9 novembro 2015, Правда.Ру, Pravda.ru
http://www.pravda.ru (Россия, Rússia)
Moscou, (Prensa
Latina) -- O vice-ministro
russo de Defesa Anatoli Antónov afirmou nesta quarta (04) que nas tropas do
Estado islâmico (EI) na Síria e Iraque combatem entre 20 mil e 30 mil
estrangeiros, muitos procedentes de seu país e do continente asiático.
Ao intervir na terceira Reunião de titulares de Defesa
da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e seus sócios de diálogo,
inaugurada na segunda-feira em Kuala Lumpur, Antónov advertiu que a maioria
desses terroristas estrangeiros procedem da região Ásia-Pacífico.
O vice-ministro alertou sobre o perigo que representa
que esses extremistas "voltem a suas casas com esse potencial de violência
e extremismo", sigam promovendo as ideias radicais e
comecem a organizar
sabotagens.
Uma das tarefas principais na Síria e no Iraque
consiste em deter tal ameaça, explicou Antónov ante os ministros de Defesa das
10 nações da ASEAN, mais Austrália, China, Japão, Índia, Coreia do Sul, Nova
Zelândia e Estados Unidos, que junto a Rússia ostentam a categoria de sócios de
diálogo regionais.
Ao ordenar uma operação das Forças Aeroespaciais
russas desde 30 de setembro último em respaldo ao Exército de terra sírio, o
presidente Vladimir Putin informou que entre cinco mil e sete mil combatentes
da Rússia e outras repúblicas ex-soviéticas integram as tropas do EI.
O Estado Maior General de Moscou informou que desde o
início das operações os pilotos russos realizaram 1.631 voos combativos,
destruíram 2.084 objetivos da infraestrutura militar do EI e outros grupos
terroristas e eliminaram mais de mil efetivos terroristas, entre eles uns 30 de
seus principais cabeças.
Todos estes golpes provocaram uma mudança qualitativa
na situação operativa, caracterizada hoje porque as forças fiéis a Damasco
mantém a iniciativa e avançam para pontos e zonas estratégicas.
Fontes militares citadas por Novosti confirmaram hoje
o controle total pelo Exército sírio da autopista Ithriya-Khanasar-Salamyeh,
que une Alepo com o resto do país através de Hama, e é uma artéria chave para o
abastecimento das forças governamentais.
Neste contexto, o vice-chanceler Mijail Bogdanov
qualificou de úteis e frutíferos os contatos entre a Frente de Defesa da Rússia
e representantes da denominada oposição moderada síria com vista a coordenar os
golpes contra o EI, além de avançar na busca de um arranjo político do
conflito.
Por sua vez, o enviado especial da ONU para Síria,
Staffan de Mistura, declarou hoje em Moscou que a comunidade internacional deve
ajudar às autoridades sírias e os opositores a iniciar um diálogo sem condições
prévias, segundo o lembrado recentemente em Viena.
O servidor público da ONU coincidiu com Moscou em uma
pergunta da imprensa em que o futuro do presidente constitucional sírio, Bashar
al-Assad, incumbe aos nacionais desse país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário