Macron e Bolsonaro, o mentiroso
Ruralistas sofrem o primeiro grande prejuizo
decorrente da insanidade bolsonarista. A França acaba de anunciar que irá se
opor a um acordo comercial com o Mercosul, que poderia abrir mercados para os
produtos nacionais. Presidente francês, Emmanuel Macron, justificou a não
ratificação do acordo afirmando que Jair Bolsonaro “mentiu” sobre os
compromissos ambientais assumidos pelo Brasil durante a reunião de cúpula do
G20, no Japão.
247 - Os incêndios florestais
que devastam a Amazônia há 20 dias, incentivados pelo desmonte dos orgãos de
fiscalização ambiental e pelas declarações de incentivo ao desmatamento feitas
por Jair Bolsonaro, já resultaram no primeiro grande prejuízo internacional ao
agronegócio. Segundo a Agência de Notícias France Press, A França acaba de
anunciar que irá se opor ao acordo comercial entre a União Europeia e o
Mercosul, o que fecha a entrada de produtos agropecuários brasileiros nos principais
mercados europeus.
Para o
presidente francês, Emmanuel Macron, Bolsonaro “mentiu” sobre
os compromissos
ambientais assumidos pelo Brasil, o que levou a decisão da França de não
ratificar o tratado comercial entre a UE e o Mercosul. "Dada a atitude do
Brasil nas últimas semanas, o presidente da República só pode constatar que o
presidente Bolsonaro mentiu para ele na cúpula (do G20) de Osaka", disse o
governo francês por meio de nota. “O presidente Bolsonaro decidiu não respeitar
seus compromissos climáticos nem se comprometer com a biodiversidade”,
complementa o texto.
Nesta sexta-feira (23), a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o
primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar,
manifestaram apoio à solicitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de
debater o desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, neste final de semana,
em Biarritz, na França (leia no Brasil 247).
Neste
final de semana, os principais jornais da Alemanha já haviam criticado
duramente o desmonte ambiental promovido pelo governo Jair Bolsonaro e a falta
de ações efetivas para conter os incêndios. Em seus editoriais, os jornais
defendiam a adoção de sanções ao Brasil como forma de pressionar o país a rever
a questão ambiental (leia no Brasil 247).
Alemanha, Canadá e Irlanda unem-se à França contra Bolsonaro
O mundo está perplexo com a devastação da
Amazônia no governo Jair Bolsonaro. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o
primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar,
apoiam a solicitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater o
desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, neste final de semana, em
Biarritz, na França. A magnitude dos incêndios "é assustadora e
ameaçadora, não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas para todo o
mundo", disse Merkel, por meio do seu porta-voz
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