A máquina administrativa do Estado deve adequar-se e dar resposta aos desafios que se impõem no processo de implementação do plano quinquenal do Governo e do combate à pobreza no país, segundo defendeu ontem em Maputo o Primeiro- Ministro, Aires Aly, momentos apóis de conferir posse a onze recém-nomeados secretários permanentes provínciais.
12 março de 2010, Notícias
Dos onze secretários permanentes, nomeados em despachos separados, seis assumem estas funções pela primeira vez, nomeadamente, Lina Maria Portugal, indicada para Cabo Delgado, Estêvão Kandyanga (Niassa), António Mapure (Manica), Elisa Somane (Sofala), Francisca Muluana (Gaza) e Moisés Matavele (Cidade de Maputo). Os outros nomeados são António Máquina (Nampula), Claudina Mazalo (Zambézia), Luís Mabero (Inhambane), Mário Omia (província de Maputo) e Albertina Mário Tivane (Tete). Estes já exerceram as mesmas funções nas províncias de Sofala, Tete, Maputo-província, Manica e Zambézia, respectivamente.
Falando na ocasião, Aires Bonifácio Aly indicou que no quinquénio findo a descentralização administrativa e a definição do distrito como base de planificação e desenvolvimento económico, social e cultural contribuíram, em grande medida, para a melhoria da articulação entre o Estado, a sociedade civil e as comunidades locais, o que requereu, igualmente, um desempenho cada vez mais eficaz e eficiente da máquina administrativa do Estado.
No presente quinquénio 2010-2014, segundo precisou, a acção governativa tem como base programas centrados na erradicação da pobreza absoluta, combate à corrupção e ao burocratismo, reforço da soberania e da cooperação internacional, consolidação da unidade nacional, da paz e da democracia.
Recordou que como titulares de um cargo governativo importante os secretários permanentes provinciais devem agir com humildade e respeito para com o povo e esforçar-se para lhe prestar serviços de cada vez melhor qualidade.
“Os desafios que têm a partir deste momento ao estarem em frente dos destinos da máquina administrativa da província são enormes e exigem o envolvimento e a participação de todos os moçambicanos, sem distinção”, disse.
Segundo Aires Aly, a planificação, monitoria e avaliação do desempenho deles próprios deve ser uma marca permanente, de modo que possam identificar os constrangimentos e buscar as soluções mais adequadas para os problemas que forem surgindo.
“Gostaria de exortar a todos no sentido de demonstrarem cada vez mais empenho e dedicação na implementação do Programa Quinquenal, através de acções governativas com impacto na melhoria das condições de vida dos cidadãos”- disse.
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