O presidente da República, Armando Guebuza, instruiu as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) a promoverem a educação cívico-patriótica do cidadão, como factor que conduzirá o país à vitória na luta que trava contra a pobreza.
18 novembro 2010/Notícias
O Chefe do Estado deu tais instruções discursando ontem em Maputo na abertura do XI Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional. Armando Guebuza que é igualmente o comandante-chefe das FADM explicou que a educação cívico-patriótica se encontra no cerne das actividades adstritas ao Ministério da Defesa Nacional. Através deste órgão, o Governo precisa de, continuamente, cultivar a ética do dever com a pátria moçambicana; promover a responsabilidade de bem servir o povo e incutir o orgulho pela história e feitos.
Acrescentou que a formação cívico-patriótica tem em vista desenvolver o sentido de cidadania, ou seja, o sentido de pertença a um Estado e por via desse estatuto jurídico, o gozo de direitos e o cumprimento de deveres extensivos a outros cidadãos desse Estado.
“Estes processos de formação ajudam o cidadão a assumir melhor as suas responsabilidades no relacionamento e convivência com outros cidadãos a saber valorizar e a respeitar os outros”, disse Armando Guebuza, salientando que o sentido de cidadania molda o cidadão para participar, de forma responsável na construção de um futuro melhor para todo o povo moçambicano.
O Presidente da República frisou que, na instituição militar, é preciso dar destaque a heroicidade do povo, ao longo de séculos, a sua capacidade de resistir e de encontrar soluções para os diferentes desafios que o tempo foi impondo e as grandes virtudes de forjar a unidade nacional para a realização dos sonhos em cada etapa da história.
Armando Guebuza indicou ainda que a educação cívico-patriótica deve, ao mesmo tempo, ligar-se à educação para uma cidadania mais ampla, a cidadania da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do mundo que são gerados pelos processos de integração regional e continental e pela globalização.
“Basta nos recordarmos das solicitações que temos recebido da região e do mundo para transmitirmos a nossa experiência e saber para vermos a relevância da educação para uma cidadania que não se confina apenas à conveniência e relacionamento entre moçambicanos ou aos direitos e deveres derivados da cidadania moçambicana” disse, fazendo referência a casos da Bósnia, Burundi, Comores, RD Congo, Guiné-Bissau, Lesotho, Darfur, Madagáscar e Timor-Leste, processos em que Moçambique participou no contexto da SADC, da União Africana e das Nações Unidas.
O Presidente Armando Guebuza apontou que os processos de globalização, que derrubam fronteiras físicas, alfandegárias e mentais merecem a atenção dos quadros da defesa, militares e civis. Neste sentido, o Chefe do Estado instrui os militares no sentido de se exporem ao Tratado da SADC, ao Acto Constitutivo da União Africana, à Carta da ONU bem como às convenções regionais, continentais e internacionais relevantes.
O Ministério da Defesa Nacional está reunido com a responsabilidade de propor políticas e estratégias tendentes a garantir a defesa da independência nacional, da soberania e da integridade territorial da pátria.
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