9 de Junho de 2019 às 19:47, Brasil 247 https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/396123/Agora-s%C3%B3-resta-uma-sa%C3%ADda-soltar-Lula-e-anular-as-elei%C3%A7%C3%B5es-fraudadas-por-Moro-e-Dallagnol.htm
Com a demolidora série de
reportagens do Intercept que vieram à luz no fim da tarde deste domingo (9)
simultaneamente no Brasil e no exterior, só há uma saída para o país manter-se
nos marcos da institucionalidade: soltar Lula e anular as eleições
fraudadas por Moro e Dallagnol; as revelações deste domingo e que continuarão
com outras reportagens nos próximo dias liquidam com a Operação Lava Jato,
mostrando que ela, longe de ser uma ação jurídica, tornou-se uma operação
política fora da lei, que deve ter todas as duas decisões anuladas no retorno
do país à normalidade judicial
247 - Com a demolidora série de
reportagens do Intercept que vieram à luz no fim da tarde deste domingo (9)
simultaneamente no Brasil e no exterior, só há uma saída para o país manter-se
nos marcos da institucionalidade: soltar Lula e anular as eleições
fraudadas por Moro e Dallagnol. As revelações da equipe de jornalistas
liderados por Gleen Greenwald, que foi também responsável pela divulgação dos
documentos de Edward Snowden, da NSA, liquidam completamente com a Operação
Lava Jato, mostrando que ela, longe de ser uma ação jurídica, tornou-se uma
operação política fora da lei, que deve ter todas as duas decisões anuladas no
retorno do país à normalidade judicial.
O Intercept Brasil publicou três matérias reportagens explosivas
baseadas em
mensagens trocadas entre integrantes da Lava Jato em Curitiba, como o procurador Deltan Dallagnol, e outras pessoas importantes, como o ex-juiz Sergio Moro. As conversas foram obtidas há algumas semanas pelo Intercept através de uma fonte anônima. As reportagens dão início à série "As mensagens secretas da Lava Jato" -haverá, segundo os jornalistas, outras, baseadas em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos obtidos pelo Intercept.
mensagens trocadas entre integrantes da Lava Jato em Curitiba, como o procurador Deltan Dallagnol, e outras pessoas importantes, como o ex-juiz Sergio Moro. As conversas foram obtidas há algumas semanas pelo Intercept através de uma fonte anônima. As reportagens dão início à série "As mensagens secretas da Lava Jato" -haverá, segundo os jornalistas, outras, baseadas em chats, áudios, vídeos, fotos e documentos obtidos pelo Intercept.
A primeira reportagem tornou pública as motivações políticas que guiaram
as ações da Lava Jato. A segunda revela como Moro instruiu Deltan Dallagnol,
sugerindo mudanças nas fases da operação, dando pistas para a investigação,
indicando fontes e, assim, violando a neutralidade de magistrado. E a terceira
demonstra como a Lava Jato blefou no STF para levar o caso do triplex para
Curitiba. Pouco antes de apresentar a primeira denúncia contra Lula, Dallagnol
não tinha certeza da ligação entre o apartamento e o esquema da Petrobras:
"até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e
depois que me falaram to com receio da história do apto", escreveu aos
colegas.
O Intercepto publicou um editorial assinado por Glenn Greenwald, Betsy
Reed e Leandro Demori, no qual informam:
"Esse é apenas o começo do que pretendemos tornar uma investigação
jornalística contínua das ações de Moro, do procurador Deltan Dallagnol e da
força-tarefa da Lava Jato – além da conduta de inúmeros indivíduos que ainda
detêm um enorme poder político e econômico dentro e fora do Brasil.
A importância dessas revelações se explica pelas consequências
incomparáveis das ações da Lava Jato em todos esses anos de investigação. Esse
escândalo generalizado envolve diversos oligarcas, lideranças políticas, os
últimos presidentes e até mesmo líderes internacionais acusados de corrupção.
(...)
Moro e os procuradores da Lava Jato são figuras altamente controversas
aqui e no mundo – tidos por muitos como heróis anticorrupção e acusado por
tantos outros de ser ideólogos clandestinos de direita, disfarçados como homens
da lei apolíticos. Seus críticos têm insistido que eles exploraram e abusaram
de seus poderes na justiça com o objetivo político de evitar que Lula
retornasse à presidência e destruir o PT. Moro e os procuradores têm negado,
com a mesma veemência, qualquer aliança ou propósito político, dizendo que
estão apenas tentando livrar o Brasil da corrupção.
Mas, até agora, os procuradores da Lava Jato e Moro têm realizado parte
de seu trabalho em segredo, impedindo o público de avaliar a validade das
acusações contra eles. É isso que torna este acervo tão valioso do ponto de
vista jornalístico: pela primeira vez, o público vai tomar conhecimento do que
esses juízes e procuradores estavam dizendo e fazendo enquanto pensavam que
ninguém estava ouvindo".
Com a série, todo o edifício construído pelas elites para o golpe de
2015-16, para a prisão de Lula e o veto à sua candidatura começam a cair por
terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário