quarta-feira, 18 de junho de 2008

Cabo Verde/Cerca 59% da população tem menos de 25 anos

Praia, 18 junho 2008 – A maioria dos cerca de 450 mil habitantes de Cabo Verde (59 porcento) é constituída por jovens com menos de 25 anos, soube-se terça-feira de fonte do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) na Praia.

Um estudo do INE, denominado Questionário Unificado de Indicadores Básicos de Bem-estar de Cabo Verde (QUIBB-CV), confirma também que em termos demográficos a população cabo-verdiana continua a ser maioritariamente feminina (52 porcento de mulheres contra 48 porcento de homens).

No que diz respeito aos agregados familiares, o QUIBB-CV, realizado entre Novembro de 2007 e Janeiro de 2008, indica que 45 porcento deles são chefiados por mulheres, sendo esta percentagem de 50 porcento no meio rural.

Constatou-se também que a maioria dos agregados cabo-verdianos (40 porcento) é do tipo conjugal nuclear (constituído pelo casal e pelos filhos) e 37 porcento monoparental (formado por um dos progenitores e filhos).

Contudo, verifica-se que enquanto os homens chefiam na sua grande maioria agregados do tipo conjugais nucleares (61 porcento), as mulheres chefiam agregados do tipo monoparentais (68 porcento).

No que diz respeito à educação, o estudo indica que o arquipélago regista uma elevada cobertura escolar e cerca de 96 porcento dos jovens entre os 15 e os 24 anos sabem ler e escrever, sem discrepâncias significativas quer a nível do meio de residência quer entre os sexos.

Cerca de 88 porcento da população com 4 anos ou mais já frequentou alguma vez um estabelecimento de ensino, dos quais 5 porcento frequentou ou estava a frequentar o pré-escolar, 3 porcento a alfabetização, 52 porcento o nível básico, 36 porcento o nível secundário e 4 porcento o nível médio ou superior.

Em 2007, a taxa de alfabetização em Cabo Verde era de 80 porcento, sendo 85 por cento no meio urbano e 72 porcento no meio rural.

Comparativamente ao sexo, entre os homens a taxa de alfabetização continua superior (67 porcento) em relação à das mulheres (73 porcento). (AngolaPress)

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