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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, António Patriota, afirmou sexta-feira que o seu país deseja ser um "parceiro muito próximo" de Moçambique e ajudar nos seus esforços para o crescimento económico. 18 junho 2011/Rádio Moçambique "Moçambique é uma democracia vibrante em África, um país que está a crescer, a encontrar um caminho de desenvolvimento também com inclusão social, e o Brasil deseja ser um parceiro muito próximo nos seus esforços de desenvolvimento", afirmou. O chanceler brasileiro fez as declarações após se ter reunido com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi, que visita pela segunda vez o Brasil. Patriota lembrou que Moçambique é hoje o principal destino da ajuda externa fornecida pelo Brasil e elogiou as opiniões do colega moçambicano a respeito da inserção do continente africano nos temas da agenda global. "É um interlocutor que eu valorizo muito e durante esse tempo que nos encontramos apreciei muito as análises que fez o chanceler a respeito de África, sobre questões que fazem parte da agenda do Conselho de Segurança, e que são muito importantes", comentou. Baloi declarou que Moçambique considera o Brasil um parceiro estratégico e destacou os efeitos positivos que os investimentos de empresas brasileiras têm gerado no seu país. "O Brasil é um dos países que melhor responde a um dos desafios críticos que Moçambique tem, que é trazer o nível do desenvolvimento económico ao nível que já se encontram as relações políticas e diplomáticas", considerou. Além das relações entre governos, grandes empresas brasileiras como a mineradora Vale e a construtora Odebrecht possuem investimentos em Moçambique. Os laços entre os dois países foram intensificados ao longo dos oito anos do governo do presidente Lula da Silva, que defendeu uma política externa de aproximação com os países do sul. (RM/Lusa) |
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