Comentando o facto de 25% dos portugueses viver em risco de pobreza, D. Januário Torgal Ferreira afirmou que “ há dinheiro para muito disparate e para muita injustiça”. Salientando que “a questão social é vista no país como a malga de sopa, como uma solidariedade ultrajante”, declarou ainda que se sente “desassossegado”, porque está a assistir “ao rigor do corte e da insensibilidade”.
(FOTO/“O Bispo das Forças Armadas que não se deixa iludir pela “lamúria” de que não há dinheiro, porque “há dinheiro para muito disparate e para muita injustiça”)
D. Januário Torgal Ferreira declarou à TSF que o facto de um em cada quatro dos portugueses viver em risco de pobreza e exclusão social é “uma tragédia nacional”.
O Bispo das Forças Armadas que não se deixa iludir pela “lamúria” de que não há dinheiro, porque “há dinheiro para muito disparate e para muita injustiça”. Acrescentando que é por aí que começa a sentir “um certo odor a esse incêndio que antecede quedas de regime” e que não se admiraria se “ de escombro em escombro este Governo pudesse ter as horas contadas”.
Sublinhando que “só se fala de pobres” em alturas de eleições, o bispo disse que “queria ver o orçamento a dar o primeiro lugar aos pobres”.
Referindo que muita gente lhe pergunta se não teme que haja desordem social, D. Januário diz que não gostaria, mas salienta que “quem semeia ventos colhe tempestades, quem semeia injustiças não terá paz”.
Questionando se “será pieguice dizer isto”, D. Januário declarou ainda: “eu sinto-me desassossegado porque vejo a instabilidade da miséria dos pobres e de vidas terríveis, mas o que eu estou a assistir é ao rigor do corte e ao rigor da insensibilidade”.
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