28 julho 2009
O Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal, Luís Araújo, considerou positiva a cooperação militar com Moçambique e manifestou o interesse de ajudar o país a criar uma força aérea, nomeadamente na formação de pilotos.
O Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal, Luís Araújo, considerou positiva a cooperação militar com Moçambique e manifestou o interesse de ajudar o país a criar uma força aérea, nomeadamente na formação de pilotos.
"No futuro, pela configuração geográfica, Moçambique precisa ter uma força aérea e nós queremos participar e contribuir na edificação desta equipa", disse Luís Araújo, em declarações à Agência Lusa.
"Moçambique está a iniciar a edificação de uma força aérea e Portugal quer ajudar, naturalmente, de acordo com as necessidades e requisitos das autoridades de Moçambique", destacou o Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal.
Luís Araújo iniciou hoje uma visita de seis dias a Moçambique, onde pretende "avaliar os projectos" auxiliados por Portugal e "trocar impressões" com as autoridades moçambicanas sobre a cooperação no campo da força aérea.
O Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea portuguesa disse que a cooperação neste âmbito "está a correr bem" e apontou algumas áreas de interesse: a formação de pilotos aeronáuticos, na Academia Militar Samora Machel, em Nampula, norte, e de sargentos, em Boane, sul de Moçambique.
Hoje, o Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal deslocou-se à Praça dos Heróis, para prestar homenagem a figuras emblemáticas do país que combateram para a libertação do país e, mais tarde, manteve encontro conjunto com o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Paulo Macaringue, e com o ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyussi.
Nos próximos seis dias, Luís Araújo vai deslocar-se à província de Nampula, onde existem vários projectos militares apoiados por Portugal, no âmbito da cooperação técnico militar entre os dois países.
Na parceria técnico militar, Portugal e Moçambique têm um Programa Quadro de quatro anos com vários itens, nomeadamente a assessoria às estruturas superiores das FADM, mas um dos grandes projectos em curso relaciona-se com a edificação da força aérea.
Os beneficiários do projecto são militares que estão a fazer cursos de pilotagem, mecânica, e a ser formados na área de electricidade.
"No que diz respeito à força aérea que tem a ver com a formação de pilotos, em Nampula, está a correr bem", afirmou."Temos continuado a trabalhar e apoiar esta formação com oito cadetes", que estão a fazer curso de pilotagem.
"Estamos a desenvolver um mini-centro de medicina aeronáutica em Nampula, a ajudar a construir uma biblioteca, uma sala de aeronáutica, para os cadetes terem um ambiente de aeronáutica", apontou ainda Luís Araújo.
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