11 de Novembro de 2015, SAPO Noticias http://noticias.sapo.tl
(Timor-Leste)
Emprezáriu dezena ho balun hosi União de
Exportadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP) iha
Kabuverde hodi buka oportunidade negósiu no parseria ho empreza lokál sira.
Hala’o misaun UE-CPLP nian ba Kabuverde ho parseria
Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) kabuverdiana
nian, ne’ebé ohin promove sesaun aprezentasaun hodi liga negósiu ba emprezáriu
kabuverdianu sira iha Cidade da Praia.
"Hosi parte emprezáriu sira CPLP nian iha tebes kuriozidade hodi simu potensialidade hosi merkadu kabuverdianu, la’ós hodi fa’an no dezenvolve negósiu iha nasaun, maibé ba mós zona ekonómika ne’ebé Kabuverde halo ligasaun, mak CEDEAO
[Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]", hatete
ba jornalista sira Mário Costa, prezidente Uniaun Esportadór sira CPLP nian."Hosi parte emprezáriu sira CPLP nian iha tebes kuriozidade hodi simu potensialidade hosi merkadu kabuverdianu, la’ós hodi fa’an no dezenvolve negósiu iha nasaun, maibé ba mós zona ekonómika ne’ebé Kabuverde halo ligasaun, mak CEDEAO
Tuir responsável ne’e, iha emprezáriu sira hosi setór atividade oioin, hosi agrikultura, enerjia, edukasaun, konstrusaun sivíl ne’ebé hakarak simu realidade kabuverdiana no parseria sira bele halo hodi aproveita oportunidade sira iha nasaun.
"Ita bele ponte ne’ebé esensiál no presiza tebes atu empreza kabuverdiana sira bele Esporta sira-nia produtu no ajuda sira ho parseria sira, tanba merkadu sira ezijente tebes, ne’ebé tasak loos ona, maibé ita mós iha dalan hodi bele ajuda empreza kabuverdiana sira atu esporta", nia refere.
Hatutan interese ne’ebé "forte tebes" hosi Governu kabuverdianu hodi atrai investimentu no diversifika ekonomia, Mário Costa indika katak iha empreza “têxtil”, halo sapatu ne’ebé prontu hodi investe iha Kabuverde atu tuir mai bele esporta produtu sira ho selu kabuverdianu ba merkadu boot CPLP nian.
"Kabuverde iha tasi, rai, loro-matan no dala barak la’ós esporta merkadoria de’it, bele esporta servisu. Iha mós atividade barak iha otél sira-nia sorin mak iha momentu ne’e ema la aproveita", nia hatutan no informa katak iha dezembru sei hala’o 2.º Fórum UE-CPLP nian iha Braga, norte Portugál nian, no konfirma ona empreza kabuverdiana 15 nia prezensa.
Garante katak UE-CPLP sei sai hanesan "ferramenta ne’ebé di’ak tebes ida" iha espasu atu Kabuverde Esporta nia produtu ba nasaun CPLP hotu, Mário Costa hatete katak iha ona parseria iha nasaun, maibé hein katak Governu kria kondisaun hodi buat hotu bele akontese.
Tuir prezidente Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) kabuverdiana nian, Jorge Spencer Lima, CPLP hanesan organizasaun ne’ebé afirma liu iha vertente polítika, maibé oras ne’e hakarak atu parte ekonómika "mai hosi leten".
"CPLP bele sai organizasaun ne’ebé viável karik emprezáriu no ajente ekonómiku sira haree mós kona-ba konsolidasaun espasu ne’e nian", tenik Spencer Lima, ne’ebé hanesan mós vise-prezidente UE-CPLP nian, no komprende katak, ba ida ne’e presiza rezolve problema sirkulasaun ema nian.
"La iha espasu ekonómiku viável no konkretu karik emprezáriu ida la bele dezloka hosi fatin ida ba fatin seluk. Ita iha problema vistu iha nasaun barak -- Kabuverde relativamente di’ak, ita nakloke ba malun tebes -, maibé ita iha nasaun sira ne’ebé tuir prátika la bele tama", nia lamenta.
Kona-ba Kabuverde, Jorge Spencer Lima salienta katak iha termu emprezariál sei "iha buat barak atu halo", liu-liu "burokrasia ne’ebé maka’as", no haforsa katak nasaun sempre "sente moe" iha 'ranking' "Doing Business" nian, iha ne’ebé nia iha pozisaun 126.
Fó ezemplu barakne’ebé "difikulta vida emprezáriu kabuverdianu no estranjeiru sira-nian", Spencer Lima komprende katak nasaun presiza "polítika ne’ebé klaru" hodi bele prodús no esporta.
"La’ós ho akazu mak investimentu esternu menus. Ami haree hela asaun pontuál no kiik sira, maibé la iha investimentu esternu loloos tanba klima investimentu la permite, tanba ami-nia lei blokeia no governante foun sira haree ba sorin no husik buat hotu akontese", kritika Jorge Spencer Lima.
Misaun UE-CPLP nian sei hela iha Kabuverde to’o karta-feira no hafoin ne’e ba fali Saun Tomé no Prínsipe hodi identifika mós oportunidade negósiu no parseria. (SAPO TL ho Lusa)
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União de Exportadores da
CPLP procura oportunidades de negócios em Cabo Verde
11 de Novembro de 2015, SAPO Noticias http://noticias.sapo.tl
(Timor-Leste)
Uma dezena e meia de empresários da União de
Exportadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP) está em
Cabo Verde à procura de oportunidades de negócios e de parcerias com as
empresas locais.
A missão da UE-CPLP a Cabo Verde é realizada em
parceria com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS)
cabo-verdiana, que promoveu hoje, na Cidade da Praia, uma sessão de
apresentação da liga de negócios aos empresários cabo-verdianos.
"Há muita curiosidade por parte dos empresários da CPLP para perceber as potencialidades do mercado cabo-verdiano, não só para vender e desenvolver negócios no país, mas também para a zona económica em que Cabo Verde está ligado, que é a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]", avançou aos jornalistas Mário Costa, presidente da União de Exportadores da CPLP.
Para o responsável, há empresários de vários setores de atividade, desde agricultura, energia, educação, construção civil que querem perceber a realidade cabo-verdiana e que parcerias podem fazer para aproveitar as oportunidades no país.
"Podemos ser uma ponte essencial e imprescindível para as empresas cabo-verdianas poderem exportar os seus produtos e ajudá-las com parcerias, porque são mercados muito exigentes, que já estão mais maduros, mas também temos os nossos meios para poder ajudar as empresas cabo-verdianas a exportar", referiu.
Salientando o interesse "muito forte" do Governo cabo-verdiano em atrair investimentos e diversificar a economia, Mário Costa indicou que há empresas de têxtil, calçado que estão disponíveis para investir em Cabo Verde para, depois, os produtos serem exportados com o selo cabo-verdiano ao vasto mercado da CPLP.
"Cabo Verde tem mar, terra, sol e muitas vezes não é só exportar mercadorias, pode exportar serviços. Há também muitas atividades à volta dos hotéis que neste momento não estão devidamente aproveitadas", prosseguiu, informando que em dezembro vai acontecer em Braga, norte de Portugal, o 2.º Fórum da UE-CPLP e já estão confirmadas a presença de 15 empresas cabo-verdianas.
Garantindo que a UE-CPLP será uma "ferramenta das melhores" no espaço para Cabo Verde exportar os seus produtos para todos os países da CPLP, Mário Costa disse que já há parcerias no país, mas espera que o Governo crie condições para que as coisas aconteçam.
Para o presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) cabo-verdiana, Jorge Spencer Lima, a CPLP é uma organização que tem vindo a afirmar-se mais na vertente política, mas agora querem que a parte económica "venha ao de cima".
"A CPLP só será uma organização viável se os empresários e agentes económicos foram também tidos em conta na consolidação desse espaço", disse Spencer Lima, que é um dos vice-presidentes da UE-CPLP, entendendo que, para isso, é preciso resolver o problema da circulação de pessoas.
"Não há espaço económico viável e concreto se um empresário não pode deslocar-se de um lado para o outro. Temos problemas de vistos em vários países -- Cabo Verde está relativamente bem, nós somos mais abertos -, mas temos países que é praticamente impossível entrar", lamentou.
Relativamente a Cabo Verde, Jorge Spencer Lima salientou que em termos empresariais ainda "há muita coisa por fazer", sobretudo a "burocracia excessiva", enfatizando que o país está sempre em "posições vergonhosas" no 'ranking' do "Doing Business", em que está na 126.ª posição.
Dando vários exemplos que "dificultam a vida dos empresários cabo-verdianos e estrangeiros", Spencer Lima entende que o país precisa de "políticas claras" para poder produzir e exportar.
"Não é por caso que o investimento externo tem regredido. Estamos a ver ações pontuais e pequenas, mas o verdadeiro investimento externo não existe porque o clima de investimentos não permite, porque as nossas leis bloqueiam e os novos governantes ficam a olhar para o lado e deixam as coisas acontecerem", criticou Jorge Spencer Lima.
A missão da UE-CPLP permanece em Cabo Verde até quarta-feira e depois segue para São Tomé e Príncipe também para identificar oportunidades de negócios e parcerias. (@Lusa)
"Há muita curiosidade por parte dos empresários da CPLP para perceber as potencialidades do mercado cabo-verdiano, não só para vender e desenvolver negócios no país, mas também para a zona económica em que Cabo Verde está ligado, que é a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]", avançou aos jornalistas Mário Costa, presidente da União de Exportadores da CPLP.
Para o responsável, há empresários de vários setores de atividade, desde agricultura, energia, educação, construção civil que querem perceber a realidade cabo-verdiana e que parcerias podem fazer para aproveitar as oportunidades no país.
"Podemos ser uma ponte essencial e imprescindível para as empresas cabo-verdianas poderem exportar os seus produtos e ajudá-las com parcerias, porque são mercados muito exigentes, que já estão mais maduros, mas também temos os nossos meios para poder ajudar as empresas cabo-verdianas a exportar", referiu.
Salientando o interesse "muito forte" do Governo cabo-verdiano em atrair investimentos e diversificar a economia, Mário Costa indicou que há empresas de têxtil, calçado que estão disponíveis para investir em Cabo Verde para, depois, os produtos serem exportados com o selo cabo-verdiano ao vasto mercado da CPLP.
"Cabo Verde tem mar, terra, sol e muitas vezes não é só exportar mercadorias, pode exportar serviços. Há também muitas atividades à volta dos hotéis que neste momento não estão devidamente aproveitadas", prosseguiu, informando que em dezembro vai acontecer em Braga, norte de Portugal, o 2.º Fórum da UE-CPLP e já estão confirmadas a presença de 15 empresas cabo-verdianas.
Garantindo que a UE-CPLP será uma "ferramenta das melhores" no espaço para Cabo Verde exportar os seus produtos para todos os países da CPLP, Mário Costa disse que já há parcerias no país, mas espera que o Governo crie condições para que as coisas aconteçam.
Para o presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) cabo-verdiana, Jorge Spencer Lima, a CPLP é uma organização que tem vindo a afirmar-se mais na vertente política, mas agora querem que a parte económica "venha ao de cima".
"A CPLP só será uma organização viável se os empresários e agentes económicos foram também tidos em conta na consolidação desse espaço", disse Spencer Lima, que é um dos vice-presidentes da UE-CPLP, entendendo que, para isso, é preciso resolver o problema da circulação de pessoas.
"Não há espaço económico viável e concreto se um empresário não pode deslocar-se de um lado para o outro. Temos problemas de vistos em vários países -- Cabo Verde está relativamente bem, nós somos mais abertos -, mas temos países que é praticamente impossível entrar", lamentou.
Relativamente a Cabo Verde, Jorge Spencer Lima salientou que em termos empresariais ainda "há muita coisa por fazer", sobretudo a "burocracia excessiva", enfatizando que o país está sempre em "posições vergonhosas" no 'ranking' do "Doing Business", em que está na 126.ª posição.
Dando vários exemplos que "dificultam a vida dos empresários cabo-verdianos e estrangeiros", Spencer Lima entende que o país precisa de "políticas claras" para poder produzir e exportar.
"Não é por caso que o investimento externo tem regredido. Estamos a ver ações pontuais e pequenas, mas o verdadeiro investimento externo não existe porque o clima de investimentos não permite, porque as nossas leis bloqueiam e os novos governantes ficam a olhar para o lado e deixam as coisas acontecerem", criticou Jorge Spencer Lima.
A missão da UE-CPLP permanece em Cabo Verde até quarta-feira e depois segue para São Tomé e Príncipe também para identificar oportunidades de negócios e parcerias. (@Lusa)
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