29 de março de 2012/Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
A crise nos países muçulmanos virou tema do discurso da presidente Dilma Rousseff nesta quinta (29), no encerramento da 4ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Nova Delhi, na Índia. Dilma defendeu a busca pela paz na Palestina e na Síria e o direito de o Irã desenvolver seu programa nuclear, desde que com fins pacíficos.
A presidente defendeu a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, formado por 15 países, dos quais apenas cinco têm assento permanente.
Dilma condenou ainda a adoção de sanções de forma indiscriminada e repudiou a violência e as violações aos direitos humanos. A presidente ressaltou que o caminho é o da diplomacia e do diálogo. Segundo ela, os países do Brics podem colaborar na busca pela paz. “Os olhos do mundo estão voltados para nós e somos, sem dúvida, a esperança”, disse.
Nas negociações sobre a definição territorial da Palestina, Dilma advertiu que a adoção de restrições econômicas e financeiras na região só agrava a situação como um todo. “[A adoção] indiscriminada de sanções tem provocado a deterioração das relações [como um todo]”, disse ela.
Em relação à Síria, Dilma lembrou que o Brasil apoia as negociações do enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, que recomendou um plano de paz no país. Na terça-feira (27) o presidente sírio, Bashar Al Assad, indicou que pretende adotar o plano que prevê um cessar-fogo e a criação de um corredor humanitário, entre outros aspectos.
Para a presidente, é fundamental também que o Irã tenha o direito de desenvolver seu programa nuclear. Ela ressaltou que o Brasil é favorável às pesquisas nucleares com fins pacíficos. A comunidade internacional desconfia que os iranianos desenvolvam armas atômicas nas suas pesquisas.
Dilma chegou na teraça (27) à Índia, onde fica até o dia 31. Também participaram das reuniões da 4ª Cúpula do Brics o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul). (Fonte: Agência Brasil)
Dilma condenou ainda a adoção de sanções de forma indiscriminada e repudiou a violência e as violações aos direitos humanos. A presidente ressaltou que o caminho é o da diplomacia e do diálogo. Segundo ela, os países do Brics podem colaborar na busca pela paz. “Os olhos do mundo estão voltados para nós e somos, sem dúvida, a esperança”, disse.
Nas negociações sobre a definição territorial da Palestina, Dilma advertiu que a adoção de restrições econômicas e financeiras na região só agrava a situação como um todo. “[A adoção] indiscriminada de sanções tem provocado a deterioração das relações [como um todo]”, disse ela.
Em relação à Síria, Dilma lembrou que o Brasil apoia as negociações do enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, que recomendou um plano de paz no país. Na terça-feira (27) o presidente sírio, Bashar Al Assad, indicou que pretende adotar o plano que prevê um cessar-fogo e a criação de um corredor humanitário, entre outros aspectos.
Para a presidente, é fundamental também que o Irã tenha o direito de desenvolver seu programa nuclear. Ela ressaltou que o Brasil é favorável às pesquisas nucleares com fins pacíficos. A comunidade internacional desconfia que os iranianos desenvolvam armas atômicas nas suas pesquisas.
Dilma chegou na teraça (27) à Índia, onde fica até o dia 31. Também participaram das reuniões da 4ª Cúpula do Brics o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul). (Fonte: Agência Brasil)
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