Angola/Ministros da Comissão do Golfo da Guiné reúnem-se em Luanda

Luanda, 18 janeiro 2008 - Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Comissão do Golfo da Guiné vão reunir-se em Luanda, de 22 a 24 deste mês, para aprovar os principais documentos da organização, com destaque para o organigrama, orçamento para 2008 e a quotização dos estados membros.
Esta informação foi prestada hoje, quinta-feira, na capital angolana, pelo secretário executivo da organização, Carlos Bragança Gomes, durante uma conferência de imprensa.
Segundo Carlos Bragança, o objectivo da reunião do Conselho de Ministros é de aprovar os principais documentos reguladores da agremiação, designadamente as regras de procedimento, o orçamento para o ano de 2008, organigrama da instituição e a contribuição dos estados membros.
De acordo com o secretário executivo da organização, os membros vão igualmente debruçar-se sobre os custos e o local para a construção da sede definitiva da comissão do Golfo da Guiné.
Outro dos objectivos dessa reunião é preparar a documentação para a próxima cimeira de Chefes de Estado e de Governo, a ter lugar ainda este ano.
O responsável da organização disse ainda que o governo angolano disponibilizou os fundos necessários para garantir o primeiro ano de funcionamento da comissão, assim como cedeu as instalações provisórias e algum pessoal técnico para esta fase inicial. No total 30 pessoas trabalham na actual sede do Golfo da Guiné.
Entretanto, o encontro ministerial será antecedido de uma reunião de peritos dos oito estados membros. Os trabalhos vão decorrer no Centro de Conferências do Talatona, em Luanda.
A Comissão do Golfo da Guiné foi criada na Cimeira dos Chefes de Estado dos países desta região, rica em hidrocarbonetos, realizada em Outubro de 2006, em Libreville, Gabão.
Com sede em Luanda, ela começou a funcionar a partir de 11 de Abril de 2007, data em que o Governo angolano entregou, formalmente, o acordo-sede que vai reger as relações entre Angola e esta organização regional, voltada para a cooperação e prevenção de conflitos no domínio dos petróleos.
Integrada por Angola, Nigéria, Camarões, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Gabão, República do Congo e pela República Democrática do Congo, a Comissão do Golfo da Guiné surgiu da necessidade de se promover a estabilidade nesta zona rica em recursos naturais, de que sobressai o petróleo. (AngolaPress)