sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Argentina/Malvinas: Movimento pela Paz defende 'descolonização do Atlântico Sul'

26 fevereiro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

A organização argentina Movimento pela Paz, Soberania e Solidariedade entre os Povos (Mopassol) condenou a recente escalada militar do Reino Unido na região das Ilhas Malvinas. O protesto da entidade foi divulgado nesta quinta-feira (25), através de uma nota assinada por sua Mesa Diretiva.

A declaração faz um apelo também a entidades irmãs: “Na luta pela paz na região, em defesa da soberania nacional e de nossos recursos naturais, para conquistar a descolonização de nossas Malvinas e dos outros arquipélagos usurpados no Atlântico Sul, entendemos que é vital que as organizações populares se pronunciem nesse sentido, condenando energicamente os atropelos da Coroa Britânica e os planos agressivos da Otan, assim como a presença da IV Frota de Guerra dos Estados Unidos em nossos mares”.

Confira abaixo a íntegra da nota do Mopassol:

Frente à pirataria britância

Em defesa de nossa soberania e dos recursos naturais do povo argentino. Pela paz e pela descolonização dos arquipélagos usurpados no Atlântico Sul

O Movimento pela Paz, Soberania e Solidariedade entre os Povos (Mopassol) condena energicamente o novo ato de usurpação cometido pela Grã Bretanha em nossas Malvinas e conclama as forças populares a se pronunciarem ativamente em defesa de nossa soberania e dos recursos naturais que pertencem ao povo argentino.

Ao negociar com grandes empresas estrangeiras a concessão de licenças de exploração de petróleo num territótio atualmente em disputa de soberania — como vem acontecendo também a respeito da pesca —, a Coroa Britânica realiza uma ação ilegal e fragrantemente violadora das resoluções das Nações Unidas sobre os arquipélagos dos mares do Atlântico Sul. Essas resoluções instam ambas as partes a iniciar negociações para resolver a disputa, pondo fim a uma ocupação colonial que persiste desde o século 19, enquanto se privam de qualquer ação unilateral que torne o conflito mais agudo.

Mas a Inglaterra se nega sistematicamente a cumprir esse mandato da comunidade internacional e continua realizando ações francamente agressivas, das quais uma das mais graves é a construção, na Ilha Soledad, da base aeronaval de Mount Plasant, uma grande fortaleza militar com mais de 2 mil efetivos permanentes, à cuja manutenção a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) dedica 7% de seu orçamento global. Uma semelhante inversão, por parte da organização militar sob o mando dos Estados Unidos — que encabeça há 60 anos as aventuras bélicas contra os povos da Terra —, deixa bem às claras para que lhe serve a fortaleza Malvinas: não para defender os 2.500 kelpers que povoam as ilhas, mas, sim, para custear os planos imperialistas de domínio do mundo e seguir saqueando a nossos povos.

Nessas circunstâncias, o Mopassol reafirma sua convicção — expressada em numerosos documentos dos últimos 30 anos — de que é necessário seguir lutando pelo desmantelamento da Fortaleza Malvinas e pela abolição de todas as bases militares estrangeiras instaladas na região; exigir o cumprimento das resoluções da ONU que tendem a fazer do Atlântico Sul una zona de paz e cooperação; e apoiar as negociações pacíficas encaminhadas para resolver o conflito.

Concordamos, do mesmo como, com as medidas importantes tomadas por autoridades argentinas, no sentido de persistir e intensificar uma verdadeira ofensiva diplomática, para buscar o apoio dos países da Unasul, da Alba, do Movimento dos Países Não-Alinhados e da Assembleia Geral da ONU, geralmente com pronunciamento favorável em todos os foros internacionais onde é possível levar nossas mensagens. Sob esse aspecto, é particularmente alentador o apoio expressado pelos 32 países do Grupo Rio, na Recente Cúpula de Cancun, onde ademais se deliberou constituir um espaço de integração latino-americana e caribenha sem a participação dos Estados Unidos e do Canadá.

Na luta pela paz na região, em defesa da soberania nacional e de nossos recursos naturais, para conquistar a descolonização de nossas Malvinas e dos outros arquipélagos usurpados no Atlântico Sul, entendemos que é vital que as organizações populares se pronunciem nesse sentido, condenando energicamente os atropelos da Coroa Britânica e os planos agressivos da Otan, assim como a presença da IV Frota de Guerra dos Estados Unidos em nossos mares

Mesa Diretiva – Mopassol

Buenos Aires, Argentina, 25 de fevereiro de 2010

Fonte: Cebrapaz

Argentina/Perez Esquivel: potências capitalistas estão de olho em recursos latino-americanos

25 fevereiro 2010/Cebrapaz http://cebrapaz.org.br

A exploração britânica de petróleo nas Ilhas Malvinas confirma o “interesse das grandes potências pelos recursos naturais” dos países da América Latina. É o que declara, em entrevista à BBC Brasil, o ativista argentino Adolfo Perez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz de 1980.

“As grandes potências têm interesse nos nossos recursos naturais. E não só pelo petróleo — mas também pela água, minerais e pela Amazônia”, denuncia Perez Esquivel.

Segundo ele, a instalação de uma plataforma petroleira no arquipélago do Atlântico Sul é “uma ameaça à Argentina e aos seus recursos naturais”. Recursos que — enfatiza o ativista — que pertencem aos povos locais.

“Por que os Estados Unidos instalaram sete bases militares Colômbia? Por que estão presentes na Tríplice Fronteira? E por que a Amazônia aparece como sendo dos americanos em documentos dos Estados Unidos?”, pergunta Perez Esquivel. “Eles têm interesse nos nossos recursos naturais porque os deles, dos americanos, dos europeus e canadenses já estão esgotados.”

O Prêmio Nobel declarou apoiar a “unidade latino-americana”, anunciada durante reunião do Grupo do Rio, nesta semana, frente a “esta grave situação das Malvinas”. Disse também estar “preocupado” com o desenrolar da nova escalada na disputa entre Argentina e Grã Bretanha pelas Ilhas Malvinas.

De acordo com ele, a via diplomática é a melhor solução para a polêmica, mas a ONU não conseguirão resolver o embate entre os dois países. “Essa conversa da Argentina com as Nações Unidas é necessária — mas o organismo deveria ser reformulado urgentemente. Hoje, somente um pequeno grupo, entre eles Grã Bretanha, tem direito a veto apesar de o organismo ter começado com 49 países (em 1945) e hoje eles serem 192, no total”, disse.

Na opinião de Perez Esquivel, este não é um debate “ideológico”, mas “econômico” — e os países da América Latina devem ter “uma voz unificada” na defesa dos recursos naturais. “Ou os países da América Latina se unem ou ela será recolonizada.” (Com informações da BBC Brasil)

Argentina/Presidenta Cristina: Obama no cumplió con las expectativas y Brown avivó fantasmas bélicos

Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) http://www.abn.info.ve

Caracas, 26 febrero 2010 (ABN) - La presidenta de Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, aseguró que el mandatario de Estados Unidos, Barack Obama, “no cumplió con las expectativas” que había en la región, básicamente por su postura frente al golpe en Honduras.

“Nadie esperaba un príncipe en un corcel blanco”, aclaró la Presidenta, pero dijo que sí había existido la ilusión de “un realismo en serio” de parte de Estados Unidos, con una política que atendiera las necesidades de América Latina, reportó el periódico Patria Grande.

La Presidenta hizo estas afirmaciones en una entrevista a la CNN en español concedida en Cancún luego de la Cumbre de del Grupo de Río, conformado por países de América Latina y el Caribe, pero difundida recién ayer, después de que quedara confirmado que la presidenta argentina estaría dispuesta a recibir a la secretaria de Estado, Hillary Clinton, el próximo lunes, cuando ambas coincidan en Montevideo.

La Presidenta recordó sus expectativas creadas desde que, mientras visitaba Cuba en enero de 2009, escuchó el discurso de asunción de Obama.

“Pensé que podía iniciar una nueva etapa, no sólo en América Latina, sino también en el mundo”, mencionó. Pero, insistió, “Honduras fue un golpe muy fuerte a esas expectativas”.

La Presidenta recordó que pudo hablar del tema con el propio Obama cuando compartieron la mesa en el almuerzo que ofreció el secretario general de las Naciones Unidas, Ban Ki-moon, durante la Asamblea General del organismo, en septiembre pasado.

En esa oportunidad, Obama le preguntó si algún presidente latinoamericano sospechaba que él había podido tener algo que ver con el golpe de Estado en Honduras. Cristina aclaró que nadie imaginaba eso, pero sí que algunos sectores vinculados con el “anterior gobierno” pudieron haber tenido injerencia.

La Presidenta remarcó su convencimiento de que una postura diferente de parte de Washington hubiera podido lograr resultados diferentes en Honduras.

“También, soy política, entiendo las necesidades del presidente Obama de obtener voluntades internamente para llevar adelante programas que eran muy valiosos para su administración”, añadió.

Por otro lado, Cristina Kirchner también criticó al premier británico, Gordon Brown, por haber avivado fantasmas bélicos en el conflicto por la explotación de hidrocarburos en Malvinas. “Nosotros no estamos ni Irak ni en Afganistán”, enfatizó.

Governo de Angola criou 330 mil postos de trabalho em 2009, afirma ministro

Luanda, Angola, 26 fevereiro 2010 - O governo criou em 330 mil postos de trabalho em 2009, com destaque para o sector da agricultura onde surgiu metade dos empregos criados, garantiu quinta-feira em Luanda o ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social.

Pitra Neto, citado pela agência estatal angolana Angop, quando falava na abertura do Conselho Consultivo Alargado deste ministério na Escola Nacional de Administração (ENAD), disse ainda que, para além da agricultura, as Obras Públicas, o Comércio, o Turismo e os Transportes, foram os sectores que mais empregos geraram.

Pitra Neto apontou a coordenação entre os ministérios da Agricultura, da Indústria, das Obras Públicas, das Pescas, da Geologia e Minas, do Comércio e da Hotelaria e Turismo como sendo a razão para o elevado número de posto de trabalho criados em 2009.

Neste encontro, Pitra Neto defendeu ainda ser necessário dotar a Inspecção-Geral do Trabalho com as capacidades que lhe permitam estar “à altura dos desafios da modernização e desenvolvimento da economia e das empresas”. (macauhub)

Moçambique/Cultura e Turismo abraçam Mundial-2010

26 fevereiro 2010, Notícias

AGENTES Moçambicanos de cultural e turismo estão a preparar-se para tirar vantagens da realização do campeonato mundial de futebol, a ter lugar em Junho próximo, na vizinha África do Sul.

Com efeito, vários cursos visando a adopção de estratégias para uma melhor participação em diferentes eventos paralelos que decorrerão no mundial têm estado a ocorrer no nosso país.

Recentemente, um evento do género teve lugar, com o apoio do Ministério de Turismo e da Universidade Politécnica, no qual foram capacitados vários profissionais moçambicanos que trabalham nas áreas da cultura e turismo.

A formação foi ministrada por duas figuras reconhecidas internacionalmente nas áreas de marketing, capacitação, metodologias e gestão de eventos culturais e de turismo. Trata-se de Eduardo Shana e Leandro Estrela, da CINE Internacional e Homo-Sapiens, respectivamente, cuja principal missão é a capacitação de profissionais com vista a enfrentaram a intensa actividade turístico-cultural que juntará diversas sensibilidades, aglutinadas pelo seu amor ao futebol.

Na capacitação, a componente cultural e turística corporiza os encontros que muito interesse causam entreos participantes atendendo a vasta experiência dos promotores. Pretende-se igualmente incentivar e motivar os participantes a aferirem técnicas apropriadas para colocar Moçambique no topo das acções pararelas ao mundial de futebol, sendo a diversidade cultural moçambicana e turísticas um dos pratos fortes a usar para seduzir milhares de turistas nacionais e estrangeiros.

Para além desta capacitação, a CINE Internacional tem estado a trabalhar em parceria com o saxofonista moçambicano Moreira Chonguiça que se encontra a gravar um vídeo na África do Sul a-propósito do Mundial-2010. A criação do vídeo-clip inicia hoje, dia 26, devendo, no final, primeiro ser estreado em Moçambique.

Recentemente no Brasil, a CINE Internacional colocou o saxofonista Moreira Chonguiça num dos lugares de pódio no que respeita à música, onde representou Moçambique num concerto de grande nível em que participaram grandes nomes da canção brasileira, entre os quais Martinho da Vila e a sua filha Martinália e Adriana Calcanhoto.

Aveiro comanda a maior conferência sobre turismo realizada em Portugal

A duas semanas do evento, os resultados estão acima das nossas expectativas em adesão, participantes e comunicações

Aveiro, 25 fevereiro 2010 -- A Universidade de Aveiro acolhe, de 10 a 13 de Março próximo, aquela que será “a maior conferência científica sobre turismo alguma vez feita em Portugal” . A INVTUR 2010 conta com meio milhar de participantes (num universo total de 700 pessoas) e 230 trabalhos de autores de 25 países.


O destaque do programa de três dias é a presença, contudo, de sete oradores de “topo mundial”: Alan Fyall, da Universidade de Bournemouth (Reino Unido), Alfonso Vargas Sanchez, da Universidade de Huelva (Espanha), Chris Cooper da Universidade de Nottingham (Reino Unido), Dimitrios Buhalis, da Universidade de Bornemouth (Reino Unido), Geoffrey Wall, da Universidade de Waterloo (Canadá), Lionello Punzo, da Universidade de Siena (Itália) e John Tribe, da Universidade de Surrey (Reino Unido).

“O ensino e a investigação não pode viver à parte das organizações que estão no terreno”, referiu ontem Carlos Costa, docente e especialista da UA na área do turismo, na apresentação do congresso que resulta de uma parceria com a Turismo Centro de Portugal.

“Os centros de conhecimento devem estar no epicentro da inovação e competitividade, não fazemos mais do que a nossa obrigação”, reforçou o coordenador científico do congresso.

Aveiro demonstra, assim, que “tem a maior produção científica na área turística”, trazendo à cidade também representantes de todas as instituições de ensino portuguesas naqueles domínios.

Paralelamente à INVTUR - “Investigação em Turismo: O Estado da Arte e Perspectivas de Futuro”, decorrerá, também no campus, a Bolsa de Inovação e Turismo, uma mostra de negócios e serviços.

O Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial da UA aproveita o congresso para lançar um número especial da Revista Turismo & Desenvolvimento com as comunicações do INVTUR.

Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, relevou o contributo académico para o desenvolvimento do sector, estando o organismo que lidera disponível para “ser fiel depositário” das comunicações da conferência no âmbito do futuro Observatório do Turismo da região.

Espera-se, dessa forma, “incorporar os ensinamentos e exemplos de boas práticas”.

“A duas semanas do evento, os resultados estão acima das nossas expectativas em adesão, participantes e comunicações”, destacou, anunciando, ainda, a presença do Ministro da Economia, Vieira da Silva. (Fonte: Notícias de Aveiro)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CELAC FORTALECE A INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA

24 fevereiro 2010/Vermelho EDITORIAL http://www.vermelho.org.br

O balneário mexicano de Riviera Maya, em Cancun, foi cenário, ontem (dia 23) de mais um passo fundamental pela unidade da América Latina: os 33 chefes de Estado e de Governo lá reunidos aprovaram a criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) integrando todos os países da região. Ficam de fora apenas EUA e Canadá, indicando que os países do continente querem tomar seus destinos em suas próprias mãos, de maneira soberana e sem a ingerência do imperialismo estadunidense. Foi também mais uma manifestação da falência da Organização dos Estados Americanos (OEA) que, historicamente, é instrumento da política externa de Washington e cujo fracasso se deve fundamentalmente a esta subordinação aos poderosos da Casa Branca.

A nova organização soberana é herdeira do patrimônio político acumulado com as reuniões do Grupo do Rio (que ocorrem desde 1986) e da Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC, que se reúne desde 2008) nasce para fortalecer a integração continental, objetivo explícito já nos primeiros parágrafos de sua certidão de nascimento, a Declaração de Cancun, aprovada na “Cúpula da Unidade” encerrada ontem e que registra a decisão de “aprofundar a integração política, econômica, social e cultural de nossa região e estabelecer compromissos efetivos de ação conjunta para a promoção do desenvolvimento sustentável da América Latina e do Caribe com base na unidade, democracia, respeito irrestrito aos direitos humanos, solidariedade, cooperação, complementariedade e coordenação política”.

Seu nascimento já indicou o caráter soberano que terá – os chefes de Estado lá reunidos condenaram a dominação britânica sobre as Ilhas Malvinas e apoiaram a exigência argentina de respeito à sua soberania nacional, contra empresas inglesas que, apoiadas pelo governo de Londres, iniciaram a prospecção de petróleo em águas territoriais do arquipélado. A OEA, por sua vez, ao omitir-se sobre esta questão, confirmou mais uma vez sua subordinação aos interesses externos à região.

A América Latina é hoje palco de uma disputa acirrada entre as nações do continente, que tomam as medidas em defesa de sua soberania nacional, e os EUA que, assistindo ao esgarçamento do secular domínio que exercia sobre a região, reforça sua presença militar (reativando a 4ª Frota e estabelecendo bases militares, concentradas na Colômbia).

Esta disputa envolve também parcela das elites latino-americanas que são aliadas tradicionais dos EUA. Um exemplo disso é a reação de setores conservadores da mídia e da intelectualidade brasileiras, que acusam a diplomacia brasileira de envolver-se com “objetivos etéreos” (como classifica os objetivos indicados pela Declaração de Cancun) e de apoiar a proliferação de organizações internacionais na América Latina, que seria “autodestrutiva”, como disse um cientista político tucano.

O que incomoda mesmo a estes críticos conservadores são os rumos soberanos que a política externa brasileira vem tomando, a projeção internacional alcançada por nosso país e o reconhecimento externo da liderança do presidente Lula. Ela ficou clara, por exemplo, na proposta de Hugo Chávez de que Lula esteja à frente da Celac. Ele é o “líder regional indiscutível” explicou o presidente da Venezuela, cuja proposta foi apoiada inclusive pelo presidente mexicano, Felipe Calderón.

A integração soberana do continente será construída a partir do respeito mútuo às particularidades e à independência de cada uma das nações latino-americanas. Este é o sentido da política externa brasileira e ele se contrapõe à política de violência e imposição que caracterizam a ação estadunidense na região e no mundo. O respeito aos direitos dos povos coloca em risco o domínio imperialista e também os interesses oligárquicos conservadores de seus aliados dentro de cada país. É por isso que estes setores, e seus porta-vozes na mídia e na intelectualidade, rotulam esta busca da soberania de “destrutiva” – é o mundo da dominação externa que está sendo destruído, abrindo caminho ao mundo da soberania, da democracia e do desenvolvimento.

Ecuador/Correa considera que Latinoamérica puede seguir ejemplo de integración de la UE

24 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.net

Resaltó que en Europa, unos 50 años luego de la Segunda Guerra Mundial, un grupo de 27 países decidió formar la Unión Europea, lo cual consideró como una lección para cualquier región que busque materializar un proceso de integración.

El presidente de Ecuador, Rafael Correa, señaló que Latinoamérica y el Caribe, si bien deben determinar su propio proceso de integración, pueden seguir el ejemplo de aciertos conseguidos por el modelo de la Unión Europea (UE).

Correa, en entrevista concedida a teleSUR en el contexto de la Cumbre por la Unidad Latinoamericana y Caribe, que se realizó en la ciudad mexicana de Cancún, sostuvo que el modelo europeo es bastante aleccionador y transmite a América Latina y el Caribe muchos desafíos que tuvo que enfrentar exitosamente la UE.

Enfatizó que la región ha debido atravesar por una serie de conflictos, aún en la actualidad, con situaciones como la crisis diplomática que su país está solventando con Colombia, pero resaltó que en Europa, unos 50 años luego de la Segunda Guerra Mundial, un grupo de 27 países decidió unirse.

"Una serie de conflictos que ocurren todavía en nuestra América. Hace 50 años en Europa, en la Segunda Guerra Mundial, se mataron entre sí unos 50 millones de europeos, rusos, etcétera, y hoy 27 países, muchos de ellos enemigos hace 50 años en guerras generalizadas, sangrientas y mundiales, ahora prácticamente son un solo país", sostuvo el jefe de Estado ecuatoriano.

Consideró la creación de la UE "es una lección importante para cualquier región del mundo", al tiempo que insistió en que "podemos (los países latinoamericano y caribeños) aprender mucho de los aciertos y de los errores de la UE"

"Hay aciertos, como por ejemplo los fondos de compensación para los países más retrasados a nivel de desarrollo. Entonces creo que se pueden sacar muchas lecciones importantes para América Latina del proceso de la Unión Europea pero, por supuesto, debemos construir algo propio", sentenció.

Valoró que, en la Cumbre que se realizó en Cancún, unos 32 países de la región acordarán la creación de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y del Caribeños, con el Grupo de Río como antecedente inmediato.

Sobre ese nuevo organismo, Correa consideró que debe asumir muchas de las funciones que actualmente tiene la Organización de Estados Americanos (OEA), entre ellas, la solución de controversias entre las naciones de la región.

Expuso que, a su juicio, la resolución de conflictos como el golpe de Estado que se perpetró en Honduras en junio del pasado año, para su solución, no debió ameritar una reunión en la sede de la OEA en Washington, la capital estadounidense.

"En lo particular, yo creo que esta organización debe asumir muchas, muchas de la funciones que tiene actualmente la OEA, como por ejemplo, la resolución pacífica de controversias, porque como latinoamericano sí me revela que hay un golpe de Estado en Honduras y tenemos que reunirnos a discutir en Washington, eso no puede continuar", dijo el jefe de Estado ecuatoriano.

Sobre los conflictos que se han desarrollado en Suramérica en los últimos años, específicamente la tensión en las relaciones de Colombia con Ecuador y Venezuela, Correa señaló que desde el primer país se está generando un foco de desestabilización para las demás naciones de la región.

"En América Latina, y en Suramérica, los problemas que hemos visto recientemente de tensión, Colombia - Ecuador, Colombia - Venezuela, no es culpa de Ecuador, no es culpa de Venezuela, es culpa de Colombia, y está generándose un foco de tensión y de desestabilización para los demás países, ante la impotencia de poder resolver sus propios problemas".

En ese sentido recordó que se ha intentado vincular a su gobierno, junto al de Venezuela, con las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), desde el Ejecutivo colombiano y a través de los aparatos mediáticos de la derecha internacional, "en la mayoría de los casos, de la extrema derecha de Estados Unidos".

Subrayó que "tenemos un problema serio en Colombia, que todos los latinoamericanos deseamos que se solucione lo más pronto posible".

Pidió que, mientras se solucione el conflicto, "por favor se mantenga dentro de las fronteras colombianas y no se convierta en un foco de desestabilización para la región".

América Latina y el Caribe/CUMBRE DE LA UNIDAD PROMOVERÁ NUEVA ARQUITECTURA FINANCIERA PARA BLINDARSE ANTE CRISIS INTERNACIONALES

Apoyan la creación de instituciones o fondos financieros que favorezcan la integración

Quito, 24 febrero 2010/ANDES/GC – Entre los 88 puntos que contempla la Declaración de Cancún, aprobada por los 32 Jefes de Estado de América Latina y el Caribe, en México; se incluyen 15 acuerdos relacionados al ámbito económico y que apuntan a blindar a la región de las secuelas de la crisis financiera internacional.

“Reconocemos el grave y continuo impacto de la crisis en algunos países de la región….”, señala el documento y propone “promover una mayor cooperación en materia de políticas financieras y regulatorias”.

Para ello, los países de la región propusieron impulsar la construcción de una nueva arquitectura financiera internacional “que garantice la democratización y la transparencia de la gestión financiera internacional”.

Esta nueva arquitectura deberá contener un sistema multilateral y voluntario de pagos (incluyendo mecanismos de pagos en monedas nacionales), promover el fortalecimiento o desarrollo de mecanismos regionales para la estabilización de la balanza de pagos, la creación de instituciones o fondos financieros para apoyar proyectos de desarrollo e integración de la región, y una cooperación entre los bancos nacionales y regionales de fomento.

Para ello, se convocará a una reunión sobre el Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos (CCR) de la Asociación Latinoamericana de Integración (Aladi). En este encuentro deberán asistir también representantes de otros sistemas de pagos y créditos recíprocos con miras a intercambiar información sobre ese sistema.
En la Declaratoria, los mandatarios asistentes resaltaron la firma del convenio constitutivo del Banco del Sur como uno de los pilares del proceso de integración regional.

En cuanto a la promoción comercial, la Cumbre de la Unidad, acordó “continuar promoviendo iniciativas de integración de alcance regional y subregional, multilateral y bilateral, y abiertas al comercio internacional con la convicción de que permitirán la conformación de un espacio económico común latinoamericano y caribeño”.

Para ello, los ministros de Comercio Exterior deberán elaborar y consensuar “las medidas necesarias para preservar y profundizar los niveles de comercio y de acceso a mercados en la región, toda vez que constituye una herramienta importante para compensar la caída de la demanda registrada en el resto del mundo”.

Asimismo, exhortaron a implementar medidas que favorezca el acceso al mercado para las exportaciones de los países en desarrollo, “en particular las economías más pequeñas y los países en desarrollo sin litoral marítimo”.

Piden también que se trabaje con “urgencia” en la conclusión de las negociaciones de la Ronda de Doha de la Organización Mundial de Comercio (OMC).

El documento aprobado este martes en Cancún destaca la importancia de la cooperación Sur-Sur en todos los ámbitos, inspirada en el espíritu de solidaridad. Pero, aclara que esta no debe sustituir o reemplazar las fuentes tradicionales de cooperación al desarrollo.

Recomienda también impulsar las iniciativas de cooperación Sur-Sur y Norte-Sur para la promoción del desarrollo sostenible y continuaremos fomentando la cooperación triangular dentro del sistema multilateral.

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Cumbre de la Unidad aprueba creación de Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños

EXEQUIAS DE LA OEA, APÉNDICE DE EU

24 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.net

En fin, a pesar de la obvia intentona de Álvaro Uribe de frustrar el encuentro en territorio mexicano, bien por el esfuerzo conjunto, mejor por el avance y a trabajar por la integración y el futuro regional. Que sea útil para el desarrollo de los pueblos latinoamericanos, y que la naciente comunidad de naciones aprenda de la historia y se abstenga de repetir el deprimente papel que han jugado organismos burocráticos, paleros e indecentes como la Organización de Estados Americanos, que ya puede pedir su jubilación al gobierno de Estados Unidos.


Por Carlos Fernández-Vega

Cimentada quedó la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños, el organismo regional que a partir de ayer agrupa a 33 naciones de esa área geográfica, que atenderá y resolverá los problemas y conflictos entre sus integrantes sin la amenaza y chantaje permanentes de la gran potencia, que fomentará el desarrollo y que en la práctica deberá enterrar a ese mal disfrazado apéndice del gobierno estadunidense conocido como OEA.

Que sea para bien de los pueblos latinoamericanos, aunque para su funcionamiento cabal deberán transcurrir dos años y un par de reuniones adicionales (2011 en Caracas y 2012 en Santiago de Chile) para que los estatutos del nuevo bloque de naciones queden perfectamente afinados. Éste es el primer gran esfuerzo de unidad latinoamericana que trasciende los discursos y se convierte en algo tangible, algo que por lo demás debió ocurrir muchos años atrás, cuando la comunidad de naciones comenzó a agruparse en los distintos bloques políticos y económicos que hoy se conocen, entre ellos la Unión Europea.

Entonces, el grueso de los gobiernos latinoamericanos reaccionó en sentido contrario, y no tuvo mejor idea que volver la vista hacia el norte para reforzar, aún más, la espeluznante dependencia político-económica con el gran garrote y servir de palero en la OEA y demás organismos internacionales, cuando lo conducente -histórica, política y económicamente- era dar cuerpo a un poderoso bloque regional para hacer frente, precisamente, a los nuevos embates del gran norte. México, con Salinas de Gortari, destacó entre los primeros que procedieron en aquel sentido, dándole la espalda a América Latina y vendiendo la idea de que su proceder lo incorporaría al primer mundo, dada la cercanía geográfica con el poderoso. Pues bien, los resultados están a la vista, entre ellos, de manera destacada, la pérdida de liderazgo regional, la permanencia en el tercer mundo y la enferma dependencia que tiene con el vecino del norte.

En fin, a pesar de la obvia intentona de Álvaro Uribe de frustrar el encuentro en territorio mexicano, bien por el esfuerzo conjunto, mejor por el avance y a trabajar por la integración y el futuro regional. Que sea útil para el desarrollo de los pueblos latinoamericanos, y que la naciente comunidad de naciones aprenda de la historia y se abstenga de repetir el deprimente papel que han jugado organismos burocráticos, paleros e indecentes como la Organización de Estados Americanos, que ya puede pedir su jubilación al gobierno de Estados Unidos.

En vía de mientras, la Cepal preparó un documento (Espacios de convergencia y de cooperación regional) para la Cumbre de Alto Nivel de América Latina y el Caribe, en el que, para estimular la cooperación entre las naciones firmantes de la Comunidad, propone fomentar el comercio intrarregional (México podría ser el más favorecido por doble vía: al aprovechar el mercado latinoamericano, al que ahora destina tan sólo 6.8 por ciento de sus exportaciones, y sacudirse la enferma dependencia que mantiene con la economía de Estados Unidos, donde canaliza 81 por ciento de sus exportaciones), preservar y estimular la inversión en infraestructura, fortalecer el ámbito social de la integración y reforzar el tratamiento (y solución) de las asimetrías existentes en las economía del área. Y por el lado del desarrollo de las fortalezas regionales para enfrentar los desafíos globales, subraya la necesidad de aumentar la cooperación regional en materia de innovación y competitividad, aprovechar el vínculo con Asia y el Pacífico para profundizar la integración regional, reformar el sistema financiero internacional y abordar conjuntamente los desafíos del cambio climático.

En este orden, el organismo considera que se vive un momento crucial para forjar instancias regionales que tengan un adecuado soporte técnico a efecto de reaccionar de modo oportuno en los momentos decisivos del debate internacional. Es urgente renovar el multilateralismo con eficacia para dar legitimidad a las negociaciones financieras, comerciales y sobre cambio climático. En este sentido, sería positivo contar con instancias de diálogo y cooperación regional que permitan afinar y compartir diagnósticos y propuestas, de modo de exhibir posturas unificadas en los foros internacionales que hagan posible una mejor defensa de los intereses de la región. Los países participantes deberían redoblar esfuerzos por construir espacios regionales ampliados y emprender iniciativas de cooperación que permitan desplegar las sinergias de las diversas subregiones. La coordinación entre los diversos sistemas subregionales de cooperación e integración parece urgente, así como avanzar hacia su gradual convergencia y eventual tránsito hacia formas más unificadas.

Y advierte que en comparación con el periodo 2003-2007, el más favorable de la economía mundial y regional en 40 años, el futuro presenta mayores desa- fíos. A principios de la próxima década, tanto la economía como el comercio internacional serán menos dinámicos, habrá mayores tensiones competitivas y presiones proteccionistas, así como más dificultades de acceso al financiamiento. El contexto global posterior a la crisis estará marcado por la desaceleración del crecimiento, las elevadas tasas de desempleo en las economías industrializadas y la necesidad de restaurar la sostenibilidad de las cuentas públicas. La segunda década del presente siglo reflejará el creciente peso de las economías emergentes, encabezadas por China, junto con la India y otras economías asiáticas, además del Brasil. Se acentuará el desplazamiento del dinamismo económico y comercial hacia el Pacífico y las economías emergentes, lo que pone de relieve la importancia del comercio Sur-Sur. La fragilidad del escenario macroeconómico internacional y el rezago de la institucionalidad global ante los nuevos desafíos erosionan la pertinencia de la institucionalidad multilateral, algo que tiene preocupantes implicancias para los países en desarrollo, sin que se observen alternativas eficaces que permitan abordar los nuevos retos de este siglo.

Las rebanadas del pastel
Las vueltas que da la vida: casi medio siglo después de que Cuba fue expulsada del sistema interamericano (Octava Reunión de Consulta de Ministros de Relaciones Exteriores de la OEA, Punta del Este, Uruguay, 31 de enero de 1962), el cimentado bloque regional, con la isla como parte activa, bien puede decirle a Estados Unidos que fue excluido de este ejercicio por ser incompatible con los principios y propósitos de América Latina.

cfvmexico_sa@hotmail.com
mexicosa@infinitum.com.mx

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O QUE A IMPRENSA CONSERVADORA SILENCIA SOBRE A VENEZUELA

22 fevereiro 2010/Pravda.ru http://port.pravda.ru

A República Bolivariana da Venezuela segue na ordem do dia da mídia. Quem acompanha o noticiário diário das TVs brasileiras e alguns dos jornalões tem a impressão que o país está à beira do caos e por lá vigora a mais ferrenha obstrução aos órgãos de imprensa privados. Mas há quem não tenha essa leitura sobre o país vizinho, que no próximo mês de setembro elegerá os integrantes da Assembléia Nacional.

Por Mário Augusto Jakobskind, no Observatório da Imprensa*

José Gregorio Nieves, secretário da organização não-governamental Jornalistas pela Verdade, informou recentemente a representantes da União Européia que circularam em Caracas que nos últimos 11 anos, correspondente exatamente à ascensão do presidente Hugo Chávez, houve um avanço na democratização da comunicação na Venezuela. Ele baseia as suas informações em números. Segundo Nieves, há atualmente um total de 282 meios alternativos de rádios e televisões onde a população que não tinha voz agora tem.

Houve, inclusive, um aumento da democratização do acesso aos meios de comunicação. Até 1998, ou seja, no período em que a Venezuela era governada em revezamento, ora pela Ação Democrática (linha social-democrata), ora pela Copei (linha social cristã), não havia permissão para o funcionamento de veículos comunitários. No país existiam apenas 33 radiodifusores privados e 11 públicos, todos eles avaliados pela Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel).

Que seja ouvido o outro lado
Hoje, ainda segundo informação prestada por Nieves a representantes da UE, as concessões privadas em FM chegam a 471 emissoras, sendo 245 comunitárias e 82 de caráter público. Na área da televisão, o total de canais abertos privados até 1998 era de 31 particulares e oito públicos. Atualmente, a Conatel concedeu concessões a 65 canais privados, 37 comunitários e 12 públicos.

A lógica desses números contradiz, na prática, a campanha midiática de denúncia de falta de liberdade de imprensa. Seria pouco lógico que num período em que aumentaram as concessão de rádio e TV para a área privada o governo restringisse os passos das referidas empresas.

O secretário de organização dos Jornalistas pela Verdade informou ainda que a Lei de Responsabilidade Social no Rádio e Televisão permitiu o fortalecimento dos produtores nacionais independentes. Nieves fez questão de assinalar que a ONG que ele representa rejeita a manipulação contra o governo bolivariano que ocorre em âmbito da UE e em outros fóruns.

É importante que os leitores e telespectadores brasileiros tenham acesso a outros canais de informação e não aos de sempre, apresentados diariamente pelos grandes meios de comunicação vinculados à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Em outros termos: que seja ouvido o outro lado, para que não prevaleça, como tem acontecido, o esquema do pensamento único.

RCTV é confirmada como produtora nacional
Para se ter uma idéia de como funciona o mecanismo do pensamento único, no próximo dia 1º de março, em São Paulo, o Instituto Millenium estará promovendo um seminário sobre "Liberdade de Expressão" que contará com a participação, entre outros, do presidente da RCTV venezuelana, Marcel Garnier, do colunista das Organizações Globo Arnaldo Jabor, do sociólogo Demetrio Magnoli, do jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, e de Carlos Alberto Di Franco, membro da seita Opus Dei.

O Instituto Millenium é dirigido, segundo informa o jornal Brasil de Fato, por Patrícia Carlos de Andrade, ex-mulher do ex-diretor do Banco Central no período FHC, Armínio Fraga e filha do falecido jornalista Evandro Carlos de Andrade, que a partir de 1995 coordenou a Central Globo de Jornalismo. Os mediadores do seminário serão três profissionais de imprensa das Organizações Globo: o diretor Luís Erlanger, o repórter Tonico Pereira e o âncora William Waack.

Já se pode imaginar o tipo de crítica ao governo venezuelano que vem por aí. Vão lamentar a suspensão de seis emissoras de TV a cabo, mas provavelmente deixarão de mencionar, como tem feito a mídia conservadora, que cinco desses canais já retornaram ao ar porque deram as informações necessárias solicitadas pela Conatel. Quanto à RCTV, que se julga internacional, a Conatel confirmou a classificação do canal de TV a cabo como produtora nacional, o que conseqüentemente a obriga a acatar as leis do país. Se fizer isso, poderá voltar ao ar. Se não o fizer, Marcel Garnier continuará circulando por países da América Latina para denunciar a "falta de liberdade de imprensa no país de Chávez".

Sem contraponto
Ah, sim: nestes dias, o governo do Uruguai, cujo presidente, Tabaré Vázquez, encerra o mandato na mesma data do seminário promovido pelo Instituto Millenium, anunciou que vai punir dezenas de emissoras de rádio que se recusaram a entrar na cadeia nacional obrigatória em que o chefe do Executivo uruguaio informava a população sobre questões relacionadas aos direitos humanos. Os jornalões e as TVs brasileiros não deram uma linha sobre o fato, ao contrário do que aconteceu quando a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela decidiu suspender emissoras de rádio que estavam em situação irregular.

Por estas e muitas outras é que os leitores e telespectadores brasileiros e da América Latina de um modo geral recebem informações sobre a Venezuela apenas com base do que dizem os inimigos da Revolução Bolivariana. Não há contraponto.

Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br

Livro/“DESAFIOS PARA MOÇAMBIQUE, 2010” já em circulação

23 fevereiro 2010/Instituto de Estudos Sociais e Econômicos (IESE) http://www.iese.ac.mz Email: iese@iese.ac.mz

Perante cerca de 300 pessoas, O IESE lançou ontem, 22 de Abril, em Maputo, o livro “Desafios para Moçambique, 2010”, que comporta uma colectânea de desafios para o país nas esferas política, económica, social e internacional (veja o índice). Na ocasião, o Director do IESE, Carlos Nuno Castel-Branco, afirmou que “este é o primeiro do que se pretende venha a ser uma série de livros com o título genérico “Desafios para Moçambique”, que todos os anos o IESE lançará” (Veja a apresentação). Durante a cerimónia, para além de Castel-Branco que procedeu à apresentação geral do livro, vários autores, nomeadamente Narciso Matos, Rogério Ossemane, Sergio Chichava e Salvador Forquilha dissertaram sobre as diferentes partes do livro (veja as apresentações disponíveis).O livro, que pretende ser um contributo para as reflexões e para os debates sobre o presente e o futuro de Moçambique, já se encontra à venda na Livraria Escolar Editora. (Veja as fotos da cerimónia de lançamento)

Angola/Ministério da Educação produz mais de 40 milhões de manuais

Luanda, 24 fevereiro 2010 - Quarenta milhões 390 mil e 258 manuais do ensino de base serão distribuídos gratuitamente, em todo o país, durante o primeiro trimestre deste ano.

A informação foi avançada quarta-feira em Luanda, pelo ministro da Educação, Pinda Simão, que disse estar a ser desenvolvido um programa de produção de manuais escolares em todo o país, com o qual se prevê produzir este número de livros.

Falando à Rádio Nacional de Angola, o governante adiantou que o atraso na distribuição dos manuais deve-se ao retardamento no calendário de produção, que permitiu somente a distribuição de 50 porcento na última semana de Fevereiro.

“A intenção era produzir em 2009, para poderem estar disponíveis a tempo, mas terá havido um atraso no calendário de produção. Estamos a trabalhar para que, em Março, o material seja entregue para o resto do país”, adiantou.(Angola Press)

Governo de Cabo Verde quer apostar na marca Cabo Verde enquanto destino turístico

Praia, Cabo Verde, 25 fevereiro 2010 - O governo de Cabo Verde quer “registar” a marca "Cabo Verde" enquanto destino turístico, adequar a legislação e regulação no sector e criar um Observatório do Turismo, afirmou quarta-feira na Praia o primeiro-ministro José Maria Neves.

Aa abertura do 1.º Fórum “Onda Cabo Verde”, iniciativa que se enquadra no Plano Estratégico de Turismo (PET), que visa aumentar as receitas em divisas, combater o desemprego e equilibrar as contas do Estado, o primeiro-ministro disse que a ideia da marca é um projecto “estruturante” para o posicionamento do arquipélago como destino turístico e para aumentar a competitividade comparativamente a outros concorrentes, possibilitando ainda elaborar estratégias promocionais.

Sobre a actualização da legislação, que data do início da década de 1990, o projecto do governo cabo-verdiano conta com o apoio de um conjunto de consultores, que se encontram na Praia justamente com esse fim.

Nesses pressupostos, acrescentou José Maria Neves, a nova legislação visa aumentar a competitividade, nomeadamente com a aprovação da Lei de Bases do Turismo, das Agências de Viagens e Turismo, Estatuto da Indústria Hoteleira e Similares, Lei de Utilidade Turística, Turismo da Natureza, Turismo no Espaço Rural e o de Prestadores de Serviços no setor.

O PET, promovido pelo Ministério da Economia cabo-verdiano, conta com a parceria do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) de Portugal.

Actualmente, o arquipélago dispõe de cerca de 7 000 camas e registou, em 2008, 1,8 milhões de dormidas, correspondentes a cerca de 330 mil turistas.

Os dados referentes a 2009 estão na fase final de análise, devendo, de acordo com o director-geral do Turismo de Cabo Verde, Carlos Pires Ferreira, ter crescido comparativamente a 2008. (macauhub)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

México/Crean nuevo organismo regional en Cumbre de Río

23 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.net

Las 32 naciones presenten dieron el sí a la creación de éste bloque para que los países latinoamericanos sean una sola voz en los foros multilaterales, de esta manera Estados Unidos no tendrá el rol dominante. Este nuevo grupo trabajará en paralelo con la Organización de Estados Americanos(OEA).

La Cumbre de la Unidad de América Latina y el Caribe terminó este martes su segunda sesión plenaria en Cancún con la aprobación de un organismo regional que reúne a los países de América Latina y el Caribe sin la participación de Estados Unidos ni Canadá, nuevos planes para apoyar a la reconstrucción de Haití y la colaboración entre las naciones para reforzar la seguridad en la región.

La declaración final contempla 87 puntos que pasan por los temas de la crisis financiera internacional, comercio, energía, integración física en infraestructura, ciencia y tecnología, desarrollo social, migración, desarrollo sostenible, desastres naturales, derechos humanos, asuntos de seguridad y cooperación Sur-Sur.

Se estima que el recién aprobado organismo comience su trabajo en la próxima cumbre del Grupo de Río, que se llevará a cabo en Caracas, Venezuela, en 2011, una vez que sean redactados los estatutos y reglamentos respectivos.

"Hemos decidido, primero, constituir la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños como espacio regional propio que una a todos los estados", dijo el presidente mexicano, Felipe Calderón en la lectura.

El presidente anfitrión afirmó que "en tanto no culmine el proceso de constitución de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños" se mantendrán el Grupo de Río y la Cumbre de América Latina y el Caribe (CALC) de forma unificada con sus respectivos métodos de trabajo, prácticas y procedimientos a fin de asegurar el cumplimiento de sus mandatos.

El nuevo organismo reunirá al Grupo de Río y la Comunidad del Caribe (CARICOM) y funcionará en paralelo a la Organización de Estados Americanos (OEA), criticada en su rol de guardián de la democracia regional luego de sus infructuosos esfuerzos por revertir un golpe de Estado en Honduras.

Desde este lunes, los presidentes y representantes de 32 naciones de Latinoamérica hicieron acto de presencia en la ciudad turística de Cancún, con el fin de reforzar la unión de la región y debatir los temas más importantes que la afectan.

En la primera reunión entre México y el Caricom (Comunidad del Caribe) se destacó la participación del presidente de Haití, René Préval, quien solicitó una gran alianza internacional que ayude a las millones de personas que quedaron afectadas consecuencia del potente terremoto que devastó a la nación caribeña el pasado 12 de enero.

Por otro lado, la presidenta argentina, Cristina Fernández, logró el respaldo de las naciones de la región a su país, que mantiene una histórica disputa con Gran Bretaña por la soberanía del archipiélago.

El Gobierno argentino reaccionó en las últimas semanas tras conocer las intenciones de la empresa Desire Petroleum de comenzar a realizar exploraciones de petróleo en las islas.

En la cumbre se firmó una declaración conjunta para rechazar las actividades británicas petroleras en las Malvinas.

CELAC/Chávez propõe que Lula lidere novo fórum latino-americano

24 fevereiro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, propôs nesta terça(21) que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva dirija a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que vai reunir 33 países da região. A indicação foi feita no fim da cúpula dos membros do Grupo do Rio, no México, onde o Brasil foi extremamente elogiado e até apontado como "líder regional indiscutível". O presidente anfitrião, Felipe Calderón também sugeriu o nome de Lula para liderar o novo fórum.

Em entrevista à rede de televisão "CNN", Chávez revelou que a proposta de que Lula comande a Celac foi feita "meio em tom de brincadeira e meio a sério, pois Lula vai ficar desempregado" quando deixar a presidência em janeiro. "Mas no fundo é sério. Lula tem grandes condições, tem uma grande experiência, é um homem honesto, transparente, amigo de todos, capaz de escutar a todos", disse Chávez.

Ele afirmou que, ao ouvir a proposta, Lula "estava rindo". O líder venezuelano disse ainda que o brasileiro pediu para ele chegar "mais cedo" em sua próxima reunião bilateral, mês que vem, em Brasília, para falar de "política do futuro".

Em outro momento, o presidente do México também sugeriu que Lula deveria dirigir o novo fórum. "O presidente Lula é o líder indiscutível de nossa região, que dá equilíbrio e força à América Latina", disse Felipe Calderón.

O mexicano seguiu fazendo elogios efusivos ao presidente Lula. "O Brasil é nosso maior país, que tem mais território, mais habitantes, também teria de ter forçosamente um grande presidente", afirmou, diante de aplausos dos chefes de Estado presentes à reunião de cúpula dos países latino-americanos e do Caribe. À noite, ele deu mais um indicativo de que deseja que Lula assuma a liderança do grupo, ao expressar seu desejo de seguir compartilhando espaços de debate e foros diplomáticos com Lula, mesmo após a sua saída da presidência.

Os líderes reunidos durante dois dias no balneário de Playa del Carmen, no Caribe mexicano, aprovaram dez declarações, entre as quais se destaca a criação do novo organismo "como um espaço regional próprio que una a todos os estados".

A intenção é que esta entidade, que deve estar totalmente formada nas cúpulas da Venezuela (2011) ou do Chile (2012), assuma o "patrimônio" do Grupo do Rio e da Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC). O novo fórum, que não contará com a presença de Estados Unidos e Canadá, deve servir de contraponto à Organização dos Estados Americanos (OEA), que foi alvo de críticas do próprio Lula, nesta terça.

Críticas à OEA
O brasileiro condenou ontem a entidade e o seu Conselho de Segurança por não se posicionarem em favor da soberania das Ilhas Malvinas pela Argentina. "A nossa atitude é de solidariedade à Argentina", disse Lula, que indagou: "Qual é a explicação geográfica, política e econômica de a Inglaterra estar na Malvinas? Qual é a explicação de as Nações Unidas nunca terem tomado essa decisão? Não é possível que a Argentina não seja dona (das Malvinas), mas que seja a Inglaterra, a 14 mil quilômetros de distância."

Lula insinuou que a ONU age dessa forma porque a Grã-Bretanha é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e voltou a defender uma reformulação do organismo, ampliando sua representatividade.

"É inexorável que a gente discuta este papel (do Conselho de Segurança). Não é possível que ele continue representado pelos interesses da 2ª Guerra. Por que isso não muda?", questionou. E apelou: "Se nós não enfrentarmos este debate, a ONU vai continuar a funcionar sem representatividade e o conflito no Oriente Médio vai ficar por conta do interesse dos norte-americanos quando, na verdade, a ONU é que deveria estar negociando a paz no Oriente Médio."

Apoio para Argentina e Cuba
Os 32 países da América Latina e do Caribe reunidos na Cúpula do Grupo do Rio aprovaram ainda por unanimidade a reivindicação da Argentina pela soberania sobre as ilhas Malvinas (Falkland), em cujas águas uma companhia britânica começou a explorar hidrocarbonetos.

O ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, disse que seu país conseguiu "um importante respaldo diplomático" ao ampliar e aprofundar a reivindicação pela soberania sobre as Malvinas, que estão nas mãos do Reino Unido desde 1833 e foram motivo de guerra entre os dois países em 1982.

A Declaração do Grupo do Rio sobre a 'Questão das Ilhas Malvinas' expressa o apoio dos chefes de Estado da região "aos legítimos direitos" da Argentina na disputa com o Reino Unido pela soberania sobre o arquipélago.

Os líderes pedem que os Governos dos dois países "retomem as negociações a fim de encontrar o mais rapidamente possível uma solução justa, pacífica e definitiva na disputa pela soberania sobre as ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e seus espaços marítimos circundantes, em conformidade com as resoluções e declarações pertinentes das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos".

Segundo a declaração, os líderes "expressam, além disso, em relação ao Tratado de Lisboa, que modifica o tratado da União Europeia (UE) e o Tratado Constitutivo da Comunidade Europeia, que a inclusão das ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul no regime de 'Associação dos Países e Territórios de Ultramar' é incompatível com os legítimos direitos" da Argentina e com a "existência de uma disputa pela soberania sobre estes arquipélagos".

O comunicado especial aprovado pelos presidentes sobre a prospecção de hidrocarbonetos na plataforma continental, iniciada nesta semana pelos britânicos, aponta que os líderes lembraram a resolução das Nações Unidas. A ONU pediu às duas partes para que se abstenham de adotar decisões que levem à introdução de modificações unilaterais na situação das ilhas.

Os líderes latino-americanos também assinaram uma resolução condenando o bloqueio norte-americano contra Cuba. Vários dos presidentes se dirigiram ao plenário para expressar seu repúdio a essa política de Washington; entre eles Leonel Fernández, da República Dominicana, que também pediu a abolição da Lei Helms-Burton, como fez o líder da Nicarágua, Daniel Ortega.

Uribe, sempre a exceção
O momento dissonante em relação ao clima de unidade e integração vivenciado na cúpula regional foi um novo ataque do presidente colombiano Álvaro Uribe em relação à Venezuela de Hugo Chávez. Uribe acusou Chávez de promover um suposto bloqueio comercial contra seu país, chegando a agredir verbalmente o mandatário. O venezuelaeno, por sua vez, atribui a investida a uma tentativa de atrapalhar a constituição do novo fórum regional.

O presidente boliviano, Evo Morales, também compreendeu desta maneira e afirmou que Uribe provocou a discussão buscando o fracasso do evento. Ele acusou o colombiano de ser um agente dos Estados Unidos.

"Qual a minha conclusão? Como neste evento, na Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe, viemos debater uma nova organização sem os Estados Unidos, os agentes dos Estados Unidos estão tentando atolar e fracassar (a criação do novo organismo)", disse Morales.

O entrevero dirante a cúpula teve um resultado prático: a criação de um grupo de países latino-americanos que buscará uma mediação para os atritos diplomáticos e comerciais entre Colômbia e Venezuela. A República Dominicana vai liderar tal comissão.

Os dois países estão com as relações rompidas desde julho, quando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contestou um acordo militar entre Bogotá e Washington e, como represália, determinou o corte de importações do país vizinho.

"Abrimos um espaço no marco desta Cúpula da Unidade a fim de auxiliar a dirimir as diferenças entre países irmãos de uma maneira razoável, neste caso concreto o Grupo de Amigos de Colômbia e Venezuela estará presidido pelo presidente da República Dominicana, Leonel Fernández", disse Felipe Calderón. (Com agências)

Argentina pedirá a ONU intervenir en reclamo por excavaciones británicas en Las Malvinas

24 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.net

El Canciller Jorge Tiana se encuentra en Nueva York para pedir a Ban Ki-moon que impulse las conversaciones entre ese país e Inglaterra con el objetivo de suspender la actividad petrolera en esa zona en el Atlántico Sur.

El gobierno de Buenos Aires, solicitará este miércoles la intervención de la Organización de Naciones Unidas (ONU) en el reclamó argentino sobre la violación de la soberanía a través de la exploración de petróleo en las Islas Malvinas por parte de Reino Unido.

El ministro de Relaciones Exteriores argentino, Jorge Taiana, pedirá en la tarde al secretario general del organismo internacional, Ban Ki-moon, que impulse las conversaciones entre ambos Gobiernos.

Según fuentes argentinas en la ONU, el canciller manifestará al responsable de la organización los principios y criterios de Argentina en virtud de la decisión de Gran Bretaña de llevar a efecto las excavaciones de yacimientos de petróleo presentes en las islas.

Autoridades de Argentina, enviaron una carta al secretario general del órgano en la que denunciaron las acciones unilaterales emprendidas por Londres el lunes en "la plataforma continental argentina bajo ilegítima ocupación británica".

Por su parte, el primer Ministro, Gordon Brown, y el encargado del gabinete de Exteriores, David Miliband, esperarán por la reacción de la ONU en relación a la disputa, antes de dar una respuesta a Buenos Aires.

En otro apartado, Argentina obtuvo un total respaldo por parte de la comunidad de América Latina y el Caribe en torno a los derechos argentinos sobre el archipiélago , luego de la decisión de Inglaterra de comenzar la exploración.

La culminada cumbre del Grupo de Río que se celebró en Cancún, México entre el 22 y el 23 de este mes, aprobó de manera unánime el reconocimiento a la soberanía argentina sobre las Islas a través de dos documentos que llevan por nombre "Declaración sobre la cuestión de las Islas Malvinas" y un "Comunicado especial sobre exploración hidrocarburífera en la plataforma continental".

El primer texto contempla los derechos legales del país sudamericano respecto a Gran Bretaña por los desacuerdos sobre la soberanía de las Islas Malvinas, Georgias del Sur y Sandwich del Sur y los espacios marítimos circundantes, de conformidad con las resoluciones de la ONU.

Buenos Aires aseguró estar lista para entrar en diálogo con Londres con la intención de superar la actual situación de esa región ubicada en el Atlántico Sur.

Reino Unido es uno de los cinco miembros permanentes del Consejo de Seguridad de la ONU, con derecho a veto.

TV cubana exibirá série sobre 638 ataques planejados contra Fidel

23 fevereiro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

A TV estatal cubana transmitirá uma série sobre os 638 planos de atentados que, segundo os serviços secretos de Cuba, foram planejados ou patrocinados pelos Estados Unidos contra o líder Fidel Castro em seu quase meio século no poder, informou nesta segunda-feira a equipe realizadora.

A série O que Deve Viver, rodada por especialistas do Instituto de Ciências Policiais do Ministério do Interior de Cuba e dirigida por Rafael Ruiz, será transmitida todos os domingos, a partir do dia 7 de março. As filmagens levaram três anos e contaram com a participação de 243 atores e de mais de 800 figurantes, segundo Ruiz.

O primeiro capítulo fala dos complôs do período que engloba desde os preparativos no México da expedição do iate Granma, por onde Fidel Castro chegou à ilha em dezembro de 1956, até o triunfo da revolução. A série acaba com o plano frustrado contra Fidel no Panamá, durante a 10ª Conferência Ibero-Americana, em 2000.

Em 2004, a então presidente do Panamá, Mireya Moscoso, perdoou os quatro anticastristas cubanos acusados de conspiração. Com isso, Cuba rompeu relações com o país, refeitas um ano depois sob um novo governo panamenho.

“Como é uma série histórica, utilizamos outros gêneros — uma mistura de estilos para nos auxiliar e tornar a história mais atrativa para o espectador, dando a ele mais informações sobre o ocorrido”, explicou o diretor. A série “é uma das maneiras mais efetivas de levar o espectador a um fato histórico, e o audiovisual é atraente. Creio que vai ser um grande aprendizado”, afirmou o ator Omar Alí.

Fidel Castro, de 83 anos, governou Cuba por 48 anos, a partir da vitoriosa Revolução Cubana, de 1959. Três anos depois, o país caribenho se declarou socialista e tornou alvo de um criminoso bloqueio liderado pelos Estados Unidos. Em 2006, devido a problemas de saúde, Fidel foi substituído no governo por seu irmão Raúl. (Da Redação, com informações da France Presse)

AS RELAÇÕES OCULTAS ENTRE EUA E COLÔMBIA

24 fevereiro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

A sincronia entre os programas dos EUA e do governo colombiano é, com frequência, surpreendente, em especial quando se trata de contrainteligência.

Por Forrest Hylton*, em Anncol

O dia seguinte à pose do presidente colombiano Álvaro Uribe, que assumiu o cargo em 7 de agosto de 2002, junto com um Congresso em que o bloco narco-paramilitar de direita controlava cerca de um terço das cadeiras, estabeleceu amplas redes de denunciantes nas cidades e no campo – redes que levaram a um recorde nos níveis de deslocamentos forçados de supostos simpatizantes da guerrilha.

Durante o mesmo verão, apesar de todos os esforços de Joe Lieberman, a Operação TIPS (Sistemas de informação e prevenção do terrorismo) - criado para fazer que os cidadãos norte-americanos informassem uns dos outros – fracassou no Senado dos EUA, uma vez que se soube que o programa proporcionaria ao FBI mais informantes per capita do que a Stasi (serviço secreto) da antiga Alemanha Oriental.

Agora, quase oito anos depois, os governos de ambos os países estão aumentando as apostas. Em 27 de janeiro, Uribe, buscando um terceiro mandato apesar das objeções de Washington, anunciou sua meta de colocar mil espiões nas salas de aula das universidades: "Necessitamos que os cidadãos se comprometam a informar à Força Pública, e que jovens maiores de idade possam nos ajudar nesta tarefa de informação e de participação em redes de informação, pois isso nos ajuda tremendamente". Uribe ofereceu pagar 50 dólares por mês aos universitários para informarem sobre quaisquer idéias ou comportamentos suspeitos para a polícia e as forças armadas colombianas.

A polícia e as forças armadas são, certamente, instituições cujos crimes têm sido numerosos e variados durante o regime de Uribe, como se evidencia no escândalo dos "falsos positivos" em 2008, onde veio à tona que, desde 2002, o exército colombiano tem dado incentivos e recompensas a oficiais e soldados pelo desaparecimento e assassinato de até 1.700 jovens desempregados em todo o país para apresentá-los como se fossem guerrilheiros.

Em janeiro, 46 oficiais e soldados acusados de tais crimes foram libertados graças a um tecnicismo e confinados em uma base ao sul de Bogotá, onde permanecerão à espera do processo. O Exército deu-lhes uma festa de boas-vindas que incluiu oficinas terapêuticas e aromaterapia, massagens e tratamentos de beleza para suas esposas, e palhaços para as crianças. É o mesmo Exército que recebeu a maior parte dos sete bilhões de dólares do governo dos EUA gastos por meio do Plano Colômbia e seus sucessores, nos governos dos presidentes Clinton, Bush e Obama.

Como o antropólogo e historiador David Price relata em Counter Punch, o empenho de Uribe para recrutar informantes entre os estudantes universitários é semelhante ao que acontece nos EUA, onde Washington serviu como um projeto piloto. Com operações em 22 campus estabelecidas desde 2006, os chamados Centros Comunitários de Inteligência de Excelência Acadêmica representam o maior esforço de recrutamento em universidades dos EUA desde o início da Guerra Fria. O recrutamento atual, porém, é aberto e de conhecimento público, embora não seja motivo de manifestações públicas, já que o corpo docente tem, até agora, mantido silêncio sobre o assunto.

Em Medellín, a reação pública de professores, do sindicato dos professores, estudantes e grupos de jovens foi imediata e concertada o suficiente para fazer que Uribe revertesse a medida em 24 horas.

Quando seu secretário de imprensa mencionou o assunto no Quartel de Polícia, em 28 de janeiro, não mencionou os estudantes em particular, mas sim os cidadãos em geral: "A cooperação no combate ao crime é dever de todos os cidadãos. Nós não podemos ficar indiferentes diante do assassinato”.

É a mesma retórica que Uribe tem usado desde a sua primeira campanha, em 2002, derivada da contrainsurgência da Guerra Fria: o público se vê como uma extensão das FARC, do crime organizado, ou as forças armadas colombianas.

Destacados políticos, intelectuais e meios de informação rapidamente se manifestaram contra a medida, apontando o óbvio, ou seja, que os informantes universitários corriam o risco de sofrer represálias, assim como suas famílias. O destino dos informantes na Colômbia é, freqüentemente, atroz, e ao envolver os estudantes universitários na compilação de dados de inteligência, a política proposta por Uribe poderia ajudar a estourar e trazer a guerra, que atualmente está no alto das colinas próximas de Medellín, para o centro da cidade, onde se encontram as universidades.

O colunista Alfredo Molano acha que Uribe vai tentar estender o programa-piloto a todo o país, especialmente se "ganhar" um terceiro mandato em maio, mas se o fizer, provavelmente enfrentará mais resistência de estudantes e professores, especialmente nas universidades públicas. No entanto, Uribe pode aproveitar a situação como uma oportunidade para introduzir mais medidas neoliberais, de contrainsurgência, no Ensino Superior. Certamente é muito cedo para dizer até onde levará o programa-piloto ou o que se fará se surgir mais resistência, mas o ministro da Defesa, Gabriel Silva, disse à BBC que a medida "não tem volta".

Nos EUA, como o relatório de Price deixa claro, a Trinity Washington University foi um alvo fácil porque a escola é pobre e depende das matriculas; estima-se que o novo clima de austeridade no Ensino Superior dos EUA deixará muitas universidades vulneráveis, particularmente as estatais.

Em Medellín, a situação é muito pior do que nos EUA porque mais de 65% dos habitantes são pobres e muitos estudantes de universidades públicas provêm de classes menos privilegiadas, o que significa que a necessidade direta é muito mais intensa em Medellín do que nos EUA.

A iniciativa de Uribe tem como objetivo ajudar a polícia e o exército a combater o crime organizado e as gangues juvenis na cidade natal do presidente, onde já aconteceram, somente em janeiro, mais de 180 homicídios, e que após vários anos de relativa paz, caminha rumo a recuperar seu lugar como a capital mundial do homicídio e do crime juvenil.

Oficialmente, em 2009, houve mais de 1.800 homicídios (embora a BBC fale de 2.178), mais do dobro do que em 2008. Cerca de 60% dos mortos tinham menos de 30 anos. O prefeito Alonso Salazar estabeleceu escritórios móveis em alguns dos bairros mais perigosos nos morros, como Santo Domingo Nº1 e Manrique, mas sua equipe de segurança foi acusada de cometer abusos contra jovens do bairro, e aqueles que ousaram falar do crime são ameaçados, deslocados e ou assassinados por bandidos locais.

Entre janeiro e outubro de 2009, mais de 2.000 pessoas foram deslocadas à força em Medellín, e juntamente com o homicídio e deslocamento forçado, aumentaram todas as formas de crime organizado, depois da extradição aos EUA, em 2008, de Diego Fernando Murillo, vulgo Don Berna.

Já que Uribe vê as universidades, pelo menos as públicas, como antros de criminalidade, anarquia, desordem e subversão terrorista, é lógico que tente recrutar informantes para fortalecer o Estado repressor e a presença paraestatal nelas. Como de costume, o ex-ministro da Defesa e atual candidato à presidência, Juan Manuel Santos, disse que: "A política dos informantes tem sido muito bem sucedida. O fato de envolver jovens universitários onde existe muita delinquência me parece que pode ajudar a acalmar e a melhorar a situação da ordem pública que vive uma cidade como Medellín”.

Ironicamente, a prisão Bela Vista seria o lugar óbvio para recrutar informantes já que o crime organizado do lado de fora é em grande parte coordenado do seu interior. Mas as prisões continuarão a ser os centros nervosos para crimes juvenis, enquanto as universidades (públicas) podem ser criminalizadas, militarizadas e sofrer mais cortes de orçamento.

Embora as semelhanças entre a Colômbia e os EUA sejam alarmantes, podem existir tanto conexões como paralelos. Segundo o relatório anual apresentado ao Congresso colombiano pelo ministro da Defesa daquela época, Santos, em 2008, Washington e Bogotá coordenaram estreitamente os seus esforços de inteligência.

Santos disse que "entre 16 e 27 de abril de 2007 foi realizado, pela equipe de assessores da Embaixada dos Estados Unidos, um seminário sobre o manejo dos informantes, evento que foi assistido por 2 Oficiais, 6 Suboficiais e 2 civis, pessoal pertencente ao Chefatura da Inteligência Naval, permitindo com esse tipo de atividade o treinamento permanente do pessoal de inteligência, atualizando, fortalecendo e complementando as táticas empregadas contra a ameaça interna".

De fato, a Colômbia é apresentada como um modelo de como uma contrainsurgência bem sucedida que poderia ser aplicada no Afeganistão e no Iraque e, em março de 2009, o almirante Jim Stavridis, do Comando Sul dos EUA, participou de uma conferência de dois dias em Bogotá, para estudar as lições da Colômbia que poderiam ser aplicados em outros lugares.

Junto com os expoentes da contrainsurgência como David Kilcullen – ex-chefe dos assessores dos generais David Petraeus e Stanley McChrystal – Santos foi um dos oradores oficiais na conferência.

Refletindo sobre os progressos realizados desde a implementação do Plano Colômbia, Stavridis escreveu: "Neste ano, Bogotá está entre os destinos turísticos ‘que devem ser visitados’ do New York Times e navios de cruzeiro invadem o maravilhoso porto caribenho de Cartagena. A Colômbia chegou muito longe em matéria de controle de uma insurgência profundamente arraigada e que está a apenas duas horas de vôo de Miami – e podemos aprender muito com o seu sucesso”.

Só podemos esperar que, no futuro, os estudantes universitários espiões não se transformem em parte da receita para o "êxito na contrainsurgência global".

* Forrest Hylton leciona história e política na Universidad de los Andes (Bogotá) e é autor de “Evil Hour in Colombia” (Verso, 2006).

Fonte: Agência de Notícias Nova Colômbia

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Uribe enfrenta denúncias, protestos e resistência a 3º mandato

Inatur considera que promoção turística em Moçambqiue deve ser integrada

Maputo, Moçambique, 24 fevereiro 2010 - Moçambique deve apostar numa estratégia integrada para a sua promoção internacional como destino turístico, disse à macauhub em Maputo o director do Instituto Nacional de Turismo (Inatur), Bernardo Dramos.

"Mas se a estratégia de promoção deve ser integrada, há que apostar em produtos ou destinos específicos, casos do arquipélago das Quirimbas ou a capital Maputo", disse Dramos.

O director do Inatur mencionou igualmente alguns produtos eco-turísticos, casos dos parques da Gorongoza, Limpopo e Banhine ou a reserva do Niassa e recordou que começam a existir produtos que se vendem a si próprios, como por exemplo o arquipélago das Quirimbas ou a baía de Pemba, do ponto de vista sol e praia.

Moçambique espera poder receber 45 mil turistas nas vésperas e durante a Taça do Mundo de futebol a ter lugar na vizinha África do Sul e, nesse sentido, o governo moçambicano está a investir em várias frentes, nomeadamente na modernização de aeroportos, serviços públicos de transportes, entre outros.

As companhias aéreas Linhas Aéreas de Moçambique e South African Airways dispõem de voos regulares entre Joanesburgo e Maputo e, recentemente, a TTA Airlink foi autorizada a explorar a mesma rota.

Bernardo Dramos disse à macauhub que Moçambique pode oferecer aos turistas" o SSS (sea/sun/sand) ou turismo de praia". (macauhub)

Angola/Ministério do Ensino Superior pretende consolidar subsistema

Luanda, 23 fevereiro 2010 - A consolidação da visão e da estratégia a privilegiar no subsistema do ensino superior e o reforço da base jurídico- institucional são algumas das prioridades do recém-criado Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia.

A informação foi prestada nesta terça-feira, em Luanda, pela titular da pasta, Maria Cândida Teixeira, durante a apresentação dos secretários de Estado para o Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia, Adão do Nascimento e João Sebastião Teta, respectivamente.

Segundo a governante, o pelouro ficará mais fortificado com a inclusão das duas secretarias que terá como missão melhorar os recursos humanos, materiais e financeiros do subsistema de ensino superior, bem como promover actividades académicas e pedagógicas nas distintas universidades do país.

Transformar a ciência, tecnologia e inovação num elemento estratégico da política de desenvolvimento, criar e consolidar um sistema nacional de ciência e tecnologia e de inovação eficaz, assim como fomentar uma cultura tecnológica em Angola constituem igualmente propósitos da instituição.

De acordo com a ministra, apresenta-se também como trabalho primordial a actualização do estatuto orgânico do Ministério, a elaboração da política de ciência e tecnologia, a construção do edifício sede, de forma a concentrar todos funcionários numa só unidade e a construção do Museu da Ciência e Tecnologia.

Para que a convivência laboral seja salutar, acrescentou, é necessário ter presente o princípio deontológico dos serviços públicos para se evitar práticas contrárias ao estatuído, quer seja por desconhecimento ou instigação de terceiros com objectivos meramente pessoais.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Argentina/Malvinas: contra soberania argentina, ingleses iniciam prospecção

22 fevereiro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

A petrolífera britânica Desire Petroleum, que ganhou concessão para explorar petróleo nas ilhas Malvinas, começou nesta segunda (22) a perfuração de um campo de prova para a extração do óleo. O assunto abriu crise entre Inglaterra e Argentina, uma vez que esta denuncia a violação de sua soberania. No domingo, diplomatas dos 32 países participantes da Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe aprovaram resoluções que reiteram o apoio regional à Argentina na disputa pelas ilhas Malvinas.

Nos dois textos aprovados, o grupo exorta o Reino Unido a não realizar prospecções de petróleo no local. O documento deve ser divulgado oficialmente nesta terça, no final da cúpula de dois dias. A Calc "reafirma o seu apoio aos legítimos direitos da República da Argentina na disputa de soberania com o Reino Unido", diz uma das resoluções. O outro documento afirma que "devem ser respeitados os termos da resolução 3.149 da Assembleia Geral da ONU".

Aprovada em 1976, esta resolução "insta às duas partes que se abstenham de adotar decisões que envolvam a introdução de modificações na situação" nas ilhas Malvinas enquanto a disputa não estiver totalmente resolvida.

A introdução do tema das Malvinas nesse encontro foi resultado de um intenso trabalho de bastidores da Argentina. O assessor para assuntos internacionais da presidência do Brasil, Marco Aurélio Garcia, declarou apoio à demanda argentina pela soberania das ilhas Malvinas. "O Brasil manterá a posição histórica de solidariedade com a Argentina", afirmou.

Apesar dos protestos, o governo britânico ratificou que a prospecção de petróleo nas Malvinas aconteceria e que está preparado para defender o território, que já foi motivo de uma disputa bélica entre os dois países, em 1982.

Para Garcia, "esta é uma questão de alta sensibilidade para toda a região" e, "diferentemente do passado, hoje há uma posição consensual na América Latina de apoio às reivindicações da Argentina no que diz respeito a soberania das Malvinas".

Ele lembrou que, quando houve a Guerra das Malvinas (1982), "a situação era diferente". Naquela época, observou, houve países que apoiaram os ingleses, além do fato de que a Argentina "vivia um regime cruel, militar e tudo isso poderia tornar mais turva a situação". Mas, mesmo naquele momento e naquelas circunstância, salientou, a posição da diplomacia brasileira foi de apoio à Argentina.

Reação argentina; resistência britânica
Descontente com a postura do governo britânico de autorizar a prospecção de petróleo, a Argentina reagiu e impôs restrições à navegação no entorno da ilha há duas semanas. Todos os navios que pretendam realizar esse trajeto deverão contar com autorização prévia. No entanto, em Port Stanley, capital das ilhas, não existe preocupação com as retaliações provenientes de Buenos Aires.

“As ações tomadas pelo governo argentino não vão evitar que a exploração de petróleo continue tal como foi planejada”, declarou Phyl Rendell, diretora do Departamento de Energia das Malvinas, ao jornal kelper Penguin News.

Nos próximos três meses outras três empresas petrolíferas britânicas (Falkland Oil & Gas, Rockhoper e Borders & Southern Petroleum) iniciarão suas perfurações na área. As licenças emitidas pelos kelpers para explorações não são reconhecidas pelo governo argentino.

A disputa sobre as Malvinas, sob controle britânico desde 1833, já foi objeto de uma guerra em 1982, quando os argentinos foram derrotados.

A Desire Petroleum diz que não quer se envolver nas disputas entre a Grã-Bretanha e a Argentina. “A Desire é uma companhia de petróleo e está explorando petróleo e não está se envolvendo no que a Argentina está dizendo sobre recorrer à ONU. A plataforma está localizada firmemente dentro das águas britânicas”, afirma o porta-voz da companhia. Segundo ele, a Argentina está começando seu próprio programa de exploração de petróleo nas águas a oeste das ilhas.

David Willie diz que a exploração nas Malvinas está em um estágio inicial, e mesmo se quantidades comercialmente viáveis forem encontradas, levará ainda muitos anos para que elas comecem a ser extraídas.

O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, David Miliband, disse que a exploração britânica de petróleo na região “está completamente de acordo com a lei internacional”. O primeiro-ministro Gordon Brown também afirmou na semana passada que seu governo tomou “todas as medidas necessárias” para assegurar que as ilhas estejam protegidas. (Com agências)

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Argentina reitera que no cederá en lucha por soberanía de Malvinas

22 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.ne

Cristina Fernández aseguró que el país sureño no está dispuesto a ceder en la lucha por la soberanía sobre las islas Malvinas e insistirá en los reclamos ante Gran Bretaña, pero de manera democrática y apegada al derecho internacional.
La presidenta de Argentina, Cristina Fernández, aclaró este lunes en la Cumbre de Río que su país no está dispuesto a ceder en el reclamo a Gran Bretaña por la soberanía de Las Malvinas.

La mandataria argentina agradeció a los países participantes en la Cumbre por el apoyo brindado a la lucha de su país por la recuperación y la defensa de sus derechos soberanos sobre el archipiélago invadido por Reino Unido.

Sostuvo que la situación de Las Malvinas es "es un ejercicio de autodefensa de todos nosotros".

Para Fernández, la instalación y el inicio este lunes de la prospección para intentar encontrar petróleo en el subsuelo de las islas es una abierta violación por parte del gobierno de Londres a las resoluciones de la Organización de Naciones Unidas (ONU).

"La instalación de una plataforma para la búsqueda de petróleo en la islas Malvinas es una violación a las disposiciones de la ONU", dijo.

Cristina Fernández agregó que su país insistirá en su reclamo por las ocupadas Malvinas pero apelando siempre a la vocación democrática y al derecho internacional.

"Vamos a agotar en su derecho nacional todas las resoluciones para afirmar la soberanía en las islas del archipiélago sur, porque es imperativo de la Constitución Nacional, que refiere que es una obligación de todos los gobiernos el carácter imprescriptible e irrenunciable de la soberanía de Las Malvinas", enfatizó Fernández.

En su intervención en la XXIII cumbre del Grupo de Río, Fernández explicó que en los actuales momentos "se plantea una cuestión de soberanía con la región al considerar que el siglo XXI tiene como escenario natural la disputa de sus recursos naturales".

Cristina Fernández arribó el domingo al balneario de Cancún, al sur de México, donde se celebra el encuentro, y este mismo lunes recibió la noticia de que se había logrado un acuerdo unánime entre las naciones asistentes para que el reconocimiento de los legítimos derechos de Argentina sobre las islas Malvinas.

Esta declaración será la primera que haga la Cumbre de América y el Caribe (CALC), foro regional que aspira fusionarse al Grupo de Río, que incluye a países de Centro y Suramérica, con el Caribe.

Según un medio argentino que tuvo acceso al texto, éste especifica que la disputa de soberanía es por las islas Georgia y Sandwich del Sur (como las denomina Reino Unido) y los espacios marítimos circundantes, lo cual incluye las áreas que este lunes comenzaron a ser perforadas por Gran Bretaña en busca de petróleo.

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Venezuela apoya a Argentina en reclamo por islas Malvinas

22 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.ne

Durante su intervención en la cumbre del Grupo Río en México, el presidente venezolano manifestó su apoyo a Argentina en su reclamo por la soberanía de las islas Malvinas. Reino Unido comenzó este lunes las perforaciones para la exploración petrolera en la zona en disputa, razón por la cual el gobierno argentino elevó su protesta en la Cumbre de cancilleres de Grupo de Río y la llevará a las Naciones Unidas.

El presidente venezolano, Hugo Chávez, expresó este lunes su solidaridad con Argentina en su reclamo por la soberanía de las islas Malvinas y le exigió al gobierno de Gran Bretaña que no "sólo retire la plataforma submarina sino (...) que cumpla con las resoluciones de las Naciones Unidas".

Respecto a la instalación de las plataformas de exploración petrolera por parte de Reino Unido en el archipiélago, el mandatario venezolano señaló que esta actividad "es la más grosera demostración del viejo coloniaje (...) neo-colonialismo, nos solidarizamos firmemente con la República de Argentina en este reclamo".

"Exigimos no sólo que se retire la plataforma submarina, sino que el Gobierno inglés cumpla con las resoluciones de las Naciones Unidas y devuelva ese territorio, al pueblo argentino", indicó Chávez en su intervención en la Cumbre del Grupo de Río, que se celebra en Cancún, México,

El mandatario insistió en que en el continente americano aún existen restos de colonialismo, por lo que consideró importante el trabajo por la unidad del hemisferio.

"Estamos viendo en nuestro continente algunos restos del coloniaje, por eso es tan importante que trabajemos, aún con nuestras diferencias, por la unidad, por la verdadera unidad de América Latina y el Caribe", dijo.

Asimismo hizo un llamado a atender la independencia y la soberanía y citó algunos casos de este neo colonialismo en la región. "Ahí está el caso de Puerto Rico o el de Aruba, Curazao o Bonaire, en las narices de Venezuela, eso es coloniaje".

Recordó que su homólogo de Ecuador, Rafael Correa, durante su intervención en el evento resaltó las acusaciones que se le atribuyen al país andino por terrorismo y lavado de activos, y aseguró que "nosotros estamos rayados de acusaciones temerarias como esas".

"Nosotros hemos resistido las pretensiones imperialistas del Gobierno de Estados Unidos", dijo Chávez al hacer referencia a los ataques recibidos desde este país entre los que mencionó "sabotaje petrolero, sabotaje económico, golpes de Estado".

Por otro lado, el mandatario anunció su participación en la toma de posesión del presidente electo de Uruguay José "Pepe" Mujica y manifestó su "más alta disposición, respetando nuestras diferencias de manera transparente, como amigo, como hermano".

Para Chávez, las estrategias de campaña de algunos candidatos latinoamericanos e incluso presidentes, que se dedican a desprestigiar a Venezuela, es motivo de preocupación.

“A mi me preocupa mucho que hay algunos candidatos que hacen campaña en América Latina, que gozan es atacándonos para ganar (será indulgencia con EE.UU.) y no sólo candidatos sino que llegan presidentes y atacan a Venezuela”, declaró.

En este sentido exhortó a los países asistentes a la reunión del Grupo de Río a “construir relaciones de transparencia, vamos a hacerlo en base a la no injerencia, al respeto a la soberanía, es mentira que nosotros apoyemos las guerrillas”.

Las semana pasada, una autoridad municipal colombiana advirtió sobre la supuesta presencia de un jefe de la guerrilla Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en territorio venezolano, razón por la cual el presidente de Venezuela, alertó que Colombia intenta encontrar un excusa para agredir sin fundamentos a su país.

En esa oportunidad, el mandatario venezolano advirtió que desde Colombia siguen culpando a Venezuela sin tener prueba alguna y le sugirió a su homólogo, Álvaro Uribe, que no cometa un error.

"La guerrilla está allá. Tienen territorio bajo control, amplios y grandes territorios", recordó el presidente, el pasado viernes en una reunión del Estado Mayor Eléctrico. De igual modo, resaltó que el narcotráfico "sale es de Colombia", no de Venezuela.

“Que nadie se deje convencer de que es patraña de que Chávez y Nicolás (Maduro, canciller) apoyan a las FARC para derrocar al gobierno de Colombia, nada de eso es verdad”, insistió este lunes.

Chávez afirmó en el respeto de la patria y aseguró que “queremos ser amigos de todos los países incluyendo a Estados Unidos”, con el cual aspira a conversar “al menos con respeto”.

“Nosotros queremos cooperar e integrarnos y por eso aplaudimos esta reunión, con este espíritu de hermandad para lograr nuestra verdadera y definitiva independencia”.

Asimismo, anunció su apoyo a la creación de un nuevo organismo distinto a la Organización de Estados Americanos (OEA), y para ello exhortó a la unidad de América Latina.

Dijo que el debate que se abrió en México lleva a “la posibilidad de crear una organización, si vamos a transitar el camino a la unidad, vamos a hacerlo en serio”.

Explicó además, que el nuevo organismo no tiene que competir con la OEA, sin embargo, se preguntó si el bloque debería seguir existiendo, a lo que respondió “sólo sé que ya no sirve para nada”.

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Argentina/Gran Bretaña inició exploración de petróleo en Islas Malvinas

22 febrero 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.ne

La empresa encargada de la exploración y búsqueda de petróleo en las Islas Malvinas, Desire Petroleum, inició los trabajos a tempranas horas de la mañana de este lunes, pese a la declaración hecha por el Gobierno de Argentina sobre la violación al derecho internacional y a la soberanía de ese país. El tema será abordado a propósito de la cumbre del Grupo de Río que se realiza en Cancún, México.

Pese al rechazo del Gobierno argetino, en horas de la mañana de este lunes, comenzaron los trabajos de perforación en aguas de las Islas Malvinas por parte de una plataforma petrolera británica situada a unos 100 kilómetros del archipiélago.

El corresponsal de teleSUR en Argentina, Edgardo Esteban, señaló que la empresa Desire Petroleum inició las excavaciones de yacimientos en el territorio argentino, en búsqueda de al menos 12 millones 600 mil barriles, sin embargo, expertos calculan que el promedio de exploración sobrepasaría los 60 millones.

Un portavoz de la empresa a cargo de las excavaciones afirma que el volumen comercialmente explotable sería mucho menor.

Argentina es un país al que le quedan unos dos años en reservas de combustible y el conocimiento de la existencia de petróleo en el archipiélago, le otorgaría muchos años más, precisó el corresponsal desde Argentina.

El Gobierno de la presidenta Cristina Fernández consideró una violación a su soberanía sobre las Islas y sus aguas circundantes la acción efectuada por la Administración de Gran Bretaña.

Buenos Aires ha recibido el respaldo de varios gobiernos del mundo, como el de Venezuela, cuando el presidente Hugo Chávez, le advirtió el domingo al Gobierno británico que se vaya de ese territorio y devuelva Las Malvinas a Argentina, durante su programa semanal de radio y televisión.

En tanto, el mandatario de Nicaragua, Daniel Ortega, declaró que exigirán a Inglaterra el retorno de ese territorio a Argentina, durante el desarrollo de la cumbre del Grupo de Río que se inicia en Cancún, México.

El vicecanciller argentino, Victorio Taccetti, sostuvo que su Gobierno se apegará únicamente a gestiones pacíficas en esta confrontación.

"Lo bélico está excluido de nuestro horizonte y ellos (los habitantes de las Malvinas) no deben tener preocupación por eso, pero sí saber claramente que Argentina no va a abandonar esta reivindicación legítima" de soberanía, dijo Tacetti la semana pasada.

Jorge Taiana, ministro de Relaciones Exteriores de Argentina, solicitará a sus homólogos asistentes a la Cumbre de la Unidad en México, que condenen la violación a la soberanía del país latinoamericano y de la excavación petrolera "ilegal y unilateral" en las Islas Malvinas.

El próximo miércoles, el canciller planteará el tema en Nueva York ante el secretario general de la Organización de Naciones Unidas, Ban Ki-moon.

Por otro lado, el primer ministro británico, Gordon Brown, declaró el viernes que tiene confianza en abordar el tema basado las gestiones diplomáticas.

"Estamos actuando en el marco de la ley internacional pero también estamos hablando con los argentinos, y creo que la diplomacia entre nosotros y Argentina será exitosa", declaró Brown en una rueda de prensa.

La semana pasada, el Gobierno de Argentina decidió que todos los barcos que surquen aguas jurisdiccionales de ese país, están obligados a solicitar un permiso a Buenos Aires, bajo decreto, para dirigirse a Las Malvinas.

Buenos Aires declaró que Inglaterra ha burlado las resoluciones de la Organización de la ONU, pese a ser miembro de ese organismo internacional, el cual ha solicitado dialogar en relación a las Islas Malvinas para dar solución a la disputa territorial.

En enero pasado, Gran Bretaña, que ocupa y controla Las Malvinas desde 1833, rechazó un nuevo reclamo argentino sobre el archipiélago.

En 1982, ambos países comenzaron una guerra que duró 74 días y cobró la vida de 649 soldados argentinos y 255 británicos.

Esas Islas, conocidas también con el nombre de Falkland en territorio de habla inglesa, están ubicadas a 450 kilómetros de la costa sur de Argentina y cuenta con una población de 2 mil 500 personas.

Buenos Aires reclama que sus aguas territoriales se extienden más allá de ese archipiélago, hasta el borde de la plataforma continental submarina, a más de 2 mil kilómetros de distancia.

Timor-Leste/DEKLRASAUN POLITIKA: FRETILIN SEMPRE DEFENDE POVO, NASAUN, PAZ NO ESTABILIDADE

23 fevereiro 2010/FRETILIN Media http://fretilinmedia.blogspot.com

PARLAMENTU NASIONAL REPUBLIKA DEMOKRATIKA TIMOR-LESTE NIAN

BANCADA PARLAMENTAR DA FRETILIN

DEKLRASAUN POLITIKA

Dili, 23.02.2010

Sr Presidenti Parlamentu Nasional,

Ilustres deputadus,

Maluk Povo Maubere tomak.

Bancada FRETILIN nudar representante Povo Maubere iha parlamentu nasional ida nee, hakarak realsa nia konviksaun no nia domin ba pas, estabilidade, estadu de direitu demokratiku, konstituisaun, nasaun RDTL no Povo Timor-Leste, Povo Maubere tomak.

Bancada FRETILIN iha consiensia aas tebes katak Povo tomak lakoi rain nee monu fali ba ciclo violensia no terus neebe mosu iha crise 2006-07, no neebe Povo barak moris iha laran durante tempo okupasaun ditadura militar Suharto nian.

Bancada FRETILIN hakarak fo hanoin realidade ida, katak iha historia Timor-Leste nia mak hahu funu ba libertasaun nasional no independensia RDTL. Tamba nee FRETILIN nunka hakarak halo buat hotu atu evita hamonu rain doben ida nee ba konflitu ka violensia. Ami hakarak deit deefende Povo ida nee husi tentativas no politika atu lori sira fila fali ba moris iha ditadura, opresaun no violensia seluk. Ita keta hanoin katak ita nudar Povo liberta aan ona husi potensiais opresores ka dominasaun husi ema seluk maibe ita sei moris iha perigu laran. Ita nia luta ba libertasaun total seidauk hotu. Dadaun ita iha segunda luta da libertasaun Povo nian husi opresores foun, husi dominasaun foun, husi ditadura foun.

Husu ba Povo tomak atu vigilansia total ba ema hotu neebe buka atu manipula Povo atu sees husi dalan luta atu liberata aan totalmente. Manipuladores hirak nee iha ita nia leet dadaun, no ita presiza vigilansia total, maske iha tolerancia maxima ba ema hotu nia direitu atu expressa aan no iha ida idak nia konviksaun politika rasik.

Maibe FRETILIN husu ba Povo atu lalika monu ba ciclo violensia neebe ema balun neebe hatudu ona katak sira hatene deit violensia nudar dalan atu hadau kadeira, atu lalika monu ba ida nee fali. Ita iha demokrasia no estadu direitu democratico neebe ita hotu mehi iha tempo nakukun okupasaun, ni ita tenke kaer metin ba prinsipius hirak nee.

Iha semana kotuk, deklarasaun politika iha fatin ida nee dehan buat falsu barak neebe kona ba partidu historiku FRETILIN, neebe hakanek ema barak, inklui mos deputadu barak iha uma fukun ida nee.

Bancada FRETILIN hakarak desmente deklarasoens falsu nee. FRETILIN nunka halo paktu ba violensia.

FRETILIN la halo paktu ho krime, hanesan ema balun halo iha tempo Okupasaun Indonesia no too ohin loron. FRETILIN nia militante barak mak vitima krime tamba hetan torturasaun, kanek todan, mate. Sira nia maluk barak mos mak hetan torturasaun, kanek todan, mate.

Balun tuur hela iha uma fukun nee, no sira seidauk hetan justisa hasoru sira neebe baku sira ka sira nia maluk, oho sira nia maluk, tortura sira no sira nia maluk. Realidade historia resistensia nasional hatudu mos katak bainhira Intel ka Kopassus ka TNI ka POLRI sira ba buka ema, persegue ema tamba sira fiar ukun rasil aan, sira ba buka mak “PRETILIN” ka “GPK”.

Maske violensia oioin nee, FRETILIN konsege kontribui ba funu atu afirma soberania pais nian no defende Povo liu husi luta hasoru forsa estrangeira neebe usa buat oioin, inklui hetan apoiu husi Timor Oan balun atu luta kontra ita bele hetan ita nia libertasaun no soberania.

Nee laos vingativu, Sr. Presidenti, nee koalia historia no realidade, factus neebe ita presiza koalia, laos haluha.

Ita presiza husu ho diak, tamba sa mak ita ohin loron tuur iha uma fukun nee iha nasaun independenti? Tamba maluk “GPK” ka “PRETILIN” ka ema resistensia oiopin, ka tamba bapak no bapak sira nia anak mas no anak buan?

Tamba FRETILIN hasoru violensia no funu mak FRETILIN aprende hadomi paz, no estabilidade, no dalan nao violencia. Iha segunda luta atu liberta ita nia Povo dadaun FRETILIN sempre buka sai defensor ba Estadu de Direitu Democraticu, defensor ba paz, defensor ba nao violencia. FRETILIN hatudu pirnsipiu ida nee dalan barak ona, hanesan iha 2006 no 2007 bainhira ami tenke hasoru preseguisaun no violensia hanesan hasoru tempo Bapak nian. Perseguisaun, violensia, sunu no nauk hanesan demonstrantes sira halo iha 2006, bainhira ema liu husi 120,000 tenke ba hela iha lona okos. Deputadu FRETILIN, kuadrus no militante FRETILIN no sira nia familia barak liu mak tenke ba hela iha lona okos tamba violensia, sunu no nauk.

Biar nunee, FRETILIN defende katak porsesu tomak tenke lau husi constituisaun no lei, no maske justisa seidauk monu ba sira neebe halo krime no violensia ba ema FRETILIN no Povo iha 2006, dalan mak nee deit, lei no constituisaun. Ita nia rain estadu de direitu democraticu, laos buat seluk, no ita tenke defende prinsipius hirak nee ho isin no klamar tomak.

Maske iha perseguisaun no violensia barak iha 2006, FRETILIN la hatan onda violensia nee ho violensia, hanesan ema 20,000 neebe consentra iha Metinaro hatudu bainhira sira tama halau demonstrasaun iha Dili no fila fali sem violensia.

Maske ohin loron FRETILIN la rekonese legitimidade governu nee ninian, FRETILIN respeita estadu, respeita Povo, no sempre fo ami nia kontribuisaun tomak at harii paz no estabilidade iha ita nia rain.

FRETILIN mak hatudu dalan ba paz no estabilidade. Ita husu deit, iha 2006 nee FRETILIN mak halo violensia atu hatuun nia governu rasik ka? FRETILIN nia militante mak sunu sira nia uma rasik no nauk sira nia sasan ka? FRETILIN nia militante mak baku sira nia maluk rasik ka? Senhores deputadus neebe iha 2006 mobiliza jovem sira tuun mai halo buat hirak nee, neebe deklara iha media internasaionl katak sira servisu hamutuk ho eis Kopassus no eis milisia sira neebe mai Dili “prontos para morrer e porntos para matar” lalika mai fo lissaun kona ba paz ka demokrasai ba FRETILIN. Laos FRETILIN mak lori demonstrasaun mai uma fukun ida nee atu sunu, no se la iha forsas militar iha nee, laos atu tau kadeadu deit maibe atu sunu.

FRETILIN garante ba ema hotu katak imi sei la hare FRETILIN halo ameasas, intimidasaun, violensia no estragus hanesan ema balun halo iha 2006. Nunka!!

Laos mos FRETILIN nia cultura halo politika “eufemismo”, koalia lia fuan midar, halo diskursus moral, maibe iha kotuk halo oin seluk fali. Ami pormove debate frontal, debate oin ba oin, debate matan ba matan, hanesan halau iha demokrasia pluralista hotu hanesan Timor-Leste. Ami tau buat hotu iha meza leten bainhira koalia kona ba interese estadu nian.

Ami la pormove sinismo ka farsa ka manipulasaun.

FRETILIN nia historia momos no rekonesidu. La iha ema ida neebe bele deklara katak FRETILIN “manipulador”. Tamba FRETILIN laos manipulador uluk ka agora mak ohin loron ita hotu bele tuur iha fatin ida nee nudar nasaun no Povo independenti.

FRETILIN husu mos ema hotu atu konsienti katak ita nia rain nee seidauk tinan barak sai husi konflitu neebe ema barak terus no mate. Ita seidauk hetan justisa ba hahalok barak neebe mosu iha funu laran. Tamba nee mak ami husu ba deputadu hotu tenke respeita historia funu, sira neebe hetan tortura no kanek tamba sira funu ba rain ida nee nia libertasaun seidauk husik trauma husi tempo uluk, liliu se ita deputadu ida neebe la luta hamutuk ho sira ka hamutuk ho Bapak sira fali, mai koalia buat neebe hatuun sira nia partidu historiku. Ita nia rain liu husi funu todan, laos liu husi halimar. Tamba nee mak ita bele halimar ho estraga partidu historiku nia naran, tamba ita labele halimar ka manipula historia neebe seriu.

FRETILIN husu ba Povo neebe iha semana kotuk laran kanek tamba rona insultu boot ba partidu historiku FRETILIN iha uma fukun ida nee, neebe hamosu mos reasaun makas, husu ba imi hakmatek hotu no halo julgamentu husi liafuan neebe koalia iha tempo neeba tuir konforme imi hare se mak defende rain nee no povo nee nia interesse bainhira tempo too atu ba vota, maibe husu boot atu labele halo violensia ka reasaun nao demokratika no illegal seluk.

Sr Presidenti,

Assuntu hadomi Povo, nasaun no ita nia historia mos iha ligasaun ho akontesimentus iha distritu Covalima no Bobonaro neebe sai polemica iha fulan hirak liu ba.

Liu fulan ida ona mak hamosu sensasionalismu ida neebe ita boot rasik mos envolve kona ba imaginasaun ida naran “ninja”. Bancada FRETILIN dehan ida nee imaginasaun tamba la iha ema ida neebe hatene saida mak “ninja”, la iha ema ida neebe hare “ninja” ida, la iha ema ida neebe keixa katak “ninja” mak halo krime ida, maibe iha uma fukun nee deputadu balum temi ninja no hatauk no kausa paniku boot ida ba populasaun. Iha duni krime, maibe krime nee akontese no presiza hetan reasaun porporsional no apropriada husi autoridades atu hapara, maibe liliu medidas atu preven mosu fali.

Ami kestiona imaginasaun ninja nee husi kleur ona tamba hare iha ona nia aspectu politizasaun, hanesan ONG HAK hatete iha nia relatoriu 15/2/2010.

Sr Presidenti,

Fenomeno “ninja” neebe deputadu balun foti iha uma fukun ida nee hodi kria situasaun paniku no terror iha populasaun iha distritu rua neebe hetan atensaun makas, kobertura media makas, no hetan operasaun seguransa, no visita husi delegasaun politika husi Sr Presidenti no deputadus AMP balun, ne fabrikasaun ida ka imaginasaun ida deit.

Sr. Presidenti, ita koalia ho sira nia lia fuan rasik.

Bancada FRETILIN preokupa ho situasaun ida nee hori uluk kedas, tamba ami hare ona katak iha tendensia atu sensasionalisa insidente balun neebe afecta Povo duni, maibe deklarasaun iresponsavel no oioin katak iha actividade boot “ninja” mak halo povo la hakmatek fali.

Sr Presidenti,

Hahalok nee Bancada FRETILIN konsidera “Terrorismu Politiku”, tamba Povo lakon sira nia moris hakmatek tamba ema iresponsavle balun ba hatauk sira ho “ninja”, maske la iha provas nem itoan katak iha ninja. Ida nee commando PNTL neebe kolia lia fuan “ninja” nee mos ami konsidera iresponsavel no ezigi tenke responsabiliza.

Sr. Presidenti,

Bancada FRETILIN mos ezigi atu halau investigasaun juridika ida atu responsabiliza ba violasaun lei, constituisaun direitus humanus neebe mosu oha operasaun PNTL nian iha distritu rua neeba, neebe lidera pessoalmente no diretamente husi Commandante Geral PNTL nian.

Sr. Presidenti,

Ema barak konklui ona katak, “Operasaun PNTL iha distritu Bobonaro no Covalima nebe hahu iha loron 22 Janeiru 2010 to’o agora ho aproximasaun militer no laos ho aproximasaun polisial (mantein lei no ordem) hodi kombate “ninja”, aleimde laiha fundamentu legal (la tuir regras konstitusional no lei sira nebe vigora kona-ba PNTL), nomos hamosu ona violasaun direitu umanus no efeitu negativu iha komunidade. Tanba tuir lei nebe vigora katak, PNTL ninian knaar mak atu mantein lei hodi hamosu ordem publika laos fali atu halao operasaun hanesan militar ba tempu naruk sein iha autorizasaun husi orgaun kompetenti.

Tuir konstituisaun RDTL artigu 9 no Lei No. 3/2008 (Regime do Estado de Sitio e do Estado de Emergencia) katak bainhira forsa siguransa no defesa halao operasaun ruma ho involvimentu membru boot so bele akontese iha sirkunstansia extra-ordinariu. Bainhira PNTL halao operasaun kombate “ninja”, orgaun soberanu kompetenti seidauk deklara Estado de Ecepção (emergencia ka estado de sitio).

Obrigadu barak.