De acordo
com pesquisa encomendada pela presidência da República argentina, 76,4% dos
eleitores que respaldaram nas urnas a reeleição de Cristina Kirchner, continuam
apoiando seu governo. Como forma de manifestar concordância com as políticas
que vêm sendo adotadas e a entrada em vigor da Lei de Meios, apoiadores da
presidenta preparam um piquete contra o grupo Clarín, que se nega a cumprir a
lei.
A pesquisa,
divulgada pelo jornal Clarín, revela ainda que, entre seus eleitores, 23,4%
agora possuem uma imagem negativa de Cristina.
Apesar da euforia criada nos jornais brasileiros que, desde a última quinta-feira (8), — conhecida como 8N, quando foi realizado um panelaço para manifestar o descontentamento de setores das classes alta e média com o governo kirchenenista — vem publicando matérias e editoriais sobre o assunto, pesquisa da consultora Opinión Autenticada, realizada um dia após o 8N, revelou que 49% dos argentinos não acreditam que a marcha fortaleça a oposição.
O levantamento, feito com 800 pessoas consultadas por telefone, aponta que 30,6% consideram que sim, os setores opositores poderão se fortalecer e 20,4% não souberam ou não quiseram responder.
Apoio ao governo
No dia 7 de dezembro, data apelidada de 7D, vence a liminar que permite ao grupo Clarín não cumprir a medida que obriga a empresa de comunicação a vender a maior parte de suas emissoras. Como forma de apoiar o governo e respaldar a medida que tem como objetivo democratizar a comunicação do país, militantes organizarão atos em todo o país. A ação será também uma resposta ao 8N.
A lei divide o setor em três com participação igualitária de 33% para o setor privado, 33% para meios públicos e 33% para veículos educativos e comunitários e já foi adotada por todas as empresas do ramo da comunicação, com a exceção do Clarín que conseguiu liminares na Justiça para manter seu monopólio.
O Grupo Clarín tem mais de 240 sistemas de TV a cabo, 19 rádios AM, FM e quatro canais de TV aberta, o que configura um monopólio e uma rede nacional ilegal.
Da Redação do Vermelho, Vanessa Silva
Apesar da euforia criada nos jornais brasileiros que, desde a última quinta-feira (8), — conhecida como 8N, quando foi realizado um panelaço para manifestar o descontentamento de setores das classes alta e média com o governo kirchenenista — vem publicando matérias e editoriais sobre o assunto, pesquisa da consultora Opinión Autenticada, realizada um dia após o 8N, revelou que 49% dos argentinos não acreditam que a marcha fortaleça a oposição.
O levantamento, feito com 800 pessoas consultadas por telefone, aponta que 30,6% consideram que sim, os setores opositores poderão se fortalecer e 20,4% não souberam ou não quiseram responder.
Apoio ao governo
No dia 7 de dezembro, data apelidada de 7D, vence a liminar que permite ao grupo Clarín não cumprir a medida que obriga a empresa de comunicação a vender a maior parte de suas emissoras. Como forma de apoiar o governo e respaldar a medida que tem como objetivo democratizar a comunicação do país, militantes organizarão atos em todo o país. A ação será também uma resposta ao 8N.
A lei divide o setor em três com participação igualitária de 33% para o setor privado, 33% para meios públicos e 33% para veículos educativos e comunitários e já foi adotada por todas as empresas do ramo da comunicação, com a exceção do Clarín que conseguiu liminares na Justiça para manter seu monopólio.
O Grupo Clarín tem mais de 240 sistemas de TV a cabo, 19 rádios AM, FM e quatro canais de TV aberta, o que configura um monopólio e uma rede nacional ilegal.
Da Redação do Vermelho, Vanessa Silva
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