17 junho 2008/Notícias
Para a materialização deste objectivo e procurando cumprir as metas do Milénio, o importante é fazer cumprir, anualmente, o estipulado no programa do sector, o que está a decorrer a contento.
Esta informação foi revelada à Imprensa ontem pela Secretária Permanente do MEC, Albertina Bila, à margem do VI Conselho Consultivo do sector, alargado aos directores provinciais.
Segundo a fonte, em 2005 e numa experiência piloto, o MEC iniciou o programa de construções escolares, e no ano seguinte o mesmo foi expandido a todo o país, com a intervenção de ONG’s, empreiteiros e comunidade local. No entanto, disse, esta acção deve ser acompanhada da formação de professores com qualidade. De momento, o sector ainda não se mostra satisfeito com os existentes, visto que há um número considerável de docentes que ainda não possui formação psico-pedagógica.
“O ensino à distância e formação em exercício (presencial), através do programa de desenvolvimento denominado “Crescer”, está a ser executado por forma a permitir sanar todas as lacunas que os professores têm. Este ano reduzimos de forma drástica a contratação de professores sem formação, estando as províncias de Nampula e Zambézia, por serem as mais extensas e necessitadas, como as que ainda recrutam maior número destes quadros”, explicou.
De acordo com Albertina Bila, o programa do MEC prevê uma formação adequada dos 45 mil professores ainda sem formação, sendo que lhes deverão ser atribuídas bolsas de estudo para a Universidade Pedagógica, para fazerem o bacharelato e licenciatura, ingressando outros nos Institutos de Formação de Professores.
O programa de transformação curricular do Ensino Secundário Geral foi outro dos temas abordado no Conselho Consultivo. iniciado há alguns anos, com mudanças no Ensino Básico e que terminou o ano passado, este ano foi a vez da 8ª classe e para o ano será a 9ª e 11ª classes, devendo o processo encerrar em 2010, com a 10ª e 12ª classes.
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