Bissau, 30 julho 2009 (Lusa) - A luta contra a pobreza e a impunidade devem ser tarefas prioritárias dos guineenses a partir do momento em que já está eleito um novo Presidente da República, defendeu nesta quinta-feira o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba.
À saída de uma audiência com o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior e em declarações aos jornalistas, Joseph Mutaboba afirmou que a comunidade internacional “espera muita coisa” dos guineenses, mas sobretudo um programa coerente de combate à pobreza e à impunidade”.
“A comunidade internacional e as Nações Unidas em particular esperam muita coisa da Guiné-Bissau, mas sobretudo a consolidação da paz, luta contra a impunidade, continuação do clima de segurança que existe neste momento, pensar na reconstrução do país (…) porque, se não houver uma luta contra a pobreza, significa que não se estão a resolver os problemas que afligem a população”, declarou Mutaboba.
Para o representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, com a eleição do novo chefe de Estado, Malam Bacai Sanhá, os guineenses devem começar a elaborar mecanismos para o combate a pobreza.
“É preciso pensar qual a estratégia para a redução da pobreza da população. É preciso que se faça tudo para que o desenvolvimento sócio-econômico seja uma realidade, é preciso que os guineenses sejam capazes de dizer que são irmãs e irmãos e têm que coabitar”, disse Joseph Mutaboba.
“Há aqueles momentos em que devemos preservar o nosso futuro comum e trabalhar para as novas gerações, porque não no podemos deixar fechar na maldade e deixar de lado o lado bom das coisas”, acrescentou Mutaboba.
Para isso, disse ainda o representante do secretário-geral da ONU, a Guiné-Bissau pode contar com a comunidade internacional e as Nações Unidas em particular para ajudar o país “a se desenvolver rapidamente”.
O encontro entre Joseph Mutaboba e o primeiro-ministro guineense serviu para Carlos Gomes Júnior apresentar pessoalmente os agradecimentos do Governo de Bissau às Nações Unidas pela contribuição dada na mobilização de fundos para a realização de eleições presidenciais antecipadas, cujo segundo turno ocorreu no domingo e deu vitória a Malam Bacai Sanhá.
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