16 10 2019, Agencia Boliviana de Información (Bolivia) https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Evo-denuncia-que-Embaixada-dos-EUA-tenta-comprar-votos-para-a-oposicao/6/45486
Por Leonardo
Wexell Severo
Créditos da foto: Presidente da
Bolívia, Evo Morales, convoca bolivianos
a fortalecer o processo de
desenvolvimento (Futuro Seguro)
La Paz,
Bolívia -- O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou que logo depois de
ter “enviado agentes da inteligência” para dar orientações à oposição ao seu
governo, em julho deste ano, a Embaixada dos Estados Unidos decidiu apelar,
financiando obras em troca de votos contra o Movimento Ao Socialismo (MAS) nas
eleições do próximo domingo, 20 de outubro.
“Na semana passada eu convoquei o Encargado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos, apresentei os documentos, como este carro da Embaixada tem ido às comunidades dos Yungas de La Paz para oferecer pavimentação e asfalto, sempre e quando não apoiarem Evo”, denunciou o presidente.
Na oportunidade, o líder boliviano que postula um novo mandato para o período 2020-2025, apresentou as provas da chantagem ao encarregado de negócios da delegação diplomática norte-americana, Bruce Williamson. Conforme o presidente, Williamson teria se declarado surpreso pela informação e se comprometido a “não se meter em temas eleitorais”. “Espero que
não esteja fazendo isso”, alertou
Evo.“Na semana passada eu convoquei o Encargado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos, apresentei os documentos, como este carro da Embaixada tem ido às comunidades dos Yungas de La Paz para oferecer pavimentação e asfalto, sempre e quando não apoiarem Evo”, denunciou o presidente.
Na oportunidade, o líder boliviano que postula um novo mandato para o período 2020-2025, apresentou as provas da chantagem ao encarregado de negócios da delegação diplomática norte-americana, Bruce Williamson. Conforme o presidente, Williamson teria se declarado surpreso pela informação e se comprometido a “não se meter em temas eleitorais”. “Espero que
Apesar das alegações do representante estadunidense, o fato é que desde o princípio do ano, o governo boliviano tem demonstrado como a representação ianque está empenhada em um “complô midiático”, “com mentiras montadas” contra seu governo para que a oposição tire dividendos eleitorais. Não se conformam, assinalou o presidente, que a página do neoliberalismo, do mando das transnacionais e das oligarquias tenha sido virada, e querem voltar atrás. “O que fizemos foi refundar a Bolívia, acabamos com o Estado colonial e criamos um Estado plurinacional”, apontou.
Nesta semana, o presidente alertou que frente a uma possível vitória do MAS, os chamados “Comitês Cívicos” de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz, junto a reduzidos setores militares, estão planificando um “golpe de Estado”. Ele disse que apresentará as provas para os observadores eleitorais da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia (UE) que acompanharão o pleito. “Tenho gravações, querem queimar a Casa Grande do Povo. Se denunciamos, denunciamos com provas”, sublinhou.
“Alguns grupos estão dizendo que se Evo ganha vamos desconhecer [o resultado], se ganha Evo já tem planificado, quero que saibam, querem fazer um golpe de Estado. Depois falam de democracia, depois nos acusam de ditadura, aí estão os grupos golpistas”, condenou o presidente.
Laboratórios em Washington
Passei por Santa Cruz e Cochabamba e desembarquei na manhã desta terça-feira em La Paz. O fato é que faltando poucos dias para as eleições, a oposição oscila entre a farsa e a mentira sobre suas próprias propostas, enquanto usa e abusa da mídia para fazer ecoar problemas imaginários e reais, potencializados por lupas e microscópios trabalhados abertamente desde os laboratórios em Washington.
Desta forma, o decreto presidencial que atendeu uma reivindicação dos pequenos agricultores e permitiu ampliar sua fronteira agrícola a partir da queima de alguns hectares foi transformado em “fósforo para a fogueira” do incêndio que fez arder a região da Chiquitania e do Amazonas.
Para os adeptos dos grandes latifúndios, a culpa foi o “transbordamento de propriedades devido aos assentamentos aprovados pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA)”.
A “oposição verde”, que tudo fez para adiar a construção de uma rodovia que integre o país – possibilitando ir aos lugares mais remotos, onde os bombeiros enfrentaram enormes dificuldades para chegar – foi invisibilizada. Nada sobre a sabotagem ao projeto de lei de Proteção de Desenvolvimento Integral e Sustentável do Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), finalmente aprovado pela ampla maioria governamental. O vale tudo era mesmo para “tirar o índio”, sem opção, “sim ou sim”.
A chegada da seca e a multiplicação dos focos de incêndio que, diferentemente do Brasil, do Peru ou do Paraguai, recebeu atendimento imediato, com a mobilização de mais de quatro mil efetivos militares e voluntários, apoiados pelos dois maiores aviões-bombeiros do mundo – um americano e um russo – foi olimpicamente ignorada ou desprezada por jornais, emissoras de rádio e televisão partidarizadas.
Assim, a mídia age da mesma forma que a tupiniquim, quando vomitou veneno contra a Venezuela, culpando o país vizinho por ter poluído e contaminado nossas praias com o vazamento de petróleo. Cinicamente, Bolsonaro chegou a ir além, taxando inclusive de “criminoso” e premeditado pelo povo bolivariano, o ocorrido.
Para a imprensa privada do país de Tupak Katari, Bartolina Sisa, Apiaguaiqy Tumpa e Bruno Raqua, quando há vitórias expressivas contra o fogo, acabam reduzidas a serem “fruto da chuva”. Quando há derrotas, os aviões não estavam onde deveriam estar. Quando um bombeiro morre em combate contra as chamas, a culpa é de Evo. Simples assim.
Em um comício realizado recentemente em Santa Cruz de la Sierra, ao dispararem pelo microfone “Evo ditador, Evo assassino”, várias das lideranças oposicionistas conclamaram a multidão – sim, eram muitas, foram transportadas em caravanas de municípios próximos – a simplesmente desobedecer o resultado das urnas.
Direitistas e oportunistas ligaram o cronômetro do golpe, denunciando de antemão uma hipotética “fraude eleitoral” e defendendo a bandeira da “independência” do Estado.
A mesma toada com que pintaram “Evo vai morrer” nas paredes da capital camba, em 2008, na tentativa de separar, com armação e financiamento norte-americano, Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija e Chuquisaca, os estados da “Meia lua”. A mesma pegada com que destruíram a sede da Coordenação de Povos Étnicos de Santa Cruz há dez anos, e a Empresa Nacional de Telefonia, recém-nacionalizada, deixando prejuízos superiores a US$ 110 milhões e colocando o país à beira da guerra civil.
Casualmente, naquele momento a delegada presidencial em Santa Cruz era Gabriela Montaño, que enfrentou com invulgar altivez o ódio, o racismo e a violência sintetizada na imagem – que correu o mundo – da bandeira com a suástica levantada por um membro da União Juvenil Cruzenhista. Se Gabriela então condenava os vínculos dos oligopólios de mídia, concentrados nas mãos de poucas famílias da região, grandes proprietárias de terras e com estreitos laços com o capital financeiro e as transnacionais, hoje, como ministra da Saúde, se vê frente a quase dois meses de uma “greve” totalmente inflada, na qual cerca de 20% dos médicos se alinha com o mercenarismo e contra a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para Porfírio Cochi, pesquisador e cientista social de El Alto, cidade vizinha a La Paz, com mais de um milhão de habitantes, e considerada a “mais combativa do país”, é essencial resgatar a memória histórica para isolar os entreguistas. “El Alto foi quem sempre impulsionou o processo de mudanças a partir de uma visão boliviana na que defendeu uma agenda de nacionalização e industrialização dos recursos naturais, de garantir direitos para homens e mulheres, de uma Assembleia Constituinte, de fortalecimento das autonomias. Estes foram pontos chaves que compuseram a nossa agenda de outubro de 2003, quando expulsamos a Gonzalo Sánchez de Losada, que teve de sair fugido para os Estados Unidos. Seu vice, Carlos Mesa, que agora é o principal candidato da oposição, quer que nos esqueçamos desta verdade, mas é prisioneiro de seu passado. Esta é a razão que suas intenções de voto têm um limite, porque sua trajetória o condena”, ressaltou.
*Abya Yala: Terra viva, o nome indígena da América Latina.No espírito de José Martí e dos povos nativos, Abya Yala é tudo o que está relacionado com a Nossa América, essa terra viva que vai do Rio Bravo à Terra do Fogo, passando pelas Caraíbas, sem esquecer as primeiras nações da América do Norte.
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Abya Yala*/ El respaldo del pueblo a Morales transformó a Bolivia y la
proyectó como un país fuerte -- Pary
2019-10-16 17:18:29,
Agencia Boliviana de Información (Bolivia)
https://www1.abi.bo/abi_/?i=437519&k=20190915045b
La Paz, 16 oct (ABI).- El
respaldo del pueblo que el presidente Evo Morales recibió en los procesos
electorales en los que se presentó con el Movimiento Al Socialismo (MAS)
transformó a Bolivia y la proyectó como un país fuerte, afirmó el miércoles el
canciller Diego Pary.
"Hoy las bolivianas y bolivianos tienen una visión de futuro, una visión para seguir construyendo y para seguir haciendo de Bolivia un país grande, un país que se proyecta en el mundo, un país que es protagonista en la dinámica internacional, pero fundamentalmente un país que ejerce su soberanía", dijo en entrevista con la red de Radios de los Pueblos Originarios.
El domingo más de 7 millones de ciudadanos elegirán al presidente, vicepresidente y legisladores nacionales para el periodo 2020-2025.
Morales ganó las elecciones en las que se presentó (2005, 2009 y 2014) con mayoría absoluta y varias encuestas prevén su victoria el 20 de octubre.
De acuerdo con Pary, antes de 2006, cuando el líder del MAS asumió la Presidencia, se hablaba bastante de las "dos Bolivias": una de los indígenas, campesinos, obreros; y otra Bolivia del sector empresarial y más acomodado en el país.
Con el proceso de nacionalización de los recursos estratégicos del Estado y la Asamblea Constituyente, agregó, se logró unir a todo el pueblo boliviano con una Constitución y el nacimiento del Estado Plurinacional.
La llegada de Morales a la Presidencia "nos ha permitido cambiar toda la estructura del Estado y toda la visión del Estado" y también "implementar diferentes medidas económicas que hacen que hoy Bolivia sea líder en la economía", añadió la autoridad y recordó que Bolivia ocupaba el penúltimo lugar en crecimiento económico y desarrollo humano en la región.
"Pero no tiene sentido un crecimiento económico si eso no cambia la vida de las personas", apuntó Pary y destacó que en los últimos 13 años la tasa de pobreza disminuyó 23 puntos porcentuales.
"Ningún país en el mundo ha tenido un logro de esta naturaleza. En el año 2005 teníamos una extrema pobreza del 38,2 por ciento, el año 2018 hemos terminado con 15,2 por ciento", afirmó.
El Fondo Monetario Internacional (FMI), el Banco Mundial (BM) y la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) coinciden en que Bolivia continuará liderando el crecimiento económico en la región este año, tras seis años de situarse en esa posición.
"Seguramente hay algunas debilidades, hay temas que no necesariamente todavía han sido satisfechas y es en ese contexto que en estos próximos cinco años tenemos el gran desafío de la industrialización", señaló Pary.
El MAS busca profundizar los cambios sociales y económicos con la Agenda del Bicentenario, que consta de 13 pilares referidos a la erradicación de la pobreza, universalización de los servicios básicos, acceso a la salud y educación gratuita, telecomunicaciones, seguridad alimentaria y desarrollo del aparato productivo, entre otros.
"(El objetivo es) proyectar a nuestro pueblo a un mayor desarrollo, hacia la construcción de un Estado que económicamente sea fuerte. Estamos trabajando en ello y estamos seguros que en los próximos cinco años vamos a lograr este propósito", concluyó Pary.
"Hoy las bolivianas y bolivianos tienen una visión de futuro, una visión para seguir construyendo y para seguir haciendo de Bolivia un país grande, un país que se proyecta en el mundo, un país que es protagonista en la dinámica internacional, pero fundamentalmente un país que ejerce su soberanía", dijo en entrevista con la red de Radios de los Pueblos Originarios.
El domingo más de 7 millones de ciudadanos elegirán al presidente, vicepresidente y legisladores nacionales para el periodo 2020-2025.
Morales ganó las elecciones en las que se presentó (2005, 2009 y 2014) con mayoría absoluta y varias encuestas prevén su victoria el 20 de octubre.
De acuerdo con Pary, antes de 2006, cuando el líder del MAS asumió la Presidencia, se hablaba bastante de las "dos Bolivias": una de los indígenas, campesinos, obreros; y otra Bolivia del sector empresarial y más acomodado en el país.
Con el proceso de nacionalización de los recursos estratégicos del Estado y la Asamblea Constituyente, agregó, se logró unir a todo el pueblo boliviano con una Constitución y el nacimiento del Estado Plurinacional.
La llegada de Morales a la Presidencia "nos ha permitido cambiar toda la estructura del Estado y toda la visión del Estado" y también "implementar diferentes medidas económicas que hacen que hoy Bolivia sea líder en la economía", añadió la autoridad y recordó que Bolivia ocupaba el penúltimo lugar en crecimiento económico y desarrollo humano en la región.
"Pero no tiene sentido un crecimiento económico si eso no cambia la vida de las personas", apuntó Pary y destacó que en los últimos 13 años la tasa de pobreza disminuyó 23 puntos porcentuales.
"Ningún país en el mundo ha tenido un logro de esta naturaleza. En el año 2005 teníamos una extrema pobreza del 38,2 por ciento, el año 2018 hemos terminado con 15,2 por ciento", afirmó.
El Fondo Monetario Internacional (FMI), el Banco Mundial (BM) y la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) coinciden en que Bolivia continuará liderando el crecimiento económico en la región este año, tras seis años de situarse en esa posición.
"Seguramente hay algunas debilidades, hay temas que no necesariamente todavía han sido satisfechas y es en ese contexto que en estos próximos cinco años tenemos el gran desafío de la industrialización", señaló Pary.
El MAS busca profundizar los cambios sociales y económicos con la Agenda del Bicentenario, que consta de 13 pilares referidos a la erradicación de la pobreza, universalización de los servicios básicos, acceso a la salud y educación gratuita, telecomunicaciones, seguridad alimentaria y desarrollo del aparato productivo, entre otros.
"(El objetivo es) proyectar a nuestro pueblo a un mayor desarrollo, hacia la construcción de un Estado que económicamente sea fuerte. Estamos trabajando en ello y estamos seguros que en los próximos cinco años vamos a lograr este propósito", concluyó Pary.
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