quinta-feira, 19 de julho de 2007

Moçambique/Itália vai apoiar criação de Unidade de Protecção Civil

Maputo, 18 Julho 2007 - O Governo da Itália vai apoiar Moçambique na criação de uma Unidade de Protecção Civil, "capaz de responder eficazmente aos riscos de calamidades no país", divulgou hoje, quarta-feira, em Maputo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Naturais (INGCN), informou hoje (quarta-feira) a Lusa.

Segundo a fonte, que cita um comunicado do "INGCN", a Itália está neste momento a finalizar um programa de apoio à criação da Unidade de Protecção Civil em Moçambique.

Para o director-adjunto do "INGCN", João Ribeiro, a Protecção Civil Italiana dispõe de uma "estrutura flexível, organizada e funcional", justificando-se assim a opção do I"NGCN" pelo modelo italiano.

No quadro da cooperação bilateral na área da gestão de calamidades, João Ribeiro encontra-se desde segunda-feira na Itália, "para assistir a um exercício de simulação de uma situação de emergência".

Na última semana de Julho, três técnicos da Protecção Civil Italiana virão a Moçambique, para o início do processo de criação da Unidade de Protecção Civil em Moçambique, adianta a nota de imprensa do "INGCN".


"O envolvimento da Protecção Civil Italiana na criação de um instrumento similar em Moçambique é uma continuidade do apoio prestado pela Itália ao sector da emergência no país, que ficou fortalecido depois das intervenções em Março último, durante as emergências causadas pelas cheias registadas na Bacia do Zambeze, no centro do país, e pelo ciclone "Favio", no sul e centro do país", afirmou o "INGCN".

As inundações da Bacia do Zambeze, em Março passado, causaram mais de 45 mil desalojados, enquanto o ciclone "Favio" deixou cerca de dez mortos e mais de 35 mil desalojados.

Estas duas calamidades foram as últimas de um ciclo de desastres naturais que afectaram Moçambique nos últimos anos, os piores dos quais foram as cheias de 2000, que causaram a morte a mais de 500 pessoas e danos materiais avaliados em mais de 300 milhões de euros. (AngolaPress)

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