Luanda, 10 agosto 2010 (Angola Press) - O inspector-geral das Forças Armadas Angolanas, general Rafael Sapilinha "Sambalanga", parte sexta-feira, para a cidade do Cabo, África do Sul, onde vai participar num seminário de capacitação, destinado aos inspectores de defesa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A informação foi prestada à Angop por fonte oficial da Inspecção Geral das FAA a qual referiu que, a acção formativa que vai decorrer de 16 a 20 do corrente mês tem como objectivo habilitar os inspectores de conhecimentos científicos sobre técnicas modernas de inspecção e auditoria.
O seminário visa proporcionar a harmonização e uniformização dos métodos de actuação com base nos padrões internacionais adoptados, quando em serviço do Grupo de Trabalho dos Inspectores de Defesa da SADC. Angola assume a presidência deste grupo cujo mandato de um ano termina em Setembro deste ano.
Reflexões relacionadas à fiscalização e avaliação da gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros postos a disposição das Forças em Estado de Alerta (FEA) e do Centro de Formação Regional de Manutenção de Paz (CFRMP) desta comunidade regional, estarão também no centro da agenda de trabalho dos inspectores.
O seminário tem como objectivo ainda capacitar os participantes de conhecimentos ligados à estruturação, organização e funcionamento dos grupos de trabalho, sub-comités, sub-sub-comités, Forças em Estado de Alerta e do Centro de Formação Regional de Manutenção de Apoio a Paz da SADC.
A missão dos inspectores de defesa da SADC é verificar a utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros postos à disposição dos efectivos da Força em Estado de Alerta (FEA).
Compete ainda monitorar a conformidade das doutrinas, como elas afectam a capacidade e o estado de prontidão das tropas da FEA, garantir que a componente militar mantém integridade nas operações e cumprir qualquer missão militar da SADC.
São membros da comunidade Angola, África do Sul, Botswana, Lesoto, Ilhas Maurícias, Malawi, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Madagascar (suspenso).
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