Por Bruno Rosa
RIO, 17 março 2012 (Agência O Globo) - Dezessete executivos da Chevron e da Transocean Brasil estão impedidos de deixar o Brasil sem autorização judicial. O pedido feito pelo procurador da República de Campos Eduardo Santos de Oliveira foi concedido, por liminar, pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro ontem, durante plantão judiciário, às 22h20m.
Segundo a decisão, os executivos são ligados à direção das empresas responsáveis pelos vazamentos. Entre eles, há americanos, brasileiros, franceses, australianos, um inglês e um canadense.
Segue a lista das pessoas que estão impedidas de deixar o país:
1. George Raymond Buck III (americano), presidente da Chevron;
2. Erick Emerson (brasileiro), gerente de perfuração da Chevron;
3.Flávio monteriro (brasileiro), gerente de segurança, saúde e meio ambiente da Chevron;
4. João Francisco de Assis Neves Filho (brasileiro), engenheiro de plataforma
5.Mark Thomas Lynch (americano), geólogo
6. Alexandre Castellini (francês), engenheiro de reservatório
7. Jason Warren Clendenen (americano), engenherio de perfuração
8. Glen Gary Edwards (americano), engenheiro
9.James Kevin Swain (americano), engenheiro
10.Clifton Edward Menhennitt (australiano), geólogo
11. Johnny Ray Hall (australiano), gerente de perfuração de poço
12.Guilherme Dantas Rocha Coelho (brasileiro), diretor-geral da Transocean no Brasil
13. Michel Legrand (francês), gerente-geral da Transocean no Brasil
14. Gary Marcel Slaney (canadense), superintendente de offshore
15. Ian James Nacarrow (australiano), supervisor de plataforma
16. Biran Mara (inglês), sondador
17. Patrícia Maria Bacchin Pradal (brasileira), gerente de desenvolvimento de negócios e relações governamentais da Chevron
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Brasil/Chevron é notificada pelo Ibama sobre novo vazamento
16 março 2012, Agência Estado
A Chevron foi notificada hoje pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) a apresentar informações detalhadas sobre as ações mitigadoras do impacto ambiental causado pelo novo vazamento no Campo de Frade, no Rio de Janeiro. A empresa tem até o próximo dia 20 para atender a notificação. Está prevista para o dia 21 uma reunião entre técnicos do Ibama, da Marinha e Agência Nacional do Petróleo (ANP) para uma avaliação conjunta.
Na última terça-feira, a Chevron encaminhou ao Ibama um "Comunicado Inicial de Incidente", conforme determina a Lei do Óleo (Lei 9966/00). No documento, informava que à 0h do dia 13 foram identificados três pontos de afloramento localizados a três mil metros a leste do poço onde ocorreu o vazamento de novembro do ano passado. Em sobrevoo realizado no dia 14 de março, foram observadas pequenas bolhas de óleo na área, informou o Ibama. A Chevron adotou as seguintes providências quanto à proteção do meio ambiente: dispersão mecânica e instalação de três pequenos sistemas de contenção subaquáticos na nova fissura para contenção do óleo.
A Chevron, que não estava autorizada a perfurar novos poços nem injetar água no Campo de Frade desde o último acidente, informou ao Ibama que solicitou à ANP a suspensão temporária das operações de produção de petróleo no campo. O Ibama continua investigando a origem do óleo que aflorou na superfície.
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