Maputo, Moçambique, 2 fevereiro 2009 (Macauhub) - Uma pequena unidade industrial com capacidade para produzir 600/700 quilogramas de fertilizantes por dia com base em resíduos sólidos orgânicos recolhidos nos mercados da cidade começou a funcionar em Maputo, informou a agência noticiosa moçambicana AIM.
Trata-se do primeiro empreendimento do género, concebido pelo Conselho Municipal de Maputo e realizado pela vereação de Saúde e Salubridade em parceria com a organização Caritas Moçambique e a organização não-governamental italiana LVIA (Associação Internacional de Voluntários Leigos).
A construção da unidade, designada Centro de Produção de Composto - Fertiliza, custou 39 mil euros desembolsados pela Embaixada dos Países Baixos em Moçambique, Caritas Moçambique e da Itália, bem como pelas organizações LVIA, Regione Veneto (Itália) e CAFOD.
Armindo Matos, presidente substituto do Município de Maputo, falando há dias por ocasião da inauguração da Fertiliza, disse esperar que outros empreendimentos do género sejam criados na cidade, uma vez que Maputo fornece enormes quantidades de matéria-prima necessária para a produção de fertilizantes orgânicos.
Por exemplo, o Mercado Grossista do Zimpeto, o maior da cidade, produz uma média diária de sete toneladas de lixo (incluindo o não-orgânico), enquanto que o de Xiquelene, outro maior mercado de Maputo onde a Fertiliza recolhe a sua matéria-prima, gera perto de 1,5 tonelada de lixo orgânico (só na parte interior do mercado).
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