Sandton, 12 junho 2011 (AngolaPress, dos enviados especiais) -A situação prevalecente na Região Austral do Continente Africano, nos mais variados domínios, dominou a segunda Cimeira de cúpula de Chefes de Estado e de Governos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizada na localidade sul-africana de Sandton.
Ilustres representantes do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) e da Comunidade da África Oriental (EAC), também participaram neste fórum onde Angola se fez representar pelo Ministro das Relações Exteriores, Georges Chicoty.
“Rumo a um mercado único” foi o tema central desta cimeira.
A este propósito, o Chefe da diplomacia angolana disse a jornalistas que o mesmo poderá ser instituído nos próximos cinco anos.
Lançou-se o processo de negociações que irá envolver as regiões da SADC, da COMESA e da EAC. A criação deste mercado, asseverou Georges Chicoty, permitirá a melhoria das condições de vida das populações.
Serão 26 estados, caso se consuma a criação deste organismo, que estarão congregados, num universo de 600 milhões de pessoas e com um produto Interno (PIB) de cerca de um trilhão de dólares americanos.
A Cimeira notou, segundo o comunicado final, que a “região constitui metade da União Africana (UA) em termos de filiação e ligeiramente acima de 58% em termos da contribuição para o PIB e 57 % da população total da União Africana”.
O estabelecimento da Zona de Comércio Livre Tripartida irá alargar o comércio inter-regional criando um mercado mais amplo, melhorará os fluxos de investimento, aumentará a concorrência e desenvolverá a infra-estrutura inter-regional, ressalta ainda o
documento.
Foram analisadas a situação no Madagáscar e no Zimbabwe, que na óptica do chefe da diplomacia angolana “deverão ser encontrados consensos”.
No primeiro país referiu, deverão ser realizadas eleições em conformidade com os entendimentos já alcançados entre os principais partidos da oposição e o actual governo.
Sobre o Zimbabwe houve “progressos importantes” nas negociações entre o governo e o principal partido da oposição, do primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, disse.
Os focos de violência que ainda persistem, em algumas localidades do Zimbabwe, foram condenados pela cimeira, segundo ainda o Ministro angolano das Relações Exteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário