Maputo, Moçambique, 13 abril 2009 - O governo de Moçambique decidiu reduzir de 25 para 7 anos o período de validade dos contratos de exploração das concessões algodoeiras por parte das fomentadoras do algodão, medida que vai vigorar a partir de Julho próximo, informou o jornal Notícias, de Maputo.
De acordo com o jornal, o ministro da Agricultura, Soares Nhaca disse que medida agora tomada visa acomodar o interesse manifestado por novos investidores no sentido de desenvolver aquela cultura de rendimento no país e, adicionalmente, incrementar os volumes de produção.
Nhaca revelou que todos os contratos assinados entre o Governo e as empresas fomentadoras da cultura do algodão estão neste momento cancelados, para permitir a assinatura de novos acordos uniformizados em termos de períodos de validade e em relação a outros aspectos específicos.
Em Moçambique estão inscritas neste momento 10 concessionárias do ramo, com a validade dos respectivos contratos diferenciada.
A reformulação dos contratos para uma duração de sete anos vai permitir efectuar controlos constantes na base do plano de desenvolvimento da concessão, bem como a adopção de medidas viradas para a evolução das associações de produtores na componente de tracção animal e mecanização agrícola, para que o volume de rendimento da cultura de algodão possa crescer das actuais 80 mil toneladas anuais e ultrapassar as 120.000 toneladas.
O plano de desenvolvimento da concessão, cuja apresentação passa a ter um carácter obrigatório, deve focalizar os esquemas de melhoramento e manutenção de variedades e sistemas de sementes melhoradas, segundo Soares Nhaca. (macauhub)
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