Bruxelas (AIM) – O presidente moçambicano, Armando
Guebuza, manifestou hoje, em Bruxelas, capital belga, o seu desejo de ver adiada,
para 2016, a implementação dos novos Acordos de Parceria Económica (APEs) entre
os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral SADC) e a União
Europeia (UE).
Refira-se que a UE
insiste que os países que não ratificarem os respectivos APEs até Janeiro de
2014 irão perder parte considerável de potenciais benefícios do acesso
preferencial aos mercados daquela comunidade.
“A nossa preferência é que seja 2016, está tudo em negociação e, enquanto isso, aguardamos pelos resultados”, disse Guebuza, quando questionado sobre uma preocupação levantada segunda-feira durante um encontro mantido com os embaixadores dos países da SADC acreditados na Bélgica.
Falando durante o referido encontro, o embaixador namibiano e decano do corpo diplomático acreditado na Bélgica, Hanno Rumpf, deplorou as posições adoptadas pelo actual Comissário Europeu para o Comércio, Karel De Gucht que exige a conclusão dos APEs não obstante a existência de assuntos pendentes, e que preocupam a maioria dos países da região África, Caraíbas e Pacífico (ACP).
Ademais, o decano acredita que será muito difícil nos países democráticos convencer os respectivos parlamentos para que estes ratifiquem acordos vinculativos quando ainda existem questões pendentes por resolver, e que poderão ter sérias implicações no futuro.
Guebuza, que também detém a presidência desta organização regional da África Austral, admite que existe um dossier SADC/União Europeia, que inclui questões urgentes, entre as quais os novos APEs. Contudo, diz acreditar que a SADC e a UE vão ultrapassar o diferendo.
Falando sobre a participação moçambicana nas VII Jornadas Europeias de Desenvolvimento, um evento de dois dias e que teve início hoje em Bruxelas, Guebuza explicou que Moçambique foi convidado a apresentar a sua experiência na área de desenvolvimento sustentável.
“Tínhamos muitas coisas, mas privilegiámos a descentralização e os seus ingredientes, isto é, incluindo a capacitação técnica institucional, recursos financeiros económicos, passando pelo aspecto social e democratização nas áreas rurais”, disse Guebuza.
Durante a sua estadia na Bélgica, o estadista moçambicano aproveitou a oportunidade para manter contactos com o vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos, Pim Van Bellekom.
Comentando sobre o encontro, Guebuza explicou que aquele banco já está a trabalhar em vários projectos em Moçambique.
“A questão que se coloca agora é vermos como é que podemos continuar a beneficiar do banco tendo em conta que Moçambique vai precisar de muitos investimentos para poder fazer avançar os grandes projectos de gás natural e carvão”, anotou.
O estadista moçambicano explicou que o volume destes investimentos é enorme, razão pela qual não pode ser feito por uma única instituição por mais poderosa que seja.
Guebuza também se avistou com o presidente de Flandres, Kris Peters, que recentemente esteve em Moçambique, depois de escalar o vizinho Malawi.
A cooperação entre Moçambique e o governo de Flandres tem como enfoque a saúde, particularmente o HIV/SIDA, e formação profissional.
Segundo Guebuza, ficou patente no encontro mantido com o governo de Flandres que a cooperação entre as partes também deverá englobar a formação profissional e do empresariado nacional, particularmente das pequenas e médias empresas.
Durante a manhã de hoje, Guebuza também reuniu-se com o presidente da Comissão da União Europeia, Durão Barroso, com quem passou em revista questões ligadas a cooperação.
“Fizemos uma análise do relacionamento com a União Europeia e consideramos que correu bem, mas também sentimos da parte deles que devemos reforçar a nossa relação para que possamos dar saltos para frente”, disse.
“A nossa preferência é que seja 2016, está tudo em negociação e, enquanto isso, aguardamos pelos resultados”, disse Guebuza, quando questionado sobre uma preocupação levantada segunda-feira durante um encontro mantido com os embaixadores dos países da SADC acreditados na Bélgica.
Falando durante o referido encontro, o embaixador namibiano e decano do corpo diplomático acreditado na Bélgica, Hanno Rumpf, deplorou as posições adoptadas pelo actual Comissário Europeu para o Comércio, Karel De Gucht que exige a conclusão dos APEs não obstante a existência de assuntos pendentes, e que preocupam a maioria dos países da região África, Caraíbas e Pacífico (ACP).
Ademais, o decano acredita que será muito difícil nos países democráticos convencer os respectivos parlamentos para que estes ratifiquem acordos vinculativos quando ainda existem questões pendentes por resolver, e que poderão ter sérias implicações no futuro.
Guebuza, que também detém a presidência desta organização regional da África Austral, admite que existe um dossier SADC/União Europeia, que inclui questões urgentes, entre as quais os novos APEs. Contudo, diz acreditar que a SADC e a UE vão ultrapassar o diferendo.
Falando sobre a participação moçambicana nas VII Jornadas Europeias de Desenvolvimento, um evento de dois dias e que teve início hoje em Bruxelas, Guebuza explicou que Moçambique foi convidado a apresentar a sua experiência na área de desenvolvimento sustentável.
“Tínhamos muitas coisas, mas privilegiámos a descentralização e os seus ingredientes, isto é, incluindo a capacitação técnica institucional, recursos financeiros económicos, passando pelo aspecto social e democratização nas áreas rurais”, disse Guebuza.
Durante a sua estadia na Bélgica, o estadista moçambicano aproveitou a oportunidade para manter contactos com o vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos, Pim Van Bellekom.
Comentando sobre o encontro, Guebuza explicou que aquele banco já está a trabalhar em vários projectos em Moçambique.
“A questão que se coloca agora é vermos como é que podemos continuar a beneficiar do banco tendo em conta que Moçambique vai precisar de muitos investimentos para poder fazer avançar os grandes projectos de gás natural e carvão”, anotou.
O estadista moçambicano explicou que o volume destes investimentos é enorme, razão pela qual não pode ser feito por uma única instituição por mais poderosa que seja.
Guebuza também se avistou com o presidente de Flandres, Kris Peters, que recentemente esteve em Moçambique, depois de escalar o vizinho Malawi.
A cooperação entre Moçambique e o governo de Flandres tem como enfoque a saúde, particularmente o HIV/SIDA, e formação profissional.
Segundo Guebuza, ficou patente no encontro mantido com o governo de Flandres que a cooperação entre as partes também deverá englobar a formação profissional e do empresariado nacional, particularmente das pequenas e médias empresas.
Durante a manhã de hoje, Guebuza também reuniu-se com o presidente da Comissão da União Europeia, Durão Barroso, com quem passou em revista questões ligadas a cooperação.
“Fizemos uma análise do relacionamento com a União Europeia e consideramos que correu bem, mas também sentimos da parte deles que devemos reforçar a nossa relação para que possamos dar saltos para frente”, disse.
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