20 de Janeiro de 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br
O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, disse nesta quarta-feira (20) no encontro de Comunidades de Terreiro do Distrito Federal e Entorno, no Ministério da Justiça, que para acabar com a intolerância religiosa é preciso mostrar a contribuição cultural que as religiões de matriz africana oferecem à sociedade brasileira.
Além disso, ele afirmou que está em elaboração um plano de apoio às religiões de origem africana - candomblé e umbanda - para combater todo tipo de intolerância religiosa. “Infelizmente ainda é algo que ocorre. No Brasil, temos recebido informações da ocorrências de atos de agressão contra pessoas que professam as religiões de matriz africana”, afirmou.
O encontro das comunidades religiosas celebra o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa, comemorado amanhã (21) e discute com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) questões de liberdade religiosa, proteção do patrimônio histórico-cultural e a legalização de imóveis ocupados pelas casas de culto de candomblé e umbanda.
O subsecretário de Políticas para Comunidades Tradicionais da Seppir, Alexandro Reias, disse durante o encontro, que a sociedade brasileira precisa estabelecer ações para garantir os direitos de comunidades praticantes de religiões de matriz africana. Segundo Alexandre, várias casas de culto não são regularizadas e muitas vezes são invadidas.
Os líderes, sacerdotes e praticantes que participaram do evento reivindicaram esse direito. “Todas as casas estão lutando pela regularização fundiária, porque precisam ter seus espaços para desenvolver tanto o lado social quanto o lado religioso”, disse Patrícia Azacone, especialista em políticas públicas voltadas para africanidades. (Com informações da Seppir)
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Brasil, África, religião, cultura
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