpe se
intensificou quando ficou certo que Luiz Inácio Lula da Silva, o melhor
presidente da história do Brasil, anunciou que seria candidato presidencial
para as eleições do 2018. O temor da direita é que as pessoas elegerão Lula
novamente e que a sua vitória desencadeie um mandato renovado para o PT em
aliança com outras forças políticas. Este é o pior medo dos setores da extrema
direita no Brasil e no mundo, que não querem ver um Brasil soberano que é
inclusivo para a grande maioria da população. Seu desejo é de um Brasil
imperial unipolar em vez da perspectiva multi-polar do PT. Não se deve esquecer
que tudo o que acontece no Brasil ocorre no contexto de uma ofensiva do
imperialismo e das oligarquias nacionais aliadas para promover este chamado
"golpe suave".
Numa declaração à
imprensa, Dilma explicou "Nós no Brasil já tivemos golpes militares. Desta
vez, num sistema democrático, o golpe mudou de método. Mesmo assim, um
impeachment sem base jurídica ainda é um golpe."
Desafiando as críticas
de sua decisão, ela confirmou que o ex-presidente Lula vai participar de sua
equipe como um ministro ou como um conselheiro e ninguém vai impedir isso.
Antes da crise atual, Dilma tinha defendido a abertura de um diálogo sem
rupturas democráticas.
Dilma e o povo
brasileiro estão defendendo os mais nobres interesses da sua pátria e os princípios
que constituem os pilares da República; eles estão enfrentando o seu destino
com dignidade e coragem, sabendo que o seu dever é lutar. Nosso dever é ficar
com eles. Incondicionalmente, para apoiá-los em sua determinação de impedir
esta tentativa de golpe.
Secretariado
Executivo da Rede em Defesa da Humanidade
ADVISORY BOARD
Danny Glover
Actor
Estela Bravo
Documentary filmmaker
Piero Gleijeses
Professor, Author
James Early
Consultant: Cultural Democracy and Statecraft Heritage Policy, African Diaspora
Jane Franklin
Historian, author of Cuba and the U.S. Empire: A Chronological History
Jose Pertierra
Inmigration Attorney
Michael Parenti
Author and lecturer
Nelson Valdes
Professor Emeritus, Retired, Sociology
Gayle McLaughlin
Former Mayor of Richmond, CA; currently Council Member
Peter Schey
Executive Director, Center for Human Rights and Constitutional Law
Cristina Vazquez
International Vice President of Workers United-SEIU
Felix Salvador Kury
Program Director & Faculty Advisor, Clínica Martín-Baró, SFSU-UCSF
Clarence Thomas
Past Secretary-Treasurer ILWU Local 10
James Cockcroft
Lecturer and writer
ADVISORY BOARD
Danny Glover
Actor
Estela Bravo
Documentary filmmaker
Piero Gleijeses
Professor, Author
James Early
Consultant: Cultural Democracy and Statecraft Heritage Policy, African Diaspora
Jane Franklin
Historian, author of Cuba and the U.S. Empire: A Chronological History
Jose Pertierra
Inmigration Attorney
Michael Parenti
Author and lecturer
Nelson Valdes
Professor Emeritus, Retired, Sociology
Gayle McLaughlin
Former Mayor of Richmond, CA; currently Council Member
Peter Schey
Executive Director, Center for Human Rights and Constitutional Law
Cristina Vazquez
International Vice President of Workers United-SEIU
Felix Salvador Kury
Program Director & Faculty Advisor, Clínica Martín-Baró, SFSU-UCSF
Clarence Thomas
Past Secretary-Treasurer ILWU Local 10
James Cockcroft
Lecturer and writer
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AGAINST THE COUP D’ETAT IN BRAZIL - Network in Defense of Humanity
1 april 2016, Cuba-Network in Defense of Humanity http://cuba-networkdefenseofhumanity.blogspot.com
(Cuba)
The Network of Intellectuals, Artists,
and Social Movements in Defense of Humanity denounces the serious coup attempt
against President Dilma Rousseff at this crucial time and embraces her along
with the hardworking and honest people of Brazil.
A deep cry of “No vai ter golpe”, is rising in Brazil to defend the Government of Dilma, democracy and constitutional order. Political analysts agree that an impeachment without legal basis it can be considered a coup. This legal basis does not exist because there is not a single bit of proof to incriminate the President.
We are with all those who are mobilized in the streets, countryside, squares, unions, cultural and academic centers to prevent the coup and in defense of the Government which was elected by 54 million Brazilians.
We express our solidarity with the Council of the National Federation of Journalists from Brazil (FENAJ) which urged all Brazilian citizens to resist and fight for democracy, justice and freedom and also with the pronouncement of the Brazilian Union of Writers. We also extend our solidarity with the persistent calls from honest and democratic lawyers in Brazil who are challenging the arbitrariness and injustice of the corrupt judges supported by the O Globo network, an accomplice of the military dictatorship dedicated to the media lynching of the presidential administrations of the Workers Party (PT) and the social struggles of the heroic Landless Workers Movement (MST).
Our support comes now when they have denounced that there is a coup conspiracy
designed from abroad to separate the most populous and largest country in Latin America from its destiny in the world and especially in Our America.
The coup attempt intensified when it became certain that Luiz Inácio Lula Da Silva, the best President in the history of Brazil, had announced that he would be a presidential candidate for the elections of the 2018. The fear of the right is that the people will choose Lula again and that victory would trigger a renewed mandate for the PT in alliance with other political forces. This is the worst fear of the far right sectors in Brazil and in the world who do not want to see a sovereign Brazil that is inclusive of the large majority of people. Their vision is an imperial uni-polar Brazil instead of the multi-polar perspective of the PT. It should not be forgotten that everything that happens in Brazil takes place in the context of an onslaught of imperialism and the national oligarchies allied together to bring about this so called soft coup.
In a declaration to the press, Dilma explained "We in Brazil have already had military coups. This time in a democratic system, the coup changed method. Never the less an impeachment without legal basis is still a coup."
Challenging the criticism of her decision she confirmed that former President Lula will join her team as a Minister or as an advisor and nobody is going to stop that. Before the current crisis Dilma had advocated for the opening of a dialogue without democratic ruptures.
Dilma and the Brazilian people are defending the noblest interests of their homeland and the principles which constitute the pillars of the Republic; they are facing their destiny with dignity and courage knowing that their duty is to fight. Our duty is to stand with them. Unconditionally, to support them in their determination to stop this coup attempt.
Executive Secretariat of the Network in Defense of Humanity
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