Luanda, 27 junho 2011 (AngolaPress) – O ministro do Interior, Sebastião Martins, reafirmou hoje, em Luanda, que a actualização e conformação de legislação interna especifica com as da Comunidade Internacional demonstram o esforço do Executivo em tornar a economia angolana à altura de impedir a expansão do Branqueamento de Capitais e o Financiamento ao Terrorismo.
Ao pronunciar-se na abertura do seminário de “Sensibilização sobre Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo”, o governante acrescentou que a participação de delegações angolanas em fóruns internacionais e a conformação de regulamentos internos são outras das acções do Executivo para impedir que os dois fenómenos criem instabilidade interna e internacional.
“A aprovação, recente, da Lei do Combate ao Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo e a institucionalização da Unidade de Informação Financeira são evidencias de que o Estado angolano partilha e identifica-se com os esforços para tratar dessas matérias”, sustentou.
Segundo o ministro, o terrorismo constitui preocupação mundial, o seu financiamento é uma das grandes alavancas que permite algum sucesso e as nações identificam o combate a essas práticas para minimizar e limitar qualquer sucesso desse mal que preocupa a todos.
Para Sebastião Martins, o sistema financeiro angolano é exigente nesta matéria, as regulamentações nacionais são claras e a intenção do Executivo é de contribuir para que o sistema interno não tenha qualquer espaço capaz de permitir o desenvolvimento dessas duas acções nocivas.
Alertou que a actuação do Estado é preventiva e repreensiva, para o efeito as instituições policiais, financeiras e judiciais trabalham para que se actue, sobretudo, na informação, cooperação e também no âmbito da prevenção, dedicando particular atenção à repreensão.
“Angola dá de facto provas de que é um país que se engaja nos esforços mundiais de limitar as acções de grupos que hoje aproveitam as debilidades do sistema financeiro internacional para acções ilícitas que visam financiar o terrorismo”, reafirmou.
Organizado pela African Innovation Foudation, organização criada por angolanos na Suiça, estão em debate no seminário “O Impacto no Crescimento Económico e Social”, “Os riscos e as consequências prudenciais e macroeconómicos”, “o Papel da Supervisão e da Unidade de Informação Financeira”, entre outros temas.
Na abertura do seminário estiveram presentes o governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano, a ministra da Justiça, Guilhermina Prata, e a directora da Unidade de Informação Financeira, Francisca de Brito.
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