“Tal como nos sentimos donos de Moçambique, queremos que os palestinos também se sintam donos do seu território, para que sejam eles próprios a liderarem a luta pelo seu bem-estar”, afirmou Macamo, falando momentos após a audiência que concedeu ao Embaixador da Palestina acreditado em Moçambique, Fayez Abdu Jawad.
Abdu Jawad disse, com efeito, que uma das questões que abordou a Macamo tem a ver com a paralisação do diálogo palestino – israelita, justificando que a Palestina quer que a contraparte israelita pare de construir os colonatos.
Mesmo assim, Macamo indicou, na ocasião, que o diálogo deve ser um elemento fundamental na resolução da questão, acrescentando que Moçambique está esperançado nos desenvolvimentos que advirão depois da próxima Assembleia-Geral das Nações Unidas.
“Creio que se terá em mente que a Palestina tem um povo que merece ser tratado condignamente e com todo o respeito”, sublinhou a presidente.
A nível dos órgãos legislativos, Macamo disse que a Palestina tem um Conselho Legislativo e “a nossa vontade é trocar experiências tendo em vista conhecer as boas práticas de ambos os lados para que se tire dividendos mútuos”.
“Demos o informe sobre a situação na Palestina, principalmente sobre a questão da construção de colonatos por Israel e tudo aquilo que diz respeito às negociações, para além do papel em curso para o nosso reconhecimento a nível das Nações Unidas”, disse, por seu turno, o Embaixador Palestino.
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