19 noviembre 2010/Prensa Latina http://www.prensa-latina.cu
O líder histórico da Revolução, Fidel Castro, questionou se o capitalismo poderá sair da crise, quanto tempo durará se sair e como será a próxima.
Creio firmemente que o sistema não suporta. Fazem falta medidas extraordinárias que estão bem longe de serem tomadas, pontualizou Fidel Castro durante um encontro com estudantes universitários cubanos no Palácio de Convenções, difundido pelo site Cubadebate.
Voltando ao tema da economia, Fidel Castro comentou que a Europa não pode sustentar a guerra e chamou a atenção sobre as reportagens de televisão dos países mais ricos do continente, onde as pessoas estão literalmente sublevadas por causa das medidas econômicas.
Todos estão atirados no solo como se diz, contra os Estados Unidos pela desvalorização de sua moeda, porque isso afeta não só a China mas também todos os países: a Alemanha, um país exportador, todos os europeus, os japoneses, o Brasil o afeta terrivelmente, insistiu.
Sugeriu aos estudantes estarem atentos a todos esses temas por sua transcendência e significado, nesta época em que graças aos avanços tecnológicos é possível saber com precisão matemática quando se chegará aos sete e aos oito bilhões de habitantes no planeta.
Fidel Castro remontou-se ao momento que viveram outras gerações, quando há 500 anos os europeus conquistaram e repartiram entre si o mundo com espadas de ferro forjado e pólvora. Quanto iria durar isto? Outros 500 anos? Pois singelamente não vai durar, porque já não têm fórmulas para o sustentar.
"A mim parece que estes são temas sobre os quais têm que se interessar os estudantes, ouvir a todo mundo. Vocês têm muitos e brilhantes professores, centenas de pessoas que pensam", assinalou.
O líder histórico da Revolução propôs-lhes proporem-se todas as interrogantes possíveis sobre a evolução da população do planeta, os recursos materiais, as sociedades de consumo e as sociedades não baseadas no consumo.
Entre outros assuntos porque "a vocês corresponde fazê-lo por estarem nas universidades neste momento", concluiu.
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