Uma campanha nacional de promoção da poupança do dinheiro nas mãos dos moçambicanos foi ontem lançada, em Chimoio, província de Manica, pelo Presidente da República, Armando Guebuza.
13 junho 2011, Notícias
A iniciativa, do Governo, visa incutir nos moçambicanos a cultura de poupança, depositar o dinheiro no banco e não enterrá-lo, de modo que, para além de criar juros, possa ser usado por outras pessoas, o que poderá alavancar a economia do país.
Falando no acto que marcou o início da presidência aberta e inclusiva à província de Manica, o Chefe do Estado destacou que “poupar é investir, é dinamizar a economia nacional e é melhorar a capacidade financeira para, no lugar do que designou de consumismo precipitado, apostar na poupança.
Guebuza destacou ainda a necessidade de cada moçambicano, tanto nas zonas rurais como nas urbanas, aderir à iniciativa, por representar “um dos estandartes que hasteamos para demonstrar a nossa determinação de continuarmos a melhorar a nossa capacidade financeira”.
O Presidente da República referiu que a poupança tem vantagens porque abre oportunidades para preparamos o nosso futuro, ao depositarmos o dinheiro no banco a ser usado por outros moçambicanos para a comprarem charruas, bois, moageiras e desta forma resolver os problemas da população à sua volta.
“Todos os moçambicanos têm pouco, mas em vez de enterrarem o dinheiro no chão, debaixo das árvores, podem depositá-lo no banco, por ser seguro e também permitir o crescimento da nossa economia – afirmou o Chefe do Estado, realçando a necessidade de promoção de práticas viradas para a reprodução crescente de bens e não no consumismo precipitado.
Segundo o Chefe do Estado, “poupar significa sacrificar o consumo de hoje para assegurar um consumo melhor e maior amanhã, significa deixar de gastar hoje, deixar de empregar os recursos em despesas que podem ser evitadas ou adiadas para melhor planificar a sua utilização amanhã, conseguindo assim alargar a base do nosso consumo de amanhã e dimensionar melhor o nosso futuro”.
Intervindo no acto, a Ministra da Administração Estatal, Carmelita Namashulua, considerou a acção como acto importante, lembrando que a poupança contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto. Afirmou ser desafio do país estender a rede bancária dos actuais 53 para todos os 128 distritos. Sustentou ainda que o fundo de desenvolvimento distrital também está a revitalizar o crescimento da economia nacional.
Por seu turno, a governadora de Manica, Ana Comoane, indicou que as micro-finanças promovem o desenvolvimento das zonas rurais, havendo ainda a necessidade da cultura de poupança no empreendedorismo. (Victor Machirica)
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