Maputo, Moçambique, 26 Jan - Moçambique defendeu segunda-feira a formulação de estratégias conjuntas entre os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral para o combate "à tradição das queimadas descontroladas" na agricultura, alertando para os danos ambientais desse costume.
A necessidade da coordenação de esforços na luta contra "as queimadas descontroladas", muito comuns nas sociedades africanas para a prática da agricultura, foi segunda-feira reiterada num seminário em Maputo sobre calamidades naturais, em que participam representantes dos 15 países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
"Nas nossas comunidades, é uma tradição desbravar os solos, através de queimadas descontroladas, para a prática da agricultura, mas essa prática provoca enormes danos ambientais", disse a vice-ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Ana Chichava.
Uma vez que os 15 países da SADC partilham a mesma região geográfica, o risco de propagação de queimadas aparentemente circunscritas num país é real, sublinhou Ana Chichava.
Ana Chichava apontou a execução dos planos nacionais de controlo e combate às queimadas descontroladas e o aproveitamento de boas práticas de gestão ambiental nas comunidades, com baixos custos, como forma de estancar o problema.
Referindo-se em concreto à situação de Moçambique, a governante descreveu o quadro das queimadas descontroladas como "preocupante", principalmente nas épocas com escassez de chuva. (macauhub)
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