30 junho 2014, Portal do Governo (Moçambique)
Maputo (AIM) – O
Ministro moçambicano da Indústria e Comércio, Armando Inroga, considera que o
continente africano tem grandes desafios na promoção e manutenção da paz e
segurança entre os países e em cada país para que tenha um bom ambiente de negócios
que permite uma melhor captação de investimentos.
Inroga
falava numa conferência de imprensa havida hoje em Maputo, a capital
moçambicana, no âmbito da V Conferência Anual sobre a iniciativa “Facilidade de
Fazer Negócios” na África Oriental e Austral (Ease of Doing Business, expressão
em inglês). O evento,
de três dias, realiza-se desde hoje e reúne cerca de 200
delegados dos governos dos cerca de 20 países desta região subsaariana.Para este governante, só com uma estabilidade política e macroeconómica é que os países poderão criar um ambiente favorável para negócios que se oriente para uma captação de investimentos, sobretudo o investimento privado.
“A instabilidade política impede a fluidez do investimento privado. Mas com a paz e segurança pode-se ver uma África bastante orientada na estabilidade macro-económica que permite que seja um continente no qual a captação de investimento directo facilita, em grande medida, a entrada de capitais”, sublinhou o governante.
Explicou que é por esta razão que os governos africanos continuam a ter como principal propósito para o continente a negociação da paz e segurança com o objectivo de promover uma estabilidade política e social que facilite a fluidez do investimento e para que os retornos do investimento do comércio intra-africano aumentem e melhorem a dinamização dos negócios.
Nesta conferência, os países estão a discutir os mecanismos para melhorar, facilitar e fazer com que os negócios na África Oriental e Austral atinjam os patamares desejados.
Assim, vão ser avaliados, ao longo dos três dias, os mecanismos e instrumentos que cada um dos países tem estado a utilizar tendo em vista o seu melhor posicionamento no ranking “doing business”.
Mas mais importante do que melhorarem no ranking, os países africanos pretendem que, destas discussões, consigam-se instrumentos de política económica em relação ao sector privado, que permitam que as Pequenas e Médias Empresas cresçam de forma sustentável e se tornem competitivas.
Aliás, Inroga espera que os países assegurem que o séc. XXI seja do renascimento africano, o renascimento de um continente orientado para o desenvolvimento empresarial, económico e social.
Moçambique acolhe a V edição da Conferência Anual sobre “Facilidade de Fazer Negócios” na África Oriental e Austral, após as anteriores terem sido realizadas na África do Sul, Botswana, Ruanda e Maurícias.
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