Na insistência sobre o número de votos, a deputada federal Jandira
Feghali (PCdoB-RJ) disse que “se vocês querem um número, o que podemos afirmar
é não há 2/3 de votos para passar o impeachment”. Ela criticou a tentativa da
oposição de
“criar um ambiente psicologicamente negativo, mas ele não é real”,
afirmou, dizendo ainda que “não tem efeito manada, aqui não tem boi, não tem
gado, tem pessoas de consciência política”.
A criação
da Frente foi uma iniciativa suprapartidária da deputada Luciana Santos,
presidenta do PCdoB, com o objetivo de atuar na defesa da democracia como
princípio, dado o momento de grande complexidade no cenário da política
brasileira, onde as instituições e a legitimidade do voto estão sendo postos em
xeque.
“Essa Frente Parlamentar tem objetivo de sinalizar, para fora e dentro da Casa, sobre o significado desse impeachment. Não é qualquer fato. É uma situação institucional grave para o país, não é só disputa política. É preciso que se leve em conta o fundamento de uma iniciativa dessa natureza. Sem crime de responsabilidade, esse processo é golpe”, finalizou Luciana Santos, sendo seguida em seu discurso por vários outros parlamentares, de diversos estados, que assinaram com ela a criação da Frente Parlamentar.
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), disse que a consciência política de que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem fundamento jurídico é que deve guiar os votos, anunciando que a bancada do PCdoB votará em bloco contra o golpe.
“Todos estarão em plenário para manifestar sua vontade contra o impeachment, que é um processo viciado com sucessão de manobras para tentar interferir no resultado e caracterização de um processo que não tem legitimidade jurídica e tentativa de usurpar o voto popular”, discursou Daniel Almeida.
Assista a entrevista coletiva da presidenta do PCdoB, Luciana Santos e da deputada Jandira Feghali:
“Essa Frente Parlamentar tem objetivo de sinalizar, para fora e dentro da Casa, sobre o significado desse impeachment. Não é qualquer fato. É uma situação institucional grave para o país, não é só disputa política. É preciso que se leve em conta o fundamento de uma iniciativa dessa natureza. Sem crime de responsabilidade, esse processo é golpe”, finalizou Luciana Santos, sendo seguida em seu discurso por vários outros parlamentares, de diversos estados, que assinaram com ela a criação da Frente Parlamentar.
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), disse que a consciência política de que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem fundamento jurídico é que deve guiar os votos, anunciando que a bancada do PCdoB votará em bloco contra o golpe.
“Todos estarão em plenário para manifestar sua vontade contra o impeachment, que é um processo viciado com sucessão de manobras para tentar interferir no resultado e caracterização de um processo que não tem legitimidade jurídica e tentativa de usurpar o voto popular”, discursou Daniel Almeida.
Assista a entrevista coletiva da presidenta do PCdoB, Luciana Santos e da deputada Jandira Feghali:
Nesta quinta (14), antes da coletiva, o líder do
governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), havia dito que o governo
continua otimista sobre a votação. "Todos nós sabemos que as bancadas
estão muito divididas. Poucos partidos já estão decididos 100%. No mais é
jogada para mídia. Temos segurança do trabalho que fizemos esses dias todos.
Não tem risco de termos menos de 200 a 216 votos", garantiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário