Maputo, Moçambique, 28 julho 2010 - O ministro da Indústria e Comércio, António Fernando, disse terça-feira em Maputo que o governo terá “mão dura” para os utilizadores ilegais do selo “Made In Mozambique”, sobretudo no que se refere às compras realizadas pelo Estado.
No decurso da atribuição do certificado ao Hotel Afrin Prestige, o ministro afirmou que o número de empresas que fazem uso do selo "Made In Mozambique" sem a devida autorização tende a crescer, devido aos benefícios comerciais oferecidos às empresas que ostentam o dispositivo.
Um dos critérios exigidos pelo Ministério da Indústria e Comércio para a atribuição do selo é a qualidade dos produtos e serviços que as empresas oferecem, pelo que algumas recorrem ao uso do selo sem autorização, de forma a passarem uma boa imagem a potenciais clientes e beneficiarem das vantagens oferecidas nos concursos públicos.
“Vamos exercer um maior controlo para que sejam somente as empresas que fazem legalmente parte da família 'Made In Mozambique' a beneficiarem das vantagens da iniciativa e vamos ser mais rigorosos e criteriosos na sua atribuição", garantiu o ministro.
Criado em 2006, o selo "Made in Mozambique" foi já atribuído a 214 empresas, incluindo o Hotel Afrin Prestige, 100 das quais têm sede na capital Maputo. (macauhub)
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