terça-feira, 31 de maio de 2011

Inaugurarán en Bolivia nueva Escuela de Defensa del Alba

31 mayo 2011/TeleSUR http://www.telesurtv.net

Este martes se inaugurará en Santa Cruz de Bolivia, la Escuela de Defensa de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) que servirá para fortalecer la integración del bloque y diseñar estrategias para responder ante las amenazas de intervenciones extranjeras en el continente.

El ministro de Defensa boliviano, Rubén Saavedra, informó que el centro de formación, que abrirá sus puertas en la zona oriental de este país, impartirá entrenamiento militar no sólo a soldados sino también a civiles.

“Nosotros vemos que es un avance muy importante. El objetivo es formar no sólo a militares, sino también a civiles que estén interesados en la temática de seguridad y defensa”, precisó Saavedra.

El ministro explicó que la semana pasada visitaron- con sus colegas del Alba- las instalaciones del centro de formación en Santa Cruz, donde aprovecharon para analizar la propuesta de convenio para la creación de la Escuela de Defensa.

En este sentido comentó que “quedaron muy conformes con la actual infraestructura. Ahora se tiene que diseñar el currículo que va a tener la escuela”, agregó Saavedra.

En la víspera, el presidente Evo Morales señaló que los países de la Alianza tienen “todo preparado para una escuela del Alba para las Fuerzas Armadas en la que se va proyectar la liberación definitiva. Se debe impulsar una escuela de liberación, de una nueva doctrina, de las Fuerzas Armadas con sus reservas y originarios”.

El mandatario asistirá este martes a la inauguración en compañía de altos delegados de los países integrantes del bloque.

La alianza la integran Venezuela, Cuba, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, Dominica, Antigua y Barbuda, San Vicente y las Granadinas.

Brasil/É PRECISO DAR UM BASTA AOS CRIMES DO LATIFÚNDIO!

30 maio 2011/Vermelho EDITORIAL http://www.vermelho.org.br

Mais uma vez o sangue de trabalhadores e comunistas encharca o solo brasileiro. Na semana passada, a rotina macabra e inaceitável se repetiu, levando as vidas dos extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna, no Pará, (onde também foi morto o agricultor Eremilton Pereira dos Santos, provavelmente por ter testemunhado a execução do casal) e do líder camponês Adelino Ramos (“Dinho”), em Rondônia.

Eram mortes anunciadas. Eles haviam exaustivamente denunciado as ameaças que recebiam de latifundiários e madeireiros ilegais, que ficaram registradas pelo menos desde 2009 nos relatórios anuais em que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) denuncia a violência contra os trabalhadores rurais; o próprio ouvidor agrário nacional, desembargador Gercino José da Silva Filho, reconheceu que desde aquele ano as autoridades sabiam que o nome de Dinho fazia parte de uma lista de marcados para morrer.

Adelino Ramos era um sobrevivente no sentido literal da palavra – esteve entre as vítimas do massacre de Corumbiara (Rondônia), em 1995, quando treze trabalhadores rurais foram assassinados. Ele conseguiu escapar e aumentou seu protagonismo à frente da luta, sendo um dos fundadores do Movimento Camponês Corumbiara, que une trabalhadores rurais sem terra naquele estado; aproximou-se depois do PCdoB, fazendo parte da direção comunista em Rondônia; em 2007 foi um dos fundadores da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, e membro de sua direção estadual.

A luta de Dinho, José Cláudio e Maria era contra o latifúndio e em defesa da mata. Queriam a reforma agrária em benefício dos pequenos agricultores e contra a grande exploração latifundiária da terra. Eram vigilantes implacáveis e incansáveis contra o desmatamento irregular e criminoso promovido pela ganância que leva grandes empresários a extrair ilegalmente madeira da mata e vendê-la a peso de ouro no Brasil e no exterior. Foram mortos por isso. Só em Rondônia, segundo cálculos de Dinho, são retirados ilegalmente 30 mil metros cúbicos de madeira e 20 mil cabeças de gado ilegalmente todo mês. Quase do outro lado da Amazônia, José Cláudio e Maria resistiam contra a retirada ilegal de madeira na vizinhança da comunidade de Maçaranduba (sul do Pará), onde existem 300 famílias assentadas.

Eram lutadores. “Defendo a floresta em pé e seus habitantes” e por isso “sou ameaçado de morte pelos empresários da madeira, que querem derrubar tudo”, denunciou José Cláudio em 2010. “O objetivo do Movimento Camponês Corumbiara é agir contra as ilegalidades no campo e nossa luta é justa e pacífica, em busca da dignidade do trabalhador rural. Essa é a metodologia do nosso movimento”, Dinho explicou numa ocasião.

As autoridades de todos os níveis (federal, estadual e municipal) inquietam-se e garantem todo o empenho pelo fim da violência e pela punição dos criminosos. Mas é preciso mais – é preciso transformar as palavras em realidade e rasgar o véu que acoberta o desrespeito à lei, à dignidade e à vida.

Entra ano sai ano, a impunidade tem sido a regra. Somente no Pará, onde a violência contra os trabalhadores rurais tem sido mais aguda (dos 34 assassinatos de 2010, 18 foram cometidos lá), há um passivo judicial que acoberta crimes e criminosos: em 40 anos, segundo a COT, foram cometidos mais de 800 assassinatos de trabalhadores rurais no Pará. Apenas 18 (pouco mais de 2% do total) foram a julgamento; somente oito foram condenados e, destes, um único cumpre a pena – um em 800!

Este é o retrato da impunidade que exige um basta e impõe a punição de empresários criminosos que roubam terras, madeira e vidas.

Em homenagem a José Cláudio, Maria, Dinho e Eremilton, é preciso proclamar: a luta continua! E ela só vai terminar com a conquista da reforma agrária, da democracia e da justiça no campo.

Brasil e Uruguai/Dilma e Mujica acertam cooperação em infraestrutura e tecnologia

31 maio 2011/Vermelho http://www.vermelho.org.br

A intensificação da cooperação entre o Brasil e o Uruguai nas áreas de infraestrrutura e tecnologia foi a tônica da visita da presidente Dilma Rousseff ao Uruguai. Ao lado do presidente José Mujica, Dilma afirmou nesta segunda-feira (30) que, até o final do ano, serão concluídos dois trechos da ferrovia que liga os dois países.

"Ainda em 2011, deveremos reativar a conexão ferroviária que liga o Brasil ao Uruguai", disse a presidenta, em declaração conjunta com o presidente uruguaio. Os trechos a serem reativados ligam as cidades gaúchas Cacequi e Santana do Livramento que fica na fronteira com o Uruguai. "Esses trechos da ferrovia estarão prontos até o final do ano de 2011", garantiu Dilma.

O Brasil é o principal destino das exportações uruguaias e também o principal fornecedor do país vizinho. Na declaração, Dilma enfatizou a necessidade de ampliar as trocas comerciais e ressaltou que o Mercosul foi fundamental para que o Cone Sul tivesse um crescimento acima das taxas mundiais nos últimos anos.

"Estamos comemorando 20 anos de existência do Mercosul. Consideramos que somos uma das regiões que mais cresceram no mundo e o papel do Mercosul nesse quadro ganha destaque", disse Dilma. Em 2010, o intercâmbio bilateral ultrapassou US$ 3 bilhões — o que representou um aumento de 19,4% em relação ao ano anterior. O comércio foi equilibrado, com aproximadamente US$ 1,5 bilhão tanto de exportações quanto de importações provenientes do Uruguai.

Dilma ainda ressaltou a necessidade de afirmação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e de uma cultura de estabilidade democrática nos países da América do Sul. "Conseguimos uma grande integração no marco da Unasul, uma integração regional, pró-paz e que garante estabilidade e segurança para a América do Sul”, afirmou a presidente.

“Coincidimos na visão de um mundo multipolar, inclusivo, na qual a responsabilidade dos Estados, grandes ou pequenos, seja determinada pela contribuição à paz, ao diálogo e não na sua capacidade de afirmação pela força ou pela ameaça do uso da força", agregou.

Além da construção da ferrovia, Dilma também disse que o governo apoiará outros projetos de integração com o Uruguai. "Seguiremos adiante com os grandes projetos de integração física, basicamente integração logística e energética fundamentais para o desenvolvimento da região.”

Entre os projetos está a construção de uma segunda ponte sobre o Rio Jaguarão, trabalhos de dragagem, sinalização e balizamento para a implantação de 1,2 mil quilômetros de hidrovia ligando os dois países. A hidrovia, de acordo com a presidenta, ligará a Lagoa Mirim à Lagoa dos Patos.

Para a integração no setor de energia elétrica, Dilma defendeu a criação de um novo marco jurídico para reger a relação entre os dois países. "Vamos criar também um marco jurídico adequado para o aumento do intercâmbio de energia elétrica. Esse marco tem uma característica de tentar uma relação estruturante, a longo prazo, entre o Brasil e o Uruguai no quadro de energia elétrica e ao mesmo tempo vamos resolver nosso problema de curto prazo, assegurando ao Uruguai a segurança de que o Brasil pode fornecer na área energética.”

Um dos projetos anunciados por Dilma é a construção de uma linha de transmissão de 500 quilovolts (kV) que vai interligar o Brasil com o Uruguai. Essa linha — que, segundo Dilma, ficará pronta no próximo ano — interligará Candiota, no Rio Grande do Sul, a San Carlos, cidade próxima a Montevidéu. O projeto será desenvolvido pela Eletrobras em conjunto com a UTE, uma empresa uruguaia.

A cooperação na área de tecnologia, de acordo com a presidente, foi outra prioridade da visita. "O presidente Mujica e eu decidimos também expandir os horizontes temáticos de nossa agenda bilateral, criamos um mecanismo novo para coordenar os esforços de cooperação no campo da ciência e da tecnologia. Vamos apoiar projetos de desenvolvimento conjunto nos campos da biotecnologia, da nanotecnologia, de tecnologia da informação.” (Da Redação, com informações da Agência Brasil)

Normal 0 false false false EN-US X-NONE HE MicrosoftInternetExplorer4

<!--[if gte mso 9]> Normal 0 false false false EN-US X-NONE HE MicrosoftInternetExplorer4