6 setembro 2016, Portal do Governo
http:www.portaldogoverno.gov.mz (Moçambique)
O Primeiro-Ministro (PM)
moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, exortou hoje o sector da defesa
nacional para multiplicar acções de formação de quadros focalizadas na unidade
nacional e desenvolvimento do país.
Exortamos ao sector
da defesa nacional para multiplicar acções de formação de quadros, com domínio
técnico científico da arte e ética militar, sempre focalizadas no objectivo do
desenvolvimento nacional, afirmou Agostinho do Rosário.
O PM falava no Instituto Superior de Ensino de Defesa Tenente General Armando Emílio Guebuza, na Matola, sul de Moçambique, na abertura da reunião nacional dos estabelecimentos de ensino e formação militar e
Sob o lema por uma gestão eficaz e eficiente de recursos humanos no sector da defesa nacional, o encontro, segundo o Primeiro-Ministro, deve centrar-se no futuro, porquanto a expectativa é impulsionar rapidamente a modernização das forças armadas.
A modernização tem em vista dotar as forças armadas para cabalmente responderem as missões perenes definidas na constituição para a consolidação da unidade nacional, defesa da pátria e manutenção da paz e harmonia na nossa pátria amada.
Na ocasião, Agostinho do Rosário homenageou as Forças de Defesa e Segurança pelo brioso trabalho que tem realizado em prol da defesa da integridade territorial e soberania nacional, na busca da paz efectiva face aos ataques perpetrados pelos homens armados da Renamo com repercussões na instabilidade socioeconómica do país.
O Primeiro-Ministro apelou a firmeza e a coragem para que as investidas da Renamo não desviem a nação da agenda de desenvolvimento.
Apelamos a firmeza e a coragem para que este ambiente não perturbe e nos desvie da nossa agenda de desenvolvimento nacional, disse.
O sector da defesa nacional possui várias instituições de ensino militar para formar quadros especializados, a vários níveis, casos da Academia Militar Marechal Samora Moisés Machel de Nampula, Norte de Moçambique, e da Escola de Formação de Sargentos Alberto Joaquim Chipande de Boane e do próprio Instituto Superior de Estudos de Defesa, localizados no Sul do país. (AIM)
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Moçambique/Fernando
Faustino avisa à Renamo: Ataque a combatentes não vai ser tolerado
6 setembro 2016, Frente de Libertação
de Moçambique--Frelimo http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)
O Secretário-geral da
Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), Fernando
Faustino, advertiu ontem à Renamo que direccionar os ataques armados para
reivindicar ambições políticas desmedidas pode ter consequências graves para
este partido.
Fernando Faustino fez
este aviso depois de homens armados da Renamo terem atacado mortal e
inocentemente um antigo combatente no distrito de Morrumbala, na província da
Zambézia, que se encontrava a realizar as suas actividades em prol da melhoria
da sua qualidade de vida. Em dias anteriores homens armados tinham atacado
também mortalmente um combatente da luta de libertação nacional que chefiava um
posto administrativo na província de Tete.
De acordo com o
secretário-geral da ACLLN, os combatentes jamais admitirão ataques contra os
seus associados e avisam que se tais agressões não cessarem imediatamente
poderão partir em legítima defesa.
“Temos sim o direito
à autodefesa. Apelamos a todos os combatentes para que se mantenham calmos, mas
advertimos à Renamo que podemos agir em legítima defesa. E as consequências
disso podem ser fatais para a própria Renamo”, disse Fernando Faustino,
apelando à Renamo a prosseguir os seus objectivos políticos em obediência à
Constituição da República e demais leis.
Faustino disse que os
combatentes da luta de libertação nacional não querem nenhum confronto com a
Renamo mas estão preparados para se defenderem da agressão, afiançando que tal
como no passado, em que venceram o colonialismo português, presentemente
poderão escorraçar os que os agridem.
Fernando Faustino
pediu máximo respeito pela vida de todos, de modo particular a dos combatentes,
salientando que estes deram da sua juventude para que o país fosse livre da
dominação estrangeira. Lembrou que após a proclamação da independência o mesmo
grupo prosseguiu com a luta em defesa da pátria e indicou que na actualidade o
colectivo mantém a sua prontidão em continuar a proteger o país de qualquer
agressão, tal como está a acontecer agora com a Renamo.
Disse que em qualquer
parte do globo os combatentes pela liberdade gozam de estima e consideração,
não se podendo permitir, para o caso de Moçambique, que um simples partido como
a Renamo os persiga e assassine por motivos obscuros. Fernando Faustino
reiterou os apelos à Renamo para que cesse imediatamente com as hostilidades
militares e paute pelo diálogo aberto e construtivo com vista à solução dos
seus problemas.
“A nível da comissão
mista decorre o diálogo entre o Governo e a Renamo. Por que razão a Renamo
continua a matar?”, questionou o combatente.
Pediu às chancelarias
que apoiam a Renamo para pararem de perpetuar o sofrimento dos moçambicanos e
ajudarem aquela organização a se transformar em partido político sério e
comprometido com a causa nacional: a paz, a unidade nacional e o
desenvolvimento.
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