30 abril
2012/Rádio Moçambique http://www.rm.co.mz
Técnicos do Programa de Alfabetização e Recuperação do Atraso Escolar e da Associação Angolana para a Educação de Adultos (AAEA) estão, desde o dia 23 deste mês, em Moçambique, onde partilham experiências sobre o processo de alfabetização feminina em Angola e Moçambique.
A troca de experiências entre técnicos dos dois países de expressão portuguesa na África Austral está inserida num programa de alfabetização das mulheres em Angola e Moçambique, denominado Felitamo, financiado pela União Europeia e pela DVV internacional.
Os especialistas angolanos participam em encontros com técnicos da Direcção Nacional de Alfabetização e Educação de adultos (DINAEA), com quem analisam, entre outros assuntos, as oportunidades e barreiras na implementação de projectos ligados à alfabetização feminina nos dois países.
A coordenadora nacional do projecto Felitamo em Angola, Arlete Chicomo Lucas, considerou a partilha de experiências uma oportunidade de identificar os métodos e modalidades viáveis que possam proporcionar a sustentabilidade dos projectos iniciados por intermédio de doações internacionais.
Arlete Chicomo Lucas mencionou o lançamento do Programa de Alfabetização Inclusiva, financiado pela Handicap International, que em Moçambique vai atender pessoas com deficiências, e o envolvimento das famílias no processo de alfabetização como grandes iniciativas que Angola pode copiar.
O director nacional para a Alfabetização e Ensino de Adultos (DINAEA) de Moçambique, Laurindo Rafael Nhacune, defendeu a necessidade de Angola e o seu país partilharem experiências, sobretudo na formação de alfabetizadores, e adiantou que estão em funcionamento cinco institutos médios ligados a esta área.
Para Laurindo Nhacune, Moçambique marcou deu significativos na luta contra o analfabetismo, graças aos esforços conjugados entre várias instituições, com destaque para a Universidade Eduardo Mondlane, que mostrou interesse em formar técnicos superiores nesta área até ao grau de mestrado.
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