6 julho 2010/Rádio Moçambique http://www.rm.co.mz
O presidente Guebuza esteve hoje, terça-feira, no local onde vai ser erguido o Museu Samora Machel, também em Lobatse, localidade situada a 85 quilométros de Gaberone, capital do Botswana.
O estadista moçambicano, que se fazia acompanhar pelo seu homólogo tswana, Ian Kwama, disse ser da responsabilidade do Governo moçambicano, que conta com o apoio do Governo e povo do Botswana, fazer com que este projecto avance.
Segundo o estadista mocambicano, quadros do ARPAC (ligado ao Patrimonio Cultural) deslocar-se-ão ao Botswana para estudarem o assunto e submeterem a respectiva proposta concreta ao Governo.
“É nossa responsabilidade fazer com que o museu avance. Enviaremos aqui quadros do ARPAC para fazerem o respectivo estudo e submeterem uma proposta concreta ao nosso Governo. Dai entraremos em contacto com o Governo local para avançarmos”, afirmou Guebuza.
A casa onde será erguido o Museu foi adquirida pelo Governo moçambicano à família que acolheu, em Abril e Maio de 1963, Samora Machel e um dos seus companheiros de luta, Matias Mboa.
“A casa pertence a uma família com poucos recursos, dai que foi adquirida pelo Governo”, disse Guebuza, à imprensa, sem avançar detalhes.
Guebuza disse que muitos outros moçambicanos sentiram a forma calorosa como Botswana lhes acolheu na sua caminhada rumo a Tanzânia, onde se juntaram a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).
De acordo com Guebuza, estando hoje neste pais, veio lhe a memoria o mês de Maio de 1965 quando ele, num grupo de 18 moçambicanos, entrou no Botswana, também a caminho da Tanzânia.
Nesse grupo estava a heroína Josina Machel que mais tarde declinou uma bolsa de estudos na Suíça, preferindo avançar para a luta armada de libertação de Moçambique.
Por outro lado, Guebuza disse que os 35 anos de independência celebrados a 25 de Junho ultimo são resultado de uma luta cujo povo do Botswana contribuiu imensamente e que, por isso, deve se orgulhar.
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