quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CPLP/Países pretendem assumir biodiversidade como recurso económico

Luanda, 6 novembro 2008 (Angop) - A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pretendem assumir a biodiversidade como um recurso económico, biológico, cultural e social, de importância capital para o desenvolvimento de cada um dos membros, indica uma nota da embaixada angolana, em Moçambique.
De acordo com a nota chegada hoje à Angop, a decisão surge do primeiro seminário de conservação das áreas protegidas da CPLP, realizado nos dias 03 e 04 deste mês naquele país, no qual os representantes dos países recomendaram aos respectivos governos à assunção de responsabilidades na promoção de uma rede representativa de áreas afins.
O documento aponta para a necessidade cada vez mais premente de os governos assumirem as suas responsabilidades na implementação de políticas legislativas e de pesquisa capazes de promover a conservação e desenvolvimento de uma rede representativa de áreas protegidas e zelar pela biodiversidade.
Os representantes dos governos e da sociedade civil de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, propuseram também a criação e o estabelecimento de uma comissão de áreas protegidas dentro da CPLP, por forma a facilitar e coordenar a cooperação entre os estados membros.
O evento serviu de ponto de partida para os países da CPLP aderirem às resoluções saídas do "Congresso Verde", realizado em Barcelona, Espanha, onde se definiu um programa de conservação da biodiversidade como base de desenvolvimento de intervenções estratégicas efectivas para a implementação de uma agenda global sustentável na economia e nos mercados, bem como áreas e mudanças climáticas, energia, pobreza e segurança alimentar.
A delegação angolana ao encontro de Maputo foi chefiada pelo vice-ministro do Ambiente, Luís Mota Liz, que também participou num outro seminário sobre o Ecoturismo, um sector ligado às áreas com recursos naturais, preservação do ambiente, da biodiversidade, e constitui instrumento moderno para que os países mostrem a sua cultura, os seus valores e a riquezas.

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